
Durante uma viagem recente, tive a oportunidade de testar vários fones, e vou compartilhar meus achados aqui, divididos em duas partes – porque são muitos fones (até agora foram 38!) e porque ainda estou viajando, então ainda dá tempo de ouvir outras coisas! É uma série de “micro-avaliações”, que devem ser encaradas como breves impressões preliminares obtidas majoritariamente por audições curtas. Por isso, nada aqui deve ser encarado como definitivo! No entanto, isso não significa que o que é dito não tem seu valor. São impressões que podem nortear escolhas num primeiro momento. Aqui vão os relatos:
Sennheiser HDVD800 – US$ 1.999,95
Tive a oportunidade de ouvir o novo amplificador e DAC da Sennheiser, o HDVD800, com os fones topo de linha da marca. O amplificador era ligado a um CD player Marantz pela entrada RCA, então o DAC não estava sendo utilizado.
Sinceramente, foi a primeira vez que ouvi um HD800 e gostei. Não sei se com o HeadAmp GS-X isso se repetiria, mas o que ouvi me agradou bastante. Os graves finalmente apareceram! Tinham bastante impacto, mas pouco corpo, então o que ouvi melhorou em relação ao que já conhecia, mas não resolveu totalmente o problema. E, em algumas situações, os médio-graves sangravam um pouco nos médios. Entretanto, tenho quase certeza de que isso se deve à fonte, à gravação ou à amplificação. Certamente não vem do HD800.
Tive a mesma impressão com o HD700, mas ouvindo os dois lado a lado, deu pra ver que o HD800 é de fato muito superior. Ele aparenta preencher um espaço que parece começar entre 3ª parte superior dos médios até os médio agudos do HD700. Então os médios têm mais presença e mais corpo, enquanto no 700 são mais distantes e, por isso, o pico nos agudos fica muito mais evidente. O resultado ficou bem menos natural.
Em compensação, uma coisa que me incomodou é que o amplificador parecia um pouco leve e não tão impressionante fisicamente quanto o preço de 2 mil dólares deveria indicar.
Skullcandy Aviator – US$ 149,00
O fone pessoalmente é muito bonito (era o preto), se um pouco chamativo, e bem construído, aparentemente robusto.
Em termos de sonoridade é bem interessante, contando com uma apresentação energética mas balanceada. É evidentemente colorido, com um incremento tanto nos graves quanto numa região dos agudos, mas sem perder uma personalidade mais balanceada. É uma coloração muito diferente da dos Beats, por exemplo, já que contém alterações mas sem cruzar um limite aceitável.
Skullcandy Mix Master – US$ 299,99
Não gostei muito… também parece bem construído, e apesar de ser feito primariamente de plástico é um pouco pesado. Mas é confortável e o isolamento é bom.
Sonicamente é muito inferior ao Aviator em minha opinião, porque tem graves excessivos, médios aceitáveis mas agudos inexistentes. Essa personalidade é justificável pelo fato de o fone ser destinado à monitoração para DJs, e por isso é necessário compensar os graves do ambiente e ter agudos mais comedidos para que seja possível trabalhar em volumes muito elevados com algum conforto. Mas, para ouvir música, o Aviator me pareceu sem dúvida alguma a melhor opção, independente do preço consideravelmente menor.
Skullcandy Hesh 2 – US$ 49,99
É mais simples, claramente inferior ao Aviator e ao Mix Master, embora ainda assim competente. É feito quase totalmente de plástico, mas aparenta ser bem construído.
Sonicamente é mais colorido, apresentando mais peso nos graves do que eu gostaria. Os médios são tranquilos, apesar de congestionados, e os agudos são fracos – o Hesh 2 tem uma personalidade mais escura. De toda forma, é um fone barato que não tem como foco o balanceamento e a neutralidade. Por isso, não me agradou muito.
Bose Quiet Comfort 15 – US$ 299,95
Ainda é o fone com o melhor circuito ativo de cancelamento de ruídos do mercado. Ele é consideravelmente efetivo com frequências mais baixas, que parecem ser completamente cortadas. Isso é muitíssimo bem-vindo num avião, trem ou ônibus, por exemplo. O problema é que esse circuito cria uma estranha sensação de pressão que me incomoda bastante. Fora isso, é um fone fisicamente confortável.
A sonoridade é interessante, mas decididamente colorida. Na minha opinião, é o estereótipo do que chamo uma sonoridade “Hi-Fi”: colorida mas competente, feita para agradar a todos com um equilíbrio tonal levemente incrementado em graves e agudos, sem maiores preocupações com palco sonoro, transparência ou detalhamento. Dentro desses objetivos, é uma excelente opção
Sennheiser Momentum – US$ 349,95
Bem interessante. Fisicamente é muito bem resolvido: bonito, confortável e com ótimo isolamento.
Apresenta o típico boost nos graves de fones dessa categoria, o que me incomoda se eu estiver num ambiente silencioso e não precisar dessa compensação. No entanto, ela é bem vinda em lugares barulhentos porque sobrepõe o ruído ambiente e assim o fone é capaz de entregar uma bela performance em situações impróprias. Médios e agudos neutros, relaxados e delicados – típico house-sound da Sennheiser.
Harman Kardon Classic – US$ 199,95
Fisicamente diferente, muito bonito mas um pouco estranho. É bem construído e confortável, mas os cups são muito pesados e, por isso, parece que a durabilidade pode acabar não sendo das melhores – afinal, o estresse no headband será significativo. Aliás, o headband não possui ajuste de altura e já ficou bem justo em mim, que não tenho uma cabeça grande.
Sonoramente, mantém os graves incrementados dos concorrentes, mas os médios são recuados e congestionados. Não possui, na minha opinião, a competência, dos melhores portáteis concorrentes.
Sony MDR-1R – US$ 199,00
Certamente um dos fones mais bonitos entre os que testei – com aquele cool-factor high-tech japonês – e também um dos mais bem construídos. É feito primariamente de metal e o couro do headband e dos pads parece ser de altíssima qualidade. É também muito confortável.
Em termos de sonoridade, é um fone balanceado, relativamente neutro, mas com uma característica anasalada um pouco forte. Em minha curta audição, simplesmente não chamou atenção e não encantou. Isso pode ser encarado como um defeito ou uma qualidade… precisaria de uma audição mais detalhada para formar uma opinião mais consistente. Porém, vale dizer que ouvi ao lado do Skullcandy Aviator, altamente energético, o que pode ter influenciado minha opinião a seu respeito já que, nessa comparação, o contraste é muito evidente.
Monster Inspiration Titanium US$ 299,95
Faz parte da primeira linha da Monster após a separação da marca Beats, e por isso representa um marco importantíssimo na história da empresa. Agora, não há mais a ditadura da Beats, e a Monster passou a ter mais liberdade em suas criações. O objetivo com o Inspiration, aparentemente, era fazer um topo de linha que agradasse tanto a audiófilos quanto a consumidores comuns.
Acredito que em grande parte o objetivo foi atingido. Gostei do que ouvi, apesar do boost forte nos graves – mais uma vez justificável diante do objetivo de ser um portátil. É, na minha opinião, muito superior aos Beats.
Fisicamente é bem impressionante. Além de bonito, me parece excepcionalmente bem construído, apresentando majoritariamente couro e metal. Consequentemente é pesado, mas confortável e com um ótimo isolamento de ruídos externos.
Monster Diamond Tears – US$ 299,95
Sim… coloquei isso nos ouvidos.
Faz parte da mesma linha do Inspiration, mas claramente com um target diferente – o consumidor que quer estilo (apesar de duvidoso, convenhamos) em primeiro lugar. Fisicamente é estranhíssimo, mas traz apelo ao público jovem feminino. É bem construído e confortável, apesar de um pouco pesado. Devido às protuberâncias laterais, não traz muita segurança no fit e parece que pode cair com movimentos mais bruscos. Sonoramente, não encantou. Forte ênfase nos graves com médios e agudos abaixo do esperado pelo preço.
SMS Street – US$ 299,95
Concorrente dos Beats, feito em conjunto com o rapper 50 Cent.
Terrível. O comum quando ouvimos fones com médios recuados é sentir que eles estão para trás, mais baixos em termos de volume. No SMS, há uma estranhíssima sensação de que os médios estão sendo comprimidos horizontalmente pelos graves e agudos, que parecem estar tentando roubar seu lugar. Nunca ouvi nada parecido, mas é como se ele apresentasse apenas uma faixa muito curta das frequências médias.
Fisicamente também desapontou. Me pareceu mal construído, pouco sólido, com plásticos que rangiam com alguns movimentos.
Sennheiser HD429 – US$ 77,00
Ouvi logo depois de testar os Monster Diamond Tears e Inspiration e Beats Mixr e Executive. Foi como ar fresco! Apesar de ter gostado do Inspiration, é um fone colorido, e o Sennheiser, diante de todos os outros, mesmo custando uma fração do preço, pareceu simplesmente colocar tudo no lugar – mesmo com alguns pequenos defeitos (justificáveis em sua categoria). Muito mais balanceado, com uma apresentação doce, correta e coesa. Bom equilíbrio tonal.
Fisicamente, porém, é muito simples e a diferença diante dos outros é enorme. Há apenas plástico numa construção exageradamente simples e aparentemente barata. Entretanto, é confortável.
Sony MDR-V55 – US$ 69,99
Também ouvi junto ao Sennheiser, e não encantou.
Não é que seja ruim, só não é tão bom quanto o HD449. Apesar de estar num patamar de preço muito semelhante, tem uma sonoridade que aparenta ser de um fone menos sofisticado: grande coloração nos médios, graves presentes mas sem muitas competências e agudos medíocres.
Fisicamente, porém, apresenta os mesmos problemas do alemão. Não vejo qualquer motivo para escolher o V55 frente ao HD449.
Monster Beats by Dr. Dre Pro – US$ 399,95
Melhor do que imaginava, mas ainda não gosto, principalmente quando considero o preço. Fisicamente ele é bonito, excepcionalmente bem construído, com bastante metal e couro, e confortável, com ótimo isolamento. Só é um pouco pesado.
O som é muito puxado para os graves, obviamente, e há uma estranha distância nos médios, não sei descrever. Não é que eles estejam para trás. É como se houvesse um efeito de reverberação colocado para surprir falta de palco e transparência. É bem estranho. Se fosse um fone de 100 ou 150 dólares acho que consideraria uma boa compra, mas por 400… não.
De qualquer forma, há um detalhe nele que achei fantástico: há duas entradas para o cabo, uma em cada lado, mas só uma delas (detectada automaticamente quando o sinal entra) é a entrada. A outra passa a ser uma saída onde outros fones podem ser plugados, para que outra pessoa possa ouvir junto com você. Na minha opinião é uma ideia muito legal.
Monster Beats by Dr. Dre Studio – US$ 229,90
Estúdio? Que estúdio? Me pergunto como é que isso conseguiu vender tanto. Fisicamente é aquele festival de plástico, com algum estilo, mas nada impressionante.
Em termos de som, tudo é totalmente encoberto, os médio-graves são fortemente exagerados e ficam em cima de tudo, há apenas uma alusão à região média, que está a uma vasta distância de todo o resto do espectro, e para completar há apenas um vestígio dos agudos, que parecem um triângulo a distância. Absolutamente sofrível, é uma sonoridade totalmente nebulosa que parece mostrar apenas 20% da música. Bem diferente do “ouça o que o artista quis” que a marca promove.
Beats by Dr. Dre Mixr – US$ 249,00
Não esperava muito dos Beats pós Monster e… bem, não encontrei muito. O fone é realmente bonito, muito bem construído, feito com bons materiais, e confortável. Ainda é um pouco chamativo, mas o progresso em termos de qualidade de construção e acabamento com relação à era Monster é bem evidente.
Porém, a qualidade de som está muito aquém do preço. Os graves são exagerados, como é de se esperar, e os médios são distantes e possuem um desagradável efeito de eco, de alguma forma. Os agudos, para piorar, são uma bagunça, sem qualquer resquício de definição.
Beats by Dr. Dre Executive – US$ 299,95
Não é muito diferente do Mixr. A qualidade de construção é superior, e ele usa majoritariamente metal e couro. É notavelmente mais discreto que os outros modelos da linha, e fica evidente que o público alvo não são mais os jovens, mas sim usuários mais velhos que geralmente teriam que recorrer a marcas como B&W ou Bose. É um fone esteticamente mais maduro que os outros da linha, e na minha opinião muito bonito.
Entretanto, os problemas na qualidade de som são basicamente os mesmos do Mixr: graves exacerbados, médios medíocres (dá até para fazer um trocadilho), sem qualquer capacidade de resolução ou transparência, e agudos muito mal apresentados.
Urbanears Plattan – US$ 49,99
São quase tão onipresentes quanto os Beats, mas sem o apelo mais chamativo. São fones simples, casuais e bonitos, que já fazem sucesso há um bom tempo. Possuem bastante estilo na minha opinião, mas o que interessa é saber se sonicamente os elogios se mantém.
Não achei ruim pelo preço, e no equilíbrio tonal a relação entre os médios e os agudos é boa, mas os graves são excessivos. Como resultado a apresentação é pesada e congestionada.
Motörheadphone Iron Fist e Motorizer – US$ 99,00 e US$ 129,00
Não esperava muito, mas me surpreendi – achei excelente! Esteticamente me rendeu boas risadas (é um tanto ridículo, faz o estilo motoqueiro heavy-metal americano) apesar de ser bem construído e bem robusto. Ele realmente parece ser feito de aço.
Mas encontrei um excelente equilíbrio tonal, com graves mais fortes mas sem encobrir outras faixas de frequência, excelentes médios e bons agudos, mas que sibilavam um pouco. Fora isso, aprovado. É uma assinatura bem energética, que me lembra um pouco os fones da Grado, de fato excelente para rock.
O Motorizer é parecido com o Iron Fist, tanto fisicamente quanto sonicamente. Mas achei que o Motorizer tinha uma quantidade ligeiramente menor de graves, o que é bom, e médios talvez um pouco ocos, o que não é. Também gostei muito. Não levava fé na marca, mas fui positivamente surpreendido.
Sennheiser HD202 – US$ 35,00
Outro excelente fone budget da Sennheiser.
Assim como o HD449 é muito simples fisicamente, mas o som compensa pelo preço. A característica anasalada é muito forte, mas há bons médios, graves fortes e presentes, com bom impacto, mas os agudos são um pouco recuados. Nada que não seja esperado para um fone tão barato.
É muito barato e a assinatura balanceada é rara nessa faixa de preço e muito bem vinda.
52 Comments
Bacana
28/07/2013 at 10:54Queria saber sua opinião em relação ao senheiser 448 e 428, achei eles com um preço bem acessível e tenho interesse em adquirir um dos dois, mas queria a opinião de um audiófilo profissional!
Bacana
28/07/2013 at 10:59Queria saber também sua opinião em relação ao VEKTR, que eu achei muito bonito inclusive, mas não tenho coragem de desembolsar tanta grana. (desculpe o flood é que eu esqueci de perguntar no primeiro comentário)
mindtheheadphone
28/07/2013 at 17:57Olá Bacana!
Hoje em dia duas coisas são claras pra mim: primeiro, toda a linha HD da Sennheiser é excelente. Se vc se identificar com a sonoridade da marca (caso da grande maioria das pessoas), não tem erro. Segundo, fone Beats não tem salvação. Vc estará sempre pagando mais pelo estilo do que pela qualidade de som. O HD448 e o HD428 vão te dar ótimos resultados, mas se quiser desenbolsar o valor do VEKTR num fone decente de qualidade, vai obter retorno.
Um abraço
Bacana
28/07/2013 at 23:06Obrigado pelo reply, pelo visto o HD448 e o HD428 representam um bom custo beneficio no geral e até apresentam um ótimo design (da pra sair na rua com eles (não no Brasil)), vou me decidir e qualquer coisa eu volto aqui no MTH para perguntar mais ;).
mindtheheadphone
29/07/2013 at 07:46Boa sorte na escolha!
Um abraço
Roberto
28/07/2013 at 13:11Legal! Um colega meu disse que pensava em comprar um Beats pra ele e eu falei: Tu nem é louco rapaz, quando for comprar me avisa que eu acho um fone bom para seus gosto musical, mas ele é meio dessas pessoas que ligam e muito para estilo e você sabe né, só porque ele disse que o Beats é o fone do momento ele quer também.
mindtheheadphone
28/07/2013 at 17:59É complicado… assim, nada errado em alguém gostar do Beats. Não sou ninguém pra dizer do que as pessoas têm que gostar. Nem todo mundo liga muito pra qualidade de som, então desde que seja algo minimamente decente, já está bom. Se a pessoa quer só estilo e gosta do Beats, ok, ótimo pra ela, que vai ter um produto que entrega exatamente o que ela procura e fim de papo.
O que é difícil de aceitar é que achem que os Beats são fones que oferecem boa qualidade de som e estão entre os melhores do mercado. Isso pra mim é que é inaceitável!
Giuliano
28/07/2013 at 21:18Você teve alguma surpresa em algum fone, por exemplo “Nossa, isso é realmente bom?”.
E uma curiosidade, você tem algum fone que considere um ótimo CxB pelo som que entregue?
Quando vc falou do Sennheiser HD429, me deu a impressão que os outros fones CAROS realmente o que empurra é a marca.
mindtheheadphone
28/07/2013 at 22:22Hmmm… pergunta difícil!
Interpreto me surpreender de duas formas: ou por ser algo excepcional, que oferece algo que nunca ouvi antes, ou por ser um fone muito competente comparado a outros em sua faixa de preço.
Nada que ouvi me deixou surpreso no primeiro sentido, porque todos eram fones mid-fi – exceto HD700 e HD800, mas esses eu já conhecia bem. Já tive a oportunidade de ouvir muita coisa, e com o tempo fica mais difícil se surpreender nesse sentido, principalmente com fones mais comuns.
Mas me surpreender no segundo sentido, sim! Primeiro teve o Skullcandy Aviator, não porque seja um fone espetacular, mas porque é um Skullcandy que gostei hahaha! E vi que dá pra achar no Amazon por até 80 dólares, o que é um excelente CxB. Os Motorhead também foram por aí. Não esperava nada deles, mas encontrei fones muito bons. Depois teve o AKG K550, que acabei comprando, os Shure SRH840 SRH940, e os Sennheisers HD598, HD558 e HD518. Foi numa seção que ouvi vários Denons da linha nova e vários Ultrasones. Tanto os Shure quanto os Sennheisers e o AKG me deram uma sensação de conforto, como se eu estivesse finalmente ouvindo, dentre todos esses outros, fones que me apresentam tudo “no lugar” por causa do ótimo equilíbrio tonal, sem colorações mais fortes. Eram muito mais naturais e, por isso, confortáveis de se ouvir. Era uma sensação de alívio.
O HD449 também foi assim, porque foi quando ouvi vários dos Beats novos. Perto deles, foi ar fresco, porque também mostrou tudo muito correto e coeso. Ele tem defeitos, claro, mas pra mim o mais importante é o equilíbrio tonal – e isso ele faz certo, ao contrário dos Beats. E custando uma fração do preço então…
Considero todos esses excelentes CxB, são ótimos fones. Mas sobre os outros fones serem caros, não é tão simples, o HD800 por exemplo é caríssimo mas vale o que custa, vc não está pagando pela marca. No caso da Beats sim, mas em marcas sérias essa não costuma ser a situação. O negócio, porém, é que muitos dos fones que testei não têm como target o mercado audiófilo, e sim o consumidor comum. Por isso, há mais preocupação com eufonia do que com neutralidade. O HD429 não é um fone definitivo, a questão é que ele é muito bom pelo que custa, não faz milagres. Fones mais sofisticados mais sérios (de marcas sérias) costumam ter uma qualidade de som concorrente! Não é que a diferença de qualidade seja proporcional ao preço, afinal há a lei dos diminishing returns, mas enfim! Os outros modelos da linha HD são sim proporcionalmente superiores ao HD429 🙂
N. Murta
29/07/2013 at 16:42Ansioso pela segunda parte desses mini reviews. Parabens.
Atualmente tenho um hd449 e ele é bem isso que você descreve, otimo equilibrio tonal. Tem defeitos, mas no geral é bastante correto. Nao me arrependo de ter feito o investimento.
Estou pensando em fazer um upgrade e comprar um sennheiser hd598. O que você acha deles? E em comparação com outros fones de preços parecidos?
Parabens e abraços
mindtheheadphone
29/07/2013 at 18:49Muito obrigado!
Vou postar em breve, algumas audições foram interessantes.
Acho que o Sennheiser HD598 é um belíssimo fone (está na segunda leva de avaliações), e se vc gosta do som tradicional da Sennheiser é um ótimo upgrade. Mas se der eu ainda esticaria para um HD600, de repente até usado. Outra opção numa faixa de preço parecida é o fone que acabei comprando aqui, um K550. Achei ótimo, mas é um som mais arejado e agudo, que vc talvez não goste. Continuar na linha HD da Sennheiser é um upgrade mais seguro.
Um abraço!
N. Murta
29/07/2013 at 20:03Eu tbm avaliei a possibilidade de pular para o hd600, mas surgiu uma boa oportunidade de pegar um hd598 usado. Não tem como dar um “preview” do “mini-review”?hahah
Tenho só R$600 disponíveis. E no head-fi a diferença entre o 598 e o 600 é de $100, que em R$ dá uns 220, ou 230. O HD600 é o que eu quero, o HD598 é o que eu posso.
Uma dica (interessante): recentemente ouvi o cd Sultan of Swings do Dire Straits, em um disc-man mesmo (acredite, ainda tenho e funciona melhor que meu ipod) e achei incrivel o palco sonoro que as duas ultimas musicas possuem (são gravações de um show). Não tenho acesso à bons DACs ou Amps, mas consegui um resultado mais que satisfatório como meu hd449. A transição do som lateral para o meio era um tanto bagunçada, mas existia. Enfim, talvez tenha sido só uma impressão errada minha, mas gostaria que você ouvisse essas duas faixas.
Abraços
mindtheheadphone
29/07/2013 at 21:41Ah, entendi! Bom, nesse caso vá no HD598 sem medo.
Eu achei ele parecido com o HD600, mantém o house sound da Sennheiser, sem qualquer defeito imediatamente evidente. Bem relaxado. Os graves são um pouco fortes, mas bons, e os médios são legais também, mas são meio que mais puxados pra baixo, faltando um pouquinho de arejamento. Fisicamente é ótimo, muito bonito, bem acabado e confortável!
E obrigado pela dica, vou procurar ouvir 🙂
Um abraço!
Giuliano
01/08/2013 at 17:01Cara, muito obrigado pela resposta, me ajudou bastante, só uma curiosidade, as vezes vejo pessoas reclamarem de fones tops, por uma “faltinha” seja de agudos ou de graves e logo vendem e trocam de fones que nem uma mulher troca de sapatos… E eu penso se as vezes um uso de um EQ para “anabolizar”essas frequências que a pessoa sente falta, não resolveria certos casos?
mindtheheadphone
02/08/2013 at 09:40Sim, em alguns casos poderia ser uma solução. O problema é que é muito difícil acertar a equalização em problemas que muitas vezes são muito pontuais, e há ume mentalidade na comunidade audiófila que não vê com bons olhos a equalização – por ser uma alteração “artificial” do sinal no meio do caminho.
Rafael Dias Lopes
31/07/2013 at 18:47Bacana Leo,
Pela compilação e outros reviews deu para ver que sua característica é gostar de um som mais acentuado nos médios com agudos mais presentes (comparando comigo)… 🙂
Abraço…
mindtheheadphone
01/08/2013 at 08:56Obrigado, Rafael!!
E é possível, é engraçado como as preferências mudam. O Guto Pereira, aparentemente, gosta também de fones com médios mais recuados e agudos proeminentes!
Abração!
Cássio
01/08/2013 at 03:26Muito legal, aguardando a segunda parte. Bem, há alguns dias eu estava assistindo V de Vingança e notei uma coisa. Há, aos 01:57:44, na parede ao fundo um cartaz, eu acho, e nele há o logo do “Mind the Headphone”. Não são completamente idênticos, pois o do seu site tem apenas os contornos do círculo e do retângulo, e no filme eles são preenchidos com suas cores.
Tá podendo hein, colocando anúncios até em filmes kkk. Confere depois se você tiver uma oportunidade.
Abraço.
mindtheheadphone
01/08/2013 at 09:09Hahahaha Cássio, o logotipo que vc viu é o do metrô de Londres, o que inspirou tanto o nome quanto o logo do meu site. Nesse metrô, há uma frase repetida constantemente, tanto nos alto falantes quanto em inscrições ao longo dele, que diz “mind the gap”. Significa “cuidado com o buraco”, e é referente ao buraco entre o trem e a plataforma. Ela virou meio que simbólica na Inglaterra.
Mind the Headphone se traduz em “cuidado com o headphone”, e é uma brincadeira que significa que temos que ter cuidado com ele porque é muito importante. Por isso, o logotipo também é uma referência ao metrô de Londres – pra completar o “pacote”.
Um abraço!
Segundo Lacerda
05/08/2013 at 18:00Olá, primeiramente, parabéns por mais um belo post, e esse por sinal bastante significativo pelas variações no conteúdo.
Cara, eu estou começando a entender um pouco áudio contigo pelo site, sou um apaixonado por música e escuto diariamente. Nesses dias, procurei bastante um fone para comprar pela net que não fosse à vista e tivesse preço até 600 reais. O melhor custo benefício que encontrei foi o Skullcandy Aviator, comprei de 499 na netshoes. Acha que fiz uma boa compra? E a principal pergunta é, que quando estou usando, e no volume máximo, as pessoas ao meu lado escutam a música em um volume significativo, o que ao meu ver, atrapalha um pouco o meu uso, caso eu esteja em um ônibus, avião, entende? Será que é um defeito do fone? Ou é assim mesmo? É normal os fones serem assim? por favor, te peço ajuda, abraço!!
mindtheheadphone
05/08/2013 at 22:30Obrigado, Lacerda!
Eu acho que vc fez uma bela compra sim, é um fone bem legal na sua faixa de preço!
Quanto à questão do vazamento, isso não é um defeito, é uma característica do fone. Mas é o seguinte: existem fones abertos e fechados. Os abertos têm a parte traseira do alto-falante pelo menos em parte aberta, ou seja, sai som tanto para frente quanto para trás. Os melhores fones são abertos (raríssimas exceções) porque os diafragmas trabalham em melhores condições. Em compensação, os abertos são feitos para serem usados em casa, tanto pela falta de isolamento quanto pelo vazamento de som, que pode incomodar as pessoas.
A questão é que o Aviator é um fone fechado, e não deveria exatamente vazar. Mas antes disso, uma coisa: Não ouça música no volume máximo!!! É uma bomba relógio, pode ter certeza de que isso vai te trazer problemas muito sérios no futuro!
Então assim, o Aviator vazar ou não é uma característica dele, independente de ele ser aberto ou fechado. Os Denons D2000, D5000 e D7000 também são assim, fechados mas vazam. Como ele é fechado, se vazar muito em volumes moderados pode ser chato, mas é uma característica mesmo, vc não tem com o que se preocupar em termos de defeito, não há nada errado com ele. Tem que ver se isso é impeditivo pra vc ou não, já que não há solução.
Segundo Lacerda
06/08/2013 at 15:27Cara, muito obrigado!!! E desculpa perguntar duas vezes.
Abraço!
mindtheheadphone
06/08/2013 at 16:27Por nada 🙂
Luciana
27/08/2013 at 12:21Olá, encontrei o blog sem querer e em primeiro lugar parabéns!
Precisava de uma orientação, pois quero presentear meu namorado, que é DJ, com um fone profissional.
Não tenho muito conhecimento do que devo levar em conta, mas com certeza deve ser confortável e preservar o som em baladas como d-edge, warung, etc. Será que você pode me ajudar quanto à melhor marca e modelo?
Obrigada desde já!!!
mindtheheadphone
27/08/2013 at 12:29Olá Luciana! Posso ajudar sem problemas. Quanto vc pretende gastar?
Luciana
27/08/2013 at 13:02Vou tentar comprar o fone nos EUA, podemos considerar uma faixa de até 500 dólares…
mindtheheadphone
27/08/2013 at 15:22Luciana, com esse orçamento vc tem excelentes opções! As que recomendaria são Audio Technica M50, V-Moda Crossfade M-100 e Ultrasone PRO900. Não são fones equilibrados – o M50 é o mais equilibrado deles –, todos têm graves mais fortes, mas se ele é DJ e pretende usar o fone para mixagem ao vivo, talvez seja o ideal! Ou ele prefere um som mais equilibrado, vc sabe me dizer? De toda forma, acredito que os três sejam opções bem interessantes! Boa sorte! 🙂
Luciana
27/08/2013 at 17:44Humm não sei te dizer, mas acredito que o modelo M50 seja ideal sim pois a mixagem é ao vivo mesmo! Muito obrigada pela ajuda!!!!! Abraços!
mindtheheadphone
28/08/2013 at 16:45Então perfeito, tenho certeza de que ele vai gostar! 🙂
Joao
20/11/2013 at 05:41Ótimo post!
Queria saber que lugar é esse da foto. Foi aí que você testou tudo isso?
Obrigado
mindtheheadphone
20/11/2013 at 18:01Obrigado, João!
Testei parte dos fones nessa loja, mas fui a muitas outras. Essa foto é na Selfridges de Londres.
Um abraço!
Fernando
10/01/2014 at 02:05Gostaria de saber se o m50 e muito superior em relação ao monster inspirativos já que eu moro perto do Uruguai e poderia comprar o monster com mais facilidade.
mindtheheadphone
10/01/2014 at 02:08Sim Fernando, é.
Vejo que vc posta comentários com dúvidas com bastante frequência. Você também pode tirar esse tipo de dúvida em fóruns, como o HTForum ou como o fórum que abri aqui no site, ok?
Um abraço
Rodrigo
05/03/2014 at 16:45Cara, esbarrei com teu blog por acaso e estou adorando as postagens. Parabéns pelos textos claros, concisos e extremamente úteis.
Bem, estou começando agora a me preocupar com a qualidade do som em fones. Queria algo mais para uso doméstico, que privilegiasse todos os elementos de uma música mesmo, não só o grave. Escuto Rock, Blues, Jazz, MPB, por aí. Desses, curto mais rock. Gostei bastante do Skullcandy Aviator e fiquei bem curioso com o Mötorheadphone Motorizer. Qual deles vc me recomenda para esse uso? Eles são bons também com música clássica ou vc acha melhor outro tipo de fone?
Valeu pelas dicas preciosas e, mais uma vez, parabéns pelo site!!
Abraço
mindtheheadphone
05/03/2014 at 23:09Muitíssimo obrigado, Rodrigo!
Gosto bastante das duas opções, e acho que eles podem te dar uma boa introdução ao mundo dos fones de qualidade. Ambos têm uma personalidade bem energética e divertida, e por isso têm tudo para te agradar nesse momento. Com o tempo, talvez você queira algo tecnicamente mais refinado, mas num primeiro momento um fone divertido é uma ótima ideia. Eles não são a melhor coisa do mundo pra música clássica – pra isso prefiro algo mais aberto e espacial –, mas não acho que irão fazer feio. Quanto mais ou menos vc pretende gastar?
Se quiser, sinta-se à vontade para entrar no nosso fórum, onde podemos ter conversas mais abertas e completas sobre isso.
Um abraço!
Rodrigo
14/03/2014 at 13:45Valeu pela orientação, cara. Estou lendo cuidadosamente seus reviews e as respostas aos comentários. Tem me ajudado bastante a ter uma noção de que direção tomar.
Acabei comprando um Sennheiser HD 419, que um amigo me ofereceu por 200. Ele me recomendou bastante, e vi aqui no site que você tem boas impressões sobre essa marca. Fiz um bom negócio? Como introdução ao mundo dos fones também serve?
Bem, posso desembolsar uns 500 a 600 contos inicialmente. Se vc puder me indicar mais alguma coisa que possa me ajudar, te agradeço.
Vou participar do fórum, sim. Obrigado pelo convite. E, mais uma vez, muito obrigado pelas informações!
Um abraço,
Rodrigo.
Renata
06/03/2014 at 08:55Olá!
Encontrei seu blog no susto, porque estou pesquisando fones de ouvido, para uso doméstico.
Caí aqui nas suas postagens meio sem querer.
Não sou profissional da musica, nem entendedora ao extremo, mas trabalho ouvindo musica e a qualidade de som, pra mim, é muito importante. – tenho sensibilidade á graves extremos, e estes fones ”descartáveis” me causam um mal danado…
Ha quase 3 anos atrás, adquiri um AKg 414P.
Comprei pelos varios reviews que li, por ser portatil, facil de transportar, e porque queria algo que durasse mais que os fones convencionais. Na época, testei na loja, gostei muito, e resolvi comprar.
Pode não ser um dos melhores em termos de potencia, mas confesso que tenho uma amor muito grande por ele, e só estou procurando outro, porque o cabo do pobrezinho desgastou com os dobra-dobras da vida – apesar dos cuidados e da chatice em guardar direitinho, e resolvi dar-lhe um descanso, depois de arrumado.
Como gosto da akg, e tive oportunidade de testar varios outros fones, continuei na marca.
Estou muito interessada no akg k511, por ser maior, dar mais conforto ás orelhas – que é a unica coisa que meu ”pequenino guerreiro” peca.
Gostaria de saber se Você, ou algum colega aqui, ja pôde testar este fone, pois para ele, não encontrei muitos reviews na internet.
Muito obrigada pela ajuda e parabéns pelas postagens. São ótimas.
Abraços 😉
mindtheheadphone
07/03/2014 at 17:19Olá, Renata, muito obrigado!
Infelizmente nunca tive a chance de escutar um K511, mas arrisco dizer que sua personalidade será um pouco diferente daquela do K414p. A questão é que o K511 parece pertencer a uma linha mais de estúdio da marca, ao contrário do K414, que é mais para monitoração e provavelmente tem um som mais autoritário e fechado.
Um fone que anda sendo muito elogiado, e parece seguir uma linha mais próxima do K414p é o K450. Não vai resolver a questão do tamanho, mas pelo que andei lendo vai te dar um bom salto em qualidade de som! Vi que vc consegue aqui no Brasil por R$180, o que me parece um preço bastante justo – só não sei se está dentro do seu orçamento. Se vc puder, é minha recomendação 🙂
Um abraço!
Renata
09/03/2014 at 03:48Obrigada pela resposta !
Eu testei o k450 em uma loja aqui em SP, gostei dele, mas tem graves mais presentes, e não sei se por questão de costume, acabei achando um pouco – pouca coisa – ”abafado”, um grave pesado, que acabou ocultando alguns agudos.
Na ocasião, testei um JBL VIbe, e achei melhor.
Sobre isso, da personalidade do fone ser de estudio, eu pensei o mesmo que você: Por ser uma linha diferente, não vai ser tão semelhante.
Gosto bastante da AKG, e descobri esse modelo k511 e o k514 – que vi depois desta minha postagem, e me interessou muito também – para teste.
Vou semana que vem saber como são esses modelos, e mesmo que não sejam o que quero, pelo menos, conheci uma nova linha e posso formar uma opinião mais consistente.
Obrigada mesmo, legal trocar idéia sobre este assunto, Gosto muito de fones de ouvido,e por mim, teria vários. Achei os foruns legais, mas como sou café com leite e quero um uso mais ‘caseiro’, não me meti a perguntar pra não atravessar o Rock de ninguém, rs. As conversas são bem especificas, bem técnicas, e você responder minha perguntinha plebeia foi muito legal. Valeu mesmo.
Depois que eu conhecer estes dois modelos, passo aqui de novo e te falo sobre a diferença.
Valeu, bom final de semana. 😉
mindtheheadphone
09/03/2014 at 15:11Ah, que bom que vc já o ouviu antes, senão poderia comprar, achar pior e ficar chateada comigo hahaha!
De qualquer forma, acho que a AKG possui uma linha de produtos consistente, e por isso dá pra ir relativamente sem medo.
Boa sorte! Estou curioso pra saber o resultado dessa história.
Um abraço! 🙂
Rodrigo
14/03/2014 at 13:44Valeu pela orientação, cara. Estou lendo cuidadosamente seus reviews e as respostas aos comentários. Tem me ajudado bastante a ter uma noção de que direção tomar.
Acabei comprando um Sennheiser HD 419, que um amigo me ofereceu por 200. Ele me recomendou bastante, e vi aqui no site que você tem boas impressões sobre essa marca. Fiz um bom negócio? Como introdução ao mundo dos fones também serve?
Bem, posso desembolsar uns 500 a 600 contos inicialmente. Se vc puder me indicar mais alguma coisa que possa me ajudar, te agradeço.
Vou participar do fórum, sim. Obrigado pelo convite. E, mais uma vez, muito obrigado pelas informações!
Um abraço,
Rodrigo.
Rodrigo
14/03/2014 at 13:46Post errado. Foi mal, gente! =S
mindtheheadphone
15/03/2014 at 13:31Acho que é uma ótima introdução sim, Rodrigo! O HD419 é um fone simples mas muito bom, e por R$200 me parece muito justo. Vc vai ter uma noção de como é o som da casa da Sennheiser – relaxado e musical.
Mas se vc quiser algo melhor, entre R$500 e R$600, eu daria uma olhada nos seguintes fones: Sennheiser HD 25-1 II, Logitech UE6000 como portáteis e, para uso em casa, Sennheiser HD598, AKG K550 e Shure SRH840. Se vc gostar muito de rock clássico, jazz e outro gêneros acústicos, os Grados também são ótimas opções!
Um abraço!
Rafael Lago
15/08/2014 at 17:06Graças a esse review, comprei um HD429 da Sennheiser, na verdade a versão S que vem com microfone pra usar em celular. E realmente, é um fone impressionante, uma das melhores compras que ja fiz.
Muito obrigado.
mindtheheadphone
19/08/2014 at 21:33Olá, Rafael!
Fico muito feliz que tenha gostado!
Um abraço!
Allyson Gabriel
16/12/2014 at 16:14Olá, parabéns pelo site e pelas dicas sobre fones. Eu tenho um AKG K420 e estou querendo entrar no mundo dos fones, mas meu orçamento está apertado agora. Tô pensando em comprar o Skullcandy Aviator, já que ele tá barato (250,00 no mercado livre) e é portátil. Queria saber se vale a pena tendo em vista o fone que eu já tenho e já tive também um AKG k414p e um PortaPro. Vou notar muita diferença em relação a esses?
Abraço!
mindtheheadphone
21/12/2014 at 20:49Olá, Allyson!
Acredito que o Skullcandy possa ser sim uma excelente opção, e acredito que ele te trará um upgrade significativo em relação ao seu set atual. Só fico um pouco preocupado com falsificações – tenha certeza de que o vendedor é confiável, ok?
Um abraço!
Allyson Gabriel
22/12/2014 at 20:34Olá, obrigado pela resposta. O vendedor do mercado livre tinha 100% de reputação positiva, mas como faço pra identificar que o fone é falso?
Abraço.
mindtheheadphone
23/12/2014 at 23:35Allysson, se ele já tiver vendido outras unidades do Aviator e sua qualificação é 100% positiva incluindo essas vendas, não há com o que se preocupar.
Um abraço!
Lamark Martins
12/08/2015 at 05:58Olá! Parabéns pelo site, conheci através de um amigo. Atualmente estou em busca de um fone de entrada, nunca tive um fone de qualidade antes. Queria um fone legal para ouvir desde rock/stoner clássico até um jazz (Ex: Miles Davis). Atualmente estou paquerando o Sennheiser HD419, o valor é acessível (estou podendo pagar até 300,00 no momento).
O que você me diz sobre esse modelo? Atenderia bem minhas necessidades?
Mind The Headphone
14/08/2015 at 13:44Olá Lamark, obrigado!
Infelizmente nunca ouvi o 419 especificamente, só o 429 e o 449 (que tenho e já avaliei). São bons fones, honestos pelo preço, e te atenderiam razoavelmente bem.
Mas pra esses estilos, minha maior indicação seria um Grado. Com o seu orçamento, dá pra comprar um SR60i, apesar de ser difícil achar. Há pouco tempo tinha um usado no grupo de Facebook Compra e Venda de Fones de Ouvido e Acessórios High-End, mas aparentemente foi vendido.
Tem um no MercadoLivre agora, que precisa de novas espumas, mas sinceramente, vale a pena porque parece estar em bom estado e o preço está baixo. É minha recomendação, acho que pros estilos que vc ouve vai ser consideravelmente mais interessante que o Sennheiser.
Um abraço!
Caio Lessa
16/08/2015 at 06:23Olá! Estarei adquirindo o fone K181 DJ da AKG, para usar em sua maioria no pc, iTouch e Moto G.
Será que vale a pena comprar um amplificador ou algo do tipo? Oq vc faria, amigo?
Muito obrigado!