
INTRODUÇÃO
Aqueles que leram minha avaliação do JH13Pro sabem que morro de amores por ele. Possivelmente, se eu fosse escolher apenas um fone para levar para uma ilha deserta, seria ele. Não é que seja o melhor fone que já ouvi – o fato é que não há absolutamente nada que ele não faça excepcionalmente bem. É um verdadeiro camaleão, podendo ser incrivelmente doce e melódico numa música e, na próxima, te dar um verdadeiro soco nos ouvidos. Mas não é como o HiFiMAN HE500, sobre o qual falei na minha última avaliação. Enquanto o full-size sempre te deixa consciente de que há muita força por baixo da sua suavidade, o IEM te pega de surpresa.
Fora um pequeno problema nos agudos – aquele sobre o qual frequentemente falo –, e a incapacidade natural de intra-auriculares de tirar os sons da cabeça do ouvinte, na minha opinião o JH13Pro não tem defeitos. Esse fone nunca falha em surpreender.
Tenho aqui, em minhas mãos, a versão de demonstração de um outro custom, o Unique Melody Merlin. A briga vai ser boa. O objetivo aqui não é fazer um comparativo per se, mas sim uma avaliação. Porém, ao redigi-la, vi que referências ao JH13Pro são inevitáveis.
Como disse numa postagem recente, a Unique Melody é uma fabricante de fones customizados chinesa, que recentemente ganhou um representante no Brasil – meu grande amigo Filipe Nogueira (mas não se preocupem que meu compromisso com o leitor é grande, e a palavra jabá não consta no meu dicionário).
Veja que o Merlin não é o topo de linha da marca e, em teoria, ele não foi feito para competir com o JH13. No caso da JH Audio, temos o sistema JH-3A como o flagship, assim como o PP6 no caso da UM. A seguir, há o JH13 e JH16 em conjunto – são sabores diferentes, o 13 é neutro e o 16 feito para ser bass heavy. Já no caso da UM, temos o Miracle competindo com o JH13. A quantidade de alto-falantes é a mesma, seis por ouvido, e a ideia é ter um monitor intra-auricular perfeitamente neutro.
Na linha, o Merlin se situa logo após o Miracle. Porém, assim como no caso do JH16, o objetivo é ter um fone mais divertido, com mais pegada nas frequências mais baixas, mas eles o fazem de maneiras distintas. No JH16, há quatro armaduras balanceadas para os graves, enquanto o Merlin lida com essa faixa de frequências com um alto-falante dinâmico. Consequentemente, ele é consideravelmente mais barato que os modelos de topo da JH Audio – custa US$800,00, versus US$1099,00 para o JH13 e US$1150,00 para o JH16. Portanto, o Merlin, apesar de estar mais indicado para brigar com o JH16, na verdade é consideravelmente mais barato que os dois.
ASPECTOS FÍSICOS
E não pense que a economia vem numa qualidade de construção inferior: muito pelo contrário. Já vi um Miracle e fiquei impressionado com o esmero no pacote e no acabamento. Não posso comentar muito sobre o Merlin porque é um demo, portanto só acompanha uma caixinha bem simples para transporte. Porém, na própria peça não há pedaços com pouco lixamento – ao contrário do meu JH13 – e ele possui um discreto logo metalizado da marca, muitíssimo bem colocado e acabado, na faceplate. Bem melhor do que os artworks que costumo ver da JH Audio.
O cabo, em compensação, parece menos bem acabado que o da competidora. Alguns lugares possuem manchas brancas, e a espiral tem algumas falhas. A pintura dele também parece ser menos sofisticada: é mais grossa e menos regular.
O SOM
Não há porque fazer mistério: quando coloquei o Merlin, não senti falta de nada. E se gosto do JH13Pro como gosto… bom, tirem suas próprias conclusões.
São muito parecidos. É o terceiro custom que ouço – já ouvi também um JH5 universal, e parece que algumas características se preservam neles; características que, por razões que desconheço, não encontro em intra-auriculares universais. Porém, o Merlin se parece mais com o JH13 do que o JH5.
A primeira impressão é de mais energia, com graves mais encorpados e presentes, e médios e agudos mais para a frente. É como se houvesse mais vigor em todas as faixas de frequência. É sensacional.
A começar pelos graves: alto-falantes dinâmicos costumam ter mais desenvoltura na reprodução dos graves, e essa diferença é notada aqui. Nessa faixa de frequência, com o iPod Classic, o Merlin tem mais atividade que o JH13 (entrando no território do HE500), mas o interessante é que não parece haver qualquer perda de definição. É simplesmente mais do mesmo, mas com uma adição de “gordura” sensacional. São graves gordos, como os do EX1000, e fogem da secura que atinge armaduras balanceadas. Eles têm massa, textura. Sem dúvida alguma passam do ponto da neutralidade, e estão mais contentes em criar uma eufonia intencional, mas é curioso como essa atividade incrementada nos graves não interfere em nada nos médios e agudos.
É muito comum que um boost seja feito em frequências erradas. Muitos fones com graves incrementados cometem o erro de aumentar os médio-graves, que dão uma sensação de maior punch, mas perdem a visceralidade dos sub-graves reais e, frequentemente, o resultado é uma interferência nas outras faixas de frequência. Aqui, encontrei simplesmente o bass boost mais bem executado que já ouvi. Há um claro incremento, mas é muitíssimo bem colocado e só amplia a personalidade divertida do fone.
O que acontece é muito simples: baixo e bateria ganham vida. Simplesmente não há anomalias timbrísticas nos instrumentos, e essa habilidade é parecida com a do Grado HP1000 nos médios – ele consegue trazer especificamente vozes, guitarras e pianos para a frente, como se os tivesse selecionando na banda e colocado um passo à frente. Isso é realizado sem alterar a percepção de um bom equilíbrio tonal e de uma renderização consequentemente realística do timbre dos instrumentos. O Merlin faz exatamente a mesma coisa, mas com os instrumentos mais graves.
Na faixa de abertura White Trash Millionaire, do grupo Black Stone Cherry, ou na What If, do Creed, a porrada nos ouvidos só pode ser descrita como violenta. Todo o vigor que torna (tornava?) o JH13Pro o melhor fone para rock que eu já havia escutado é simplesmente mais forte aqui – não há dúvidas. Porém, uma nota: a diferença é muito evidente quando ligo os dois fones diretamente na saída do iPod. Mas, ao colocar o ALO RX MKIII-B, a diferença diminui. O amplificador injeta uma boa dose de vida no JH13Pro, e aproxima os dois no resultado. Este acaba ganhando muita força nas frequências mais baixas, que ficam mais volumosas que no Merlin, mas com menos punch. Acabo preferindo o resultado do UM com o iPod, e o JH13Pro com o ALO.
De toda forma, essa porrada não é um feito exclusivo dos graves. Os médios também têm um vigor invejável, e são capazes de transmitir muita energia. Eles são um pouco para a frente em relação ao JH13Pro, o que faz guitarras ganharem mais vida. O problema é que eles são também mais abertos, então se aparentam ganhar mais detalhamento, também apresentam maior granulação e uma consequente perda de refinamento. O JH13Pro tem essa região mais contida e mais bem integrada no espectro se a prioridade for uma apresentação mais neutra e de certa forma suave. O Merlin levanta as frequências mais altas nos médios, e tem uma personalidade mais clara e transparente, enquanto o JH13Pro é consideravelmente mais escuro. Essa região mais feliz pode ser muito bem-vinda, trazendo vigor e transparência, mas em algumas músicas de metal não muito bem gravadas (I Remember do Disturbed me vem à cabeça), por exemplo, o resultado pode acabar ficando um pouco desagradável. É muito mais “na cara”, o que pode cansar, principalmente em volumes elevados.
De toda forma, essa energia é viciante. Música eletrônica e rock/metal são os mais beneficiados. Curiosamente, o resultado com jazz também é excelente. Nesse caso, essa personalidade mais agressiva nos médios acaba tomando outro rumo, e dá mais atenção aos vocais, pianos e cordas, e o resultado é interessantíssimo e muito agradável. Acabo não sentindo falta da suavidade do JH13Pro, porque ela é substituída por uma maior dose de transparência e, se perde calor, ganha intimidade.
No entanto, o palco sonoro acaba ficando em desvantagem. Os médios mais distantes do IEM da JH Audio acabam gerando uma maior espacialidade. Veja que nenhum dos dois apresenta o palco de um supra aural, algo que é geralmente impossível para intra-auriculares. Mas, nesse quesito, o Merlin sai em desvantagem. No entanto, essa questão só é um problema quando estamos falando de gêneros mais calmos, e, ainda que eu tenha encontrado virtudes muito evidentes aqui, sei que ele não foi feito para isso. Nos estilos mais energéticos, essa relativa falta de espacialidade pode ser muito bem-vinda.
Nos agudos, os dois fones se aproximam: nas vantagens e nos defeitos. O Merlin parece ter um pouco mais de atividade nessa faixa, mas é um incremento muito suave. Arrisco dizer que ele também tem um pouco mais de corpo nessa região, o que de certa forma ajuda no timbre. Mas de maneira geral, ele ainda é algo estranho (assim como no seu competidor), já que é brilhoso e ainda carece de muito corpo para compor o que chamo de agudos realistas. É aquela onomatopéia que usei no JH13Pro: pratos, que deveriam fazer “chuá” fazem “chuí”. São finos e granulados. Não estraga o fone, longe disso, só não é exatamente como eu gostaria.
Mas veja que, como eu já disse algumas vezes, considero incrivelmente difícil achar um fone que me apresente agudos realistas – não consigo pensar em mais de 4. Portanto, não encare isso como um defeito sério do Merlin. É um defeito, mas um que assola 95% dos fones que já ouvi. E, ainda assim, a situação é melhor que no JH13Pro, que tem pratos de bateria ainda mais finos. O Merlin tem mais corpo nas regiões um pouco mais baixas dos agudos, o que é, na minha opinião, uma adição muito agradável e compõe agudos mais satisfatórios.
CONCLUSÕES
O Unique Melody Merlin definitivamente cumpre sua proposta. É um fone extremamente divertido: os graves são espetaculares, os médios agressivos (no melhor dos sentidos) e toda a sensação de energia que ele provê é viciante.
E não para por aí, porque vi que ele também sabe trabalhar com o calmo e com o relaxante. Mas, nesse caso, na minha opinião não há como negar a superioridade do JH13Pro, que é simplesmente mais suave. A questão, porém, é que essa comparação é um injusta. Se eu fosse escolher apenas um fone, escolheria o JH Audio, porque ele está totalmente no meio termo entre o doce e o agressivo, podendo assumir qualquer uma das duas personalidades. O Merlin não foi feito para isso – esse é o papel do Miracle –, foi feito para empolgar, e com os gêneros certos, ele definitivamente consegue superar o JH13Pro.
Não podemos nos esquecer, também, a diferença de US$300 que os separa, e estamos falando de fones que são parecidos. Já tive a oportunidade de ouvir diversos fones nessa minha jornada, e esses dois são o que considero próximos.
Portanto, apesar de no final das contas ficar mais satisfeito com o JH13Pro por suas capacidades camaleônicas, essa é uma questão de preferência por um posicionamento, e seria perfeitamente possível que eu acabasse preferindo o Miracle ao JH. E, ainda assim, ouvir a proeza do Merlin na hora de botar um prédio abaixo com tanto vigor e força é uma experiência da qual eu sentiria falta. Se o JH13Pro está no meio, com energia à esquerda e relaxamento à direita, o Merlin está bem mais para a esquerda.
Talvez o JH13Pro tenha perdido o título de o melhor fone que já ouvi para rock. O UM Merlin é seu irmão que tomou uma injeção de joie de vivre no berço. O evil twin.
Especificações Técnicas
Unique Melody Merlin – US$799,00 (+ custo do pré-molde)
- Intra-auricular customizado híbrido: duas armaduras balanceadas para agudos, duas para médios e diafragma dinâmico único para graves, com saída em dois dutos e com crossover de três vias.
- Sensibilidade (1 mW): 108 dB SPL/V
- Impedância (1kHz): 12 ohms
- Resposta de Frequências: 10 – 19,000 Hz
Equipamentos Associados:
iPod Classic, ALO Audio RX MKIII-B, iMac, Cambridge Audio DacMagic.
36 Comments
Henrique Foletto
11/11/2012 at 13:39Acabei de ler integralmente esse Review.
Tenho de dizer: Excepcional.
Estou comprando um Merlin, já fiz o pré-molde, tenho de mandar para o Filipe agora, depois é só esperar para a alegria chegar.
Acabei desistindo do ED8 por ler que ele é OnEar. Vi a facilidade que seria comprar um Custom IEM com o FIlipe, e além disso, o Merlin é muito mais portátil que o Ultrasone.
Obrigado por me deixar ainda mais feliz com o fone!
TT
12/11/2012 at 01:20Cara, novamente te digo o que falei no HTForum, o Edition 8 é OVER THE EAR.
Eu tenho o fone po, to te falando que é. On the ear = Beyer dt1350.
Mas, eu tambem recomendaria o Merlin pois o ED.8 é mais pra usar em casa. Bonito demais pra usar na rua e o Merlin isolará muito mais o som, além de ser pequeno!
abs
Abs!
Henrique Foletto
12/11/2012 at 13:51Tulio, Sobre ele ser Full-Size, acredito que seja sim, apesar de alguns lugares ainda dizem que ele é OnEar.
Mas sobre isso, sem problemas, acredito que me darei melhor com o Merlin sim, apesar disso, duvido muito que o Ultrasone dê seu máximo ( ou quase ) ligado direto num iPod.
E sim, ele é bonito demais para usar na rua!
mindtheheadphone
12/11/2012 at 20:04Obrigado, Henrique!
Pode ter certeza que vc vai ser muito feliz com o Merlin. Aliás, se não me falha a memória, ele e o Edition 8 são razoavelmente parecidos! Os dois são bem energéticos, mas como o Tulio já comentou, o UM leva vantagem na portabilidade, discrição e facilidade de amplificação. Aliás, o Ultrasone não é tão fácil quanto parece, eu tinha que botar o volume no iPod Classic no máximo! Os iPhones têm mais potência, mas com o iPod eu acho que um amplificadorzinho faria bem.
Abração!
Henrique Foletto
11/11/2012 at 13:39Acabei de ler integralmente esse Review.
Tenho de dizer: Excepcional.
Estou comprando um Merlin, já fiz o pré-molde, tenho de mandar para o Filipe agora, depois é só esperar para a alegria chegar.
Acabei desistindo do ED8 por ler que ele é OnEar. Vi a facilidade que seria comprar um Custom IEM com o FIlipe, e além disso, o Merlin é muito mais portátil que o Ultrasone.
Obrigado por me deixar ainda mais feliz com o fone!
TT
12/11/2012 at 01:20Cara, novamente te digo o que falei no HTForum, o Edition 8 é OVER THE EAR.
Eu tenho o fone po, to te falando que é. On the ear = Beyer dt1350.
Mas, eu tambem recomendaria o Merlin pois o ED.8 é mais pra usar em casa. Bonito demais pra usar na rua e o Merlin isolará muito mais o som, além de ser pequeno!
abs
Abs!
Henrique Foletto
12/11/2012 at 13:51Tulio, Sobre ele ser Full-Size, acredito que seja sim, apesar de alguns lugares ainda dizem que ele é OnEar.
Mas sobre isso, sem problemas, acredito que me darei melhor com o Merlin sim, apesar disso, duvido muito que o Ultrasone dê seu máximo ( ou quase ) ligado direto num iPod.
E sim, ele é bonito demais para usar na rua!
mindtheheadphone
12/11/2012 at 20:04Obrigado, Henrique!
Pode ter certeza que vc vai ser muito feliz com o Merlin. Aliás, se não me falha a memória, ele e o Edition 8 são razoavelmente parecidos! Os dois são bem energéticos, mas como o Tulio já comentou, o UM leva vantagem na portabilidade, discrição e facilidade de amplificação. Aliás, o Ultrasone não é tão fácil quanto parece, eu tinha que botar o volume no iPod Classic no máximo! Os iPhones têm mais potência, mas com o iPod eu acho que um amplificadorzinho faria bem.
Abração!
Eric Sandes
11/11/2012 at 13:40Parabéns, Leo. Como sempre, um belo trabalho. Mas fiquei com uma dúvida: até que ponto devemos ponderar o fato de se tratar de um demo e não de um Custom? Há um tópico no Head-fi no qual o Joker afirma que o desempenho do UM Miracle demo é inferior ao do UM Miracle Custom. Abraços!
mindtheheadphone
12/11/2012 at 20:05Grande Eric! Obrigado, cara!
Sim, sua observação é muito pertinente. Dizem que de fato os demos são um pouco piores que os custom reais, mas nunca pude fazer o teste. De toda forma, imagino que a diferença seja bem pequena, mas estou só no achismo.
Um abração!
Eric Sandes
11/11/2012 at 13:40Parabéns, Leo. Como sempre, um belo trabalho. Mas fiquei com uma dúvida: até que ponto devemos ponderar o fato de se tratar de um demo e não de um Custom? Há um tópico no Head-fi no qual o Joker afirma que o desempenho do UM Miracle demo é inferior ao do UM Miracle Custom. Abraços!
mindtheheadphone
12/11/2012 at 20:05Grande Eric! Obrigado, cara!
Sim, sua observação é muito pertinente. Dizem que de fato os demos são um pouco piores que os custom reais, mas nunca pude fazer o teste. De toda forma, imagino que a diferença seja bem pequena, mas estou só no achismo.
Um abração!
Aloisio Melro
11/11/2012 at 15:52Como de costume, um review impecável, numa linguagem bastante acessível pra nós, pobres mortais. Gostei demais pelo fato de haver uma comparação direta com o JH13Pro, nos dando um parâmetro bastante elucidativo. A sua análise foi primordial para a certeza de minha escolha – que no caso será um Miracle, apesar dos excelentes resultados obtidos pelo Merlin. Parabéns Léo pelas excelentes impressões.
mindtheheadphone
12/11/2012 at 20:06Opa Melro, muito obrigado!
Eu também escolheria o Miracle – apesar de ter gostado muito do Merlin, gosto de um fone que saiba relaxar bem, e isso o JH13Pro faz melhor, já que é um coringa. Imagino que o Miracle se comporte da mesma forma. Mas, claro, na hora de ouvir rock, uma pancada a mais cai bem hahaha!
Abração!
Aloisio Melro
11/11/2012 at 15:52Como de costume, um review impecável, numa linguagem bastante acessível pra nós, pobres mortais. Gostei demais pelo fato de haver uma comparação direta com o JH13Pro, nos dando um parâmetro bastante elucidativo. A sua análise foi primordial para a certeza de minha escolha – que no caso será um Miracle, apesar dos excelentes resultados obtidos pelo Merlin. Parabéns Léo pelas excelentes impressões.
mindtheheadphone
12/11/2012 at 20:06Opa Melro, muito obrigado!
Eu também escolheria o Miracle – apesar de ter gostado muito do Merlin, gosto de um fone que saiba relaxar bem, e isso o JH13Pro faz melhor, já que é um coringa. Imagino que o Miracle se comporte da mesma forma. Mas, claro, na hora de ouvir rock, uma pancada a mais cai bem hahaha!
Abração!
Rafael Lopes
12/11/2012 at 09:23Parabens Leo, muito bom… Também já ouvi o Merlin demo e gostei muito, qual dos universais você colocaria como tendo um som próximo a ele (e ao JH13 já que achou parecido)?
TT
12/11/2012 at 12:01Tomo a liberdade de responder pra você com um trecho do texto dele:
“…algumas características se preservam neles (Nos custom in ears) ; características que, por razões que desconheço, não encontro em intra-auriculares universais…”
Em resumo, não dá pra comparar a qualidade. Tirando o que dizem de um FitEar togo 334 de >$1000 http://www.aloaudio.com/fitear-togo-334 , nenhum universal chega próximo de um custom.
Rafael Lopes
12/11/2012 at 15:37Amigo, isso eu já li no texto. Perguntei de um som próximo (ex: que lembra a sonoridade) não um igual ou melhor. E quanto a chegar próximo ou não, o cara que provavelmente já ouviu mais in-ear do mundo (lJokerl) colocou, numa escala de 0 a 10, apenas 0,6 de distância entre o melhor custom segundo ele(miracle) e os universais, eu considero isso muito próximo. Resumindo, gostaria da opinião do Leonardo… Abraço
mindtheheadphone
12/11/2012 at 20:19Rafael, eu concordo com o Tulio, acho que a diferença entre os customs que ouvi e os universais é realmente grande. A questão é que todos os universais de topo que ouvi têm problemas sérios, inexistentes nos customs. Por isso é muito difícil comparar, pq a sonoridade pra mim é bem diferente, e realmente superior nos customs, em todos os quesitos. Olha:
Sennheiser IE8
– pros: palco sonoro, relaxamento
– contras: velado, graves muito exagerados
Shure SE530/SE535
– pros: médios líquidos, ótimos graves
– contras: não têm agudos e palco pequeno demais
Westone UM3X
– pros: bem balanceado, relaxado
– contras: médios-graves emboladíssimos, o que gera uma anomalia timbrística bem forte
Sony EX1000
– pros: palco sonoro enorme, graves incríveis, médios espetaculares
– contras: muito brilhante, chato com amplificação, e agudos errados
Triple.fi
– pros: energético, bem balanceado
– contras: bastante granulação, palco muito fechado, e pode ser energético demais
A questão é que todos os três customs que ouvi não apresentam nenhum dos defeitos desses fones e são melhores em todos os pros! Sério, eles fazem tudo melhor. O único que faz uma coisa diferente, que os customs não fazem, é o EX1000, com o palco sonoro eufônico e difuso. De resto, não se compara. Se eu tivesse que escolher um universal que seja mais próximo deles, acho que seria o Triple.fi porque a voz parece seguir a mesma linha. Os outros são muito diferentes!
Abraço!
Rafael Lopes
12/11/2012 at 09:23Parabens Leo, muito bom… Também já ouvi o Merlin demo e gostei muito, qual dos universais você colocaria como tendo um som próximo a ele (e ao JH13 já que achou parecido)?
TT
12/11/2012 at 12:01Tomo a liberdade de responder pra você com um trecho do texto dele:
“…algumas características se preservam neles (Nos custom in ears) ; características que, por razões que desconheço, não encontro em intra-auriculares universais…”
Em resumo, não dá pra comparar a qualidade. Tirando o que dizem de um FitEar togo 334 de >$1000 http://www.aloaudio.com/fitear-togo-334 , nenhum universal chega próximo de um custom.
Rafael Lopes
12/11/2012 at 15:37Amigo, isso eu já li no texto. Perguntei de um som próximo (ex: que lembra a sonoridade) não um igual ou melhor. E quanto a chegar próximo ou não, o cara que provavelmente já ouviu mais in-ear do mundo (lJokerl) colocou, numa escala de 0 a 10, apenas 0,6 de distância entre o melhor custom segundo ele(miracle) e os universais, eu considero isso muito próximo. Resumindo, gostaria da opinião do Leonardo… Abraço
mindtheheadphone
12/11/2012 at 20:19Rafael, eu concordo com o Tulio, acho que a diferença entre os customs que ouvi e os universais é realmente grande. A questão é que todos os universais de topo que ouvi têm problemas sérios, inexistentes nos customs. Por isso é muito difícil comparar, pq a sonoridade pra mim é bem diferente, e realmente superior nos customs, em todos os quesitos. Olha:
Sennheiser IE8
– pros: palco sonoro, relaxamento
– contras: velado, graves muito exagerados
Shure SE530/SE535
– pros: médios líquidos, ótimos graves
– contras: não têm agudos e palco pequeno demais
Westone UM3X
– pros: bem balanceado, relaxado
– contras: médios-graves emboladíssimos, o que gera uma anomalia timbrística bem forte
Sony EX1000
– pros: palco sonoro enorme, graves incríveis, médios espetaculares
– contras: muito brilhante, chato com amplificação, e agudos errados
Triple.fi
– pros: energético, bem balanceado
– contras: bastante granulação, palco muito fechado, e pode ser energético demais
A questão é que todos os três customs que ouvi não apresentam nenhum dos defeitos desses fones e são melhores em todos os pros! Sério, eles fazem tudo melhor. O único que faz uma coisa diferente, que os customs não fazem, é o EX1000, com o palco sonoro eufônico e difuso. De resto, não se compara. Se eu tivesse que escolher um universal que seja mais próximo deles, acho que seria o Triple.fi porque a voz parece seguir a mesma linha. Os outros são muito diferentes!
Abraço!
Rafael Lopes
12/11/2012 at 21:50Valeu Leonardo,
Eu realmente gostei do Merlin, mas comprar um custom é muito empenho e se eu tiver que fazer o “remolde” desisto, hehe. Ta saindo uns universais maiores como o ASG-1 que talvez consigam essa caracteristica dos custom daqui a uns tempos, vou aguardar…
Abraço
TT
13/11/2012 at 16:03TOOMA! HAHAHAHA
Rafael Lopes
14/11/2012 at 22:54Ta com algum problema amigo, qual a graça? Obtive a resposta que eu queria, opiniões…
mindtheheadphone
15/11/2012 at 11:03Teiquirize, gente! 🙂
Rafael Lopes
12/11/2012 at 21:50Valeu Leonardo,
Eu realmente gostei do Merlin, mas comprar um custom é muito empenho e se eu tiver que fazer o “remolde” desisto, hehe. Ta saindo uns universais maiores como o ASG-1 que talvez consigam essa caracteristica dos custom daqui a uns tempos, vou aguardar…
Abraço
TT
13/11/2012 at 16:03TOOMA! HAHAHAHA
Rafael Lopes
14/11/2012 at 22:54Ta com algum problema amigo, qual a graça? Obtive a resposta que eu queria, opiniões…
mindtheheadphone
15/11/2012 at 11:03Teiquirize, gente! 🙂
Leonardo
01/08/2013 at 20:39Muito bacana o review, tive a oportunidade de testar um demo e concordo com tudo que você escreveu. Bom, você falou sobre os agudos realistas, quais são fones são esses, algum IEM?
mindtheheadphone
02/08/2013 at 09:38Infelizmente não! Alguns fones que renderizam agudos excepcionalmente bem são, na minha opinião, Sennheiser HD600, Ultrasone Edition 8, AKG K1000, Grado HP1000 e RS1i e Sony SA5000.
Thiago Xavier
08/12/2015 at 03:27O furo que o custom merlin tem na face dele, compromete o isolamento do fone?
Mind The Headphone
08/12/2015 at 20:27Thiago, indo de memória, não me lembro de nada muito significativo não!