Impressões de uma viagem – Parte II

Denon AH-D7100 – US$ 1.199,00

AH-D7100 headphonesFiquei bem curioso ao ver a linha nova da Denon em exposição. Afinal, a marca tem uma legião de seguidores com os antigos modelos D2000, D5000 e D7000. Porém, aparentemente a marca de uma aula de como destruir uma base de fãs em uma lição com a nova linha.

O D7100 é o mais sofisticado, mas fisicamente é bem estranho e saiu do visual clássico de seu antecessor para partir para um visual mais futurista. É até bem construído, mas não passa tanta sensação de robustez e segurança. Fora isso é de gosto duvidoso, e há uma peça de madeira jogada entre o headband e os pads. Bem esquisito na minha opinião. Mas ele é confortável, apesar de pesado, e pareceu isolar bem os ruídos externos.

Sonoramente, me mostrou um bom equilíbrio tonal, com graves interessantes, sem serem exagerados e agudos bons, porém um pouco ríspidos e apresentavam um pico alto que causava sibilância em alguns momentos. O problema são os médios, satisfatórios em presença mas com uma fortíssima coloração de fone fechado, o que não deveria existir nessa faixa de preço.

Me pareceu uma sonoridade bem mais hi-fi do que audiófila, o que é inaceitável pelo preço, apesar de o D7100 não ser ruim.

 

Denon AH-D340 – US$ 299,00

denon d340Comparado ao D7100, tem agudos mais calmos, mas mantém alguma competência nos graves. Os médios são também fortemente coloridos, e gritam bastante, são muito para a frente. Me lembra os Grados, mas aqui não é nada agradável.

Fisicamente é menos sofisticado que o irmão maior, mas apresenta boa construção e conforto. E, apesar de manter o visual futurista, é um pouco mais discreto devido à cor preta.

Ainda não acho que seja um bom fone, mas o custo-benefício é melhor que o do D7100.

 

Denon AH-NCW500 – US$ 399,00

denon ncw500Acredito que, para esse, a marca tenha dispensado todos os engenheiros que fizeram a antiga linha D. Esse fone é absolutamente terrível – uma bagunça de graves e médio-graves com um excesso não só de presença, mas também de impacto. Nebuloso, escuro, e os agudos são um micro-pico muito estranho em algum lugar. Os graves não têm qualidade, só impacto e estragam tudo.

Fisicamente, é também muito estranho, chamativo, e a construção não me parece realmente boa. Ela aparenta tentar ser, mas parece estar trying too hard. Detestei.

 
 

Ultrasone PRO900 – US$ 499,99

ultrasone pro900Muito maior pessoalmente do que fotos me faziam crer. É realmente enorme, e não tão confortável, porque os pads são de uma espuma muito dura que não se molda aos contornos do rosto. Mas o isolamento é bom, assim como a qualidade de construção, apesar do excesso de plásticos num fone que não é barato. Mas, dado o cunho profissional, é aceitável.

Em termos de sonoridade, esse é provavelmente um dos fones mais bass-heavy que já ouvi que ainda podem ser considerados de qualidade (ou seja, isso exclui a maioria dos Beats e aberrações como o Denon NCW500 acima). Os graves têm boa definição mas são realmente excessivos, algo que não gosto. Por isso os médios se escondem um pouco, mas são de ótima qualidade, assim como os agudos.

 
 
 

Ultrasone HFI-780 – US$ 155,00

ultrasone hfi780Menor que o PRO900 e um pouco melhor construído e mais confortável. Parece ser menos voltado ao público profissional e mais ao mercado audiófilo. Também isola bem.

Tem uma considerável coloração nos médios, que são um pouco mais fortes do que eu gostaria, e os graves são muito mais comportados, mas ainda fortes. Os agudos são mais recuados.

É um bom fone, apesar dos médios mais agressivos, principalmente levando em conta o preço baixo. Daria um bom portátil.

 

Ultrasone Signature DJ – US$ 1.049,00

ultrasone signature djSei que estética é subjetivo, mas achei o Signature DJ visualmente muito feio e simples para o que custa. É, no entanto, muito robusto e apresenta qualidade de construção que não impressiona – principalmente tendo o preço em vista –, mas que é boa.

Me pareceu um bom fone, apesar dos graves exagerados e de uma notável escuridão em sua sonoridade. Não é um fone transparente. Mas acho que são características aceitáveis, já que é um fone para DJ e deve ser capaz de trabalhar em altos volumes sem proporcionar muita fadiga auditiva.

 
 

Shure SRH840 – US$ 149,99

shure srh840O Shure foi como o Sennheiser HD429 na Parte I desse post, mas em maior proporção. Após os Denons medíocres e Ultrasones impactantes e energéticos, o SRH840 pareceu colocar tudo no lugar. É uma sensação difícil de escrever, mas dá um enorme alívio escutar a sonoridade que, de alguma forma, simplesmente parece “certa” frente a praticamente tudo o que andei escutando. Não que nenhum outro fone seja bom, mas de qualquer forma, poucos até esse momento tinham sido tão coerentes.

Esse Shure é um exemplo de balanceamento, com tudo no lugar, sem qualquer falha muito evidente. Ótimo equilíbrio tonal, apresentação arejada e detalhamento excelente. Me pareceu bem transparente.

Fisicamente, possui uma robustez que me lembra o M50. É confortável e tem bom isolamento.

 
 

Shure SRH940 – US$ 279,00

shure srh940Muito parecido com o SRH840, mas adiciona uma dose extra de graves e um pouco de agudos. Me parece mais energético, e um pouquinho mais agressivo. Mas mantém as mesmas qualidades, e essa pitada a mais de energia não o torna menos ar fresco que seu irmão menor. É igualmente competente.

Fisicamente é tão bem construído e confortável quanto, mas a cor prata não me agrada tanto.

Sinceramente, ainda acho que seja um excelente fone, mas nessa breve audição preliminar, ouvi poucos motivos para investir nele ao invés de no SRH840.

 
 

Sennheiser HD598 – US$ 299,99

sennheiser hd598Só não impressionou tanto quanto os Shure porque ouvi depois deles. Mas tem os mesmos predicados para causar a mesma impressão. Excelente equilíbrio tonal, sem qualquer efeito imediatamente aparente. Tem o som da casa da Sennheiser, relaxado e calmo, com boa definição mas mais escuro. Os graves são um pouco fortes, mas muito bons, os médios são bem parecidos com o do HD600, bem neutros, se um pouco fechados, e os agudos são ótimos, mas mais para trás.

Fisicamente mantém o bom padrão dos fones mais sofisticados da linha HD, e é muitíssimo bem construído e bastante confortável. Mas não isola muito bem porque não é um fone fechado. Também difere do resto da linha nas cores. O resultado é um aspecto luxuoso, mas não muito discreto.

 
 

Sennheiser HD558 – US$ 179,95

sennheiser hd558É mais simples mas, ouvindo, soa apenas diferente, e não exatamente inferior. Me parece ligeiramente mais em V, com um pouco menos de médios que o irmão maior. Por isso é um pouco menos relaxado e mais energético, o que pode ser muito bem vindo ou não, dependendo do gosto do ouvinte. Mas veja que não é uma diferença tão grande – esse ainda é, definitivamente, um fone bem relaxado.

Fisicamente, são praticamente iguais, salvo pela cor. Por isso, mantém as qualidades do HD598 mas é mais discreto.

 
 

Sennheiser HD518 – US$ 117,95

sennheiser hd518Está mais próximo sonicamente do HD598 do que do HD558, e me parece uma versão um pouco mais colorida dele, com agudos um pouco piores e graves mais congestionados. Entretanto, o equilíbrio tonal é basicamente o mesmo, só um pouco menos refinado.

Segue a linha mais relaxada da marca. Por isso, continua sendo um belíssimo fone, e um ótimo custo-benefício.

Fisicamente a história se repete: ótima qualidade de construção, acabamento e conforto.

 
 

Sennheiser Amperior – US$ 285,00

sennheiser amperiorMuito diferente da linha HD 5XX. Fisicamente é muito menor, mais simples e com acabamento e visual mais utilitário. Inclusive, parece bem mais simples do que o que preço sugere. É baseado no clássico HD 25-I II e apresenta algumas melhorias, como a cápsula de alumínio. Não é o fone mais confortável que já usei, mas o isolamento é satisfatório.

Em termos de assinatura sonora, é um ótimo fone, mais agressivo, com um leve pico nos agudos e graves com bastante impacto, mas sem exagero – é bem correto tonalmente. É também muito mais energético que a linha HD comum.

 
 

Sennheiser Momentum On-Ear – US$ 229,95

sennheiser momentum onearMantém as mesmas ótimas características físicas do Momentum, mas com cups muito menores e pads de veludo ao invés de couro. Fora isso, é uma cópia um pouco menor.

Mas, sinceramente, em termos sonoros, definitivamente não gostei. O som tem uma coloração fortíssima de “concha”, com um som que parece muito ecoado. Os graves também são meio excessivos.

Não vejo bem o ponto desse fone, porque o Momentum comum já é muito conveniente, e esse on-ear provê uma melhoria muito pequena nesse aspecto a um custo muito alto em termos de qualidade de som.

 
 

Bowers & Wilkins P3 – US$ 210,00

b&w p3Continuando a onda dos on-ears miniaturizados, o P3 é a versão menor do P5 que já tive e avaliei. É excepcionalmente bonito, mas possui pads de tecido, ao invés de couro, e é muito pequeno conveniente para um headphone, além de apresentar um aspecto luxuosíssimo. Mas, obviamente, não isola muito bem.

Possui menos graves que o P5, e ao meu ver é até ligeiramente mais neutro. Mas não sei, achei bem “mais-ou-menos”, graves OK, médios bons e agudos sem muita definição ou qualidade. Em termos de som, acho sinceramente que existem opções melhores pelo preço. Comparar com o AKG K550, por exemplo, é pura covardia.

 
 

Bang & Olufsen Form 2 – US$ 119,90

b&o form 2A semelhança não fica só no nome – é também um modelo mais luxuoso, assim como os B&W P3 e P5. Mas é um jeito mais nórdico de fazer design, bem mais simples e minimalista. A construção é boa e o fone é realmente leve, mas ao mesmo tempo não me parece nada resistente. O fit, também, não é dos melhores, porque não passa segurança nenhuma. Me lembra um pouco o Koss Porta Pro nesse aspecto.

Quanto ao som, assim como o P3, simplesmente não encantou. Parece também, nesse quesito, um Porta Pro de luxo. Possui médios para a frente, graves e agudos OK. Nada demais, forma sobre função.

 
 

Bang & Olufsen BeoPlay H3 – US$ 230,00

b&o h3Sendo fã do earbud A8, tinha grandes esperanças, mas fiquei decepcionado.

Achei caro para o que apresenta: graves e médios bem medianos, e aqueles tristes agudos que encontro em IEMs Audio-Technica e Sony baratos, fortes e com sensação de compressão. No final das contas, é exatamente como ele soou para mim: um in-ear barato. O que não é o caso, infelizmente.

Visualmente, porém, é bem acabado, mas – sei que é pessoal – o design também não me trouxe a boa impressão que o A8 traz.

 
 

Philips Fidelio L1 – US$ 199,99

philips fidelio l1Tinha boas expectativas, já que o L1 foi o primeiro fone mais sofisticado de uma marca que produz excelentes fones mais simples. Fisicamente ele é muito bonito, com boa construção, extremamente confortável e o isolamento é legal.

No entanto, achei que a sonoridade é bem hi-fi… bem colorido nos médios, com uma leve sensação de compressão, e uma transição estranha dos médios aos agudos – que também não me soaram como um exemplo de qualidade. Apesar disso, o equilíbrio tonal é muito bom e adequado ao uso pretendido e ao público alvo.

 
 

Marshall Monitor – US$ 200,00

marshall monitorTem um visual que me lembra um pouco os Motörheadphones, mas obviamente muito mais sério e discreto. É muitíssimo bem construído, com vários detalhes interessantes, e o conforto é muito bom, assim como o isolamento.

Os graves são fortes, mas novamente estamos falando de um portátil. O interessante é que eles possuem uma qualidade meio surpreendente, porque notei uma grande capacidade de texturização nessa região, algo que encontrei em pouquíssimos dos fones que testei nessa viagem. Os médios são um pouco ocos e agressivos, mas no geral mais do que satisfatórios, e se os agudos apresentam um leve pico, também são interessantes. No geral, o equilíbrio tonal é muito bom e gostei muito do que ouvi.

 
 

Marshall Major – US$ 82,00

marshall majorJá conhecia porque dois amigos meus têm um, e considero uma ótima opção pelo preço. Fisicamente é um tanto comum, mas apresenta boa qualidade de construção e é bastante leve e confortável.

Os graves têm ótima presença mas poderiam ter um pouco mais de corpo e os agudos poderiam ser um pouco mais evidentes. Mas os médios são bem satisfatórios, só um pouco irregulares – em algumas músicas, de alguma forma, as guitarras parecem estar mais à frente do que a voz. De toda forma, acho que pelo que custa é um ótimo fone.

 
 
 

CONCLUSÕES

Todos esses testes rápidos foram ótimos, e por incrível que pareça, me mostraram várias coisas.

Primeiro de tudo, é impressionante o quanto o mercado de fones de ouvido cresceu! Acho que só o fato de eu ter conseguido testar tantas coisas (algumas bem sofisticadas), mostram como tudo isso progrediu. Me parece que fones cada vez mais se tornam um objeto de desejo, e isso é excelente.

Mas as questões mais importantes que vi dizem respeito às sonoridades desses fones. Para mim, o aspecto mais importante deles é o equilíbrio tonal. Palco sonoro, dinâmica, extensão e todo o resto são secundários para meu aproveitamento. E, por isso, é muito interessante observar, dentre tantos fones, que poucos se adequam ao que considero ideal. Devo frisar que isso muitas vezes é questão de costume, e por isso é bem possível que, após algum tempo ouvindo algum fone que não me agradou tanto de primeira, eu acabe gostando dele.

De toda forma, nesse quesito, fiquei positivamente impressionado com o AKG K550, os fones da Shure e basicamente toda a linha HD da Sennheiser. Diante de todo o resto, eram fones que me traziam uma sensação de alívio e conforto, porque pareciam colocar tudo no lugar dentro dos meus parâmetros atuais do que é correto e agradável.

Mas meus ouvidos são meus ouvidos, e o que eu julgo um bom equilíbrio tonal pode não ser o ideal para outra pessoa. E esse equilíbrio é quase tudo o que consigo avaliar em testes tão breves. Entretanto, para mim, essa breve avaliação representa um filtro, para que eu veja o que pode ou não me agradar com o tempo.

Devo admitir, porém, que alguns, ao passo que não me passaram essa sensação de ajuste, introduziram colorações muito interessantes e bem vindas nas músicas, como a energia do Skullcandy Aviator, ou o impacto e visceralidade dos Motörheadphones.

Outra questão que vi foi a dificuldade de achar um portátil que se sinta igualmente em casa tanto na rua quanto no meu sistema. Tenho meus full-sizes em casa e o JH13 Pro, mas muitas vezes gostaria de um supra-aural ou circunaural portátil, já que não é sempre que quero colocar algo dentro dos ouvidos. Porém, não busco um fone para ser ouvido somente fora de casa, quero algo que funcione dentro também para audições mais descompromissadas. E acabei descobrindo que, para mim, isso é muito difícil.

Comprei um AKG K550, sem poder testá-lo, em boa parte com esse intuito – não saiu nessas breves avaliações porque vai ganhar uma completa –, mas vi que, num ônibus barulhento ou metrô, os graves (que são outrora bem satisfatórios) simplesmente não aparecem. Por isso, vejo que o ideal num full-size portátil é, de fato, uma quantidade bem incrementada de baixas frequências. Nesses moldes, acho que os melhores fones que ouvi foram os Sennheiser Momentum e Amperior, os Marshalls e os Motörheadphones. Porém, para mim, em lugares silenciosos o resultado é bem inferior ao balanceamento proporcionado pelo AKG.

Por isso, acho que esse coringa não existe no mundo dos full-sizes, e fica restrito aos intra-auriculares como o JH13 Pro. Eles possuem bastante isolamento, fazendo com que os graves mais balanceados sempre apareçam, independente das condições.

Fiquei muito feliz por ter conseguido realizar tantas audições interessantes, que foram capazes de me apresentar uma boa amostra do que está no mercado mainstream atualmente.

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65 Comments

  1. Robberto Cuffia

    04/08/2013 at 22:31

    Fala, Léo! Achei o máximo você ter adquirido justamente um AKG K550 nessa viagem. Um fone que, em terras brasileiras, parece não ter ainda reconhecido o seu devido valor. Só me desfiz do meu porque não me adaptei fisicamente a ele. Se você se adaptou, ótimo. De qualquer maneira, há vários meios de deixá-lo mais confortável. O K550 é o fone que – acredite-se ou não em burn in – mais alterou o som “out of box” dentre todos que já tive. Quando sair a avaliação exclusiva, se possível diga-nos quantas horas aproximadas de uso o fone avaliado teve.
    Abraço e ótima viagem!

    1. mindtheheadphone

      05/08/2013 at 09:20

      E aí grande! Pois é Robberto, eu realmente estou gostando muito dele, inclusive achando bem confortável!

      Apesar de não acreditar exatamente em amaciamento, não se preocupe que deixo claro uma estimativa quando fizer a avaliação! 🙂

      Um abração!

  2. Missias

    05/08/2013 at 15:55

    Você teve a oportunidade de escutar o grado PS1000? Abraço e boa viagem!

    1. mindtheheadphone

      05/08/2013 at 17:00

      Infelizmente não, Missias! Estive com ele na minha frente em três ocasiões, mas nas três não pude testá-lo… uma pena, porque é um dos que mais gostaria de testar. Outros interessantes que vi mas não pude ouvir foram o Ultrasone Edition 12 e o Signature Pro.

  3. Nelson Montagna

    05/08/2013 at 22:03

    Parabéns pela abrangente avaliação.Você já testou algum fone da Sound Magic?

    Abcs

    1. mindtheheadphone

      05/08/2013 at 22:16

      Infelizmente não, Nelson! Mas são tidos como ótimo CxB!!

  4. Giuliano

    06/08/2013 at 06:38

    Leo, não sei se você conhece, mas é bem falado no fórum Adrenaline, como referencia no assunto! haha. Gostaria de te pedir uma ajudinha, eu queria investir em um fone que consiga entregar um desempenho bom em jogos (sound stage) e música em geral gosto bastante do estilo que você cita aqui no blog, não ligo tanto para luxo.

    Lendo suas breves impressões, e de outra galera, me veio a mente o HD598, porém a diferença de preço entre ele e o HD 558 HD518 valem a pena? Pelo que li nesse “preview” do fone, me interessou muito mais o HD 518 pelo preço.

    Quase cai na basteira de comprar um AD700, mas como vi que é um fone sem graves inexistentes, seria uma infelicidade ouvir música nele.

    1. mindtheheadphone

      06/08/2013 at 16:27

      Opa! O que é bem falado no Adrenaline, eu? Hahaha

      Olha, eu acho que vale a pena sim, mas sinceramente, o HD518 também é ótimo. Acho sim que o HD598 apresenta um upgrade consistente, mas valer a pena ou não é muito pessoal. Uma possibilidade é comprar o HD518, economizando um pouco, e mais pra frente fazer um upgrade pro HD598 ou até HD600/650 se sentir necessidade!

      Um abraço!

      1. Bruno Santos

        07/08/2013 at 23:16

        Eu novamente, Léo!

        Sim, você é conhecido e bem falado no fórum, nós fazemos questão de indicar seus reviews, afinal, além da qualidade das informações escritas por você há a questão da imparcialidade e o compromisso assumido por ti em oferecer uma análise focada não somente no mercado audiófilo, mas também para as pessoas que procuram um bom fone, sem pagar demais e ainda sim garantir um produto bom, coerente com o preço.

        Possuo um HD518 e posso afirmar exatamente o que disse a respeito, mesmo tendo ouvido o mesmo em celulares, onboards e um numa interface de áudio.

        Os graves são potentes, com bom punch, ideal para alguns estilos como eletrônica, hip-hop e casando bem com Metal Industrial, Rammstein fica ótimo! Os agudos não são o forte dele, perde-se um pouco em detalhamento, mas para quem tem problemas com fadiga auditiva e quer um som mais “doce” é uma boa. Os médios eu não consigo avaliar muito bem, mas digo que em músicas clássicas e algumas gravações do Led Zeppelin e King Crimson por exemplo onde o som é mais crú ele não se sai muito bem, fica um som arrastado, os graves acabam encobrindo os médios, além de que os solos ouvidos numa onboard não possuem tanto brilho, já na interface eu senti uma melhora, o som ficou mais controlado. O soundstage é muito bom pra mim, eu nunca tinha ouvido um fone aberto até então, mas penso que haja fones com palco mais amplo que o HD518, tal como o HD598, AD900.

        Saindo dessa breve análise da minha parte, gostaria de saber Leonardo, você que pode ouvir o HD518, HD558, HD598, HD600 e HD650, vale a pena o upgrade do HD518 para o HD600? Digo, valer a pena eu sei que vale, mas qual seriam os principais ganhos nessa troca?

        Aliás, embora você já tenha me respondido e dito sobre as diferenças nas assinaturas dos fones, o upgrade do HD518 para um DT880 é uma boa saída na falta de um HD600? Tenho a oportunidade de comprar o modelo de 250 e 600 Ohms, mas estou em dúvida qual desses dois seria melhor, pretendo usar a princípio o JDS O2 e talvez migrar parar um Little Dot MKIII, sei que o O2 toca o DT880 Premium 600 Ohms a 60~70% do volume, isso quer dizer que o 250 Ohms vai ser fácil de empurrar, mas penso quanto à qualidade do áudio, já que pretendo ficar um bom tempo com o fone gostaria de extrair o máximo de qualidade (equilíbrio, palco), até mesmo por que posso escolher entre um deles (250/600 Ohms).

        Mais uma vez parabéns pelo trabalho Leornardo, é muito bom poder apreciar e compartilhar de suas impressões e passar esse conhecimento adiante.

        Um grande abraço e obrigado pelo espaço.

        1. mindtheheadphone

          08/08/2013 at 10:22

          Fico muito feliz que apreciem o que faço, Bruno! Gosto muito disso aqui, e é muito bom quando o resultado é apreciado. 🙂

          Do 518 para o HD600 vc vai ganhar bastante na minha opinião. Como disse, é difícil ser muito preciso porque minha audição do 518 foi muito rápida, mas vc vai ter basicamente um equilíbrio tonal muito parecido, mas tudo melhorado. Ou seja, graves mais definidos e texturizados, médios bem mais lineares, coesos e transparentes (acho que esse vai ser o maior ganho) e agudos talvez um pouco mais presentes, além de mais precisos e realistas.

          Acho que o DT880 pode até ser um fone satisfatório, mas na minha opinião não chega perto de um HD600. O Beyer, pra mim, tem graves sem corpo – eles têm força mas não tem corpo, são ocos, sei lá –, médios muito velados e agudos realmente perfurantes em situações como a que ele vai enfrentar em suas mãos: músicas pesadas. Nesses gêneros, acho que desempenho nas altas frequências tem valor, mas elas têm que ser de certa forma comedidas. Caso contrário, o resultado é uma agressão sem fim aos ouvidos.

          Mas veja que isso é a minha opinião, sei de muita gente que escolheria o Beyer frente ao Sennheiser sem pensar duas vezes. Em compensação, pelo que vejo, a grande maioria pensa como eu nessa questão. Por que vc não espera aparecer algum nos classificados do HTForum? Eles aparecem com alguma frequência!

          Agora, quanto a O2 vs. LD MKIII, eu na verdade apostaria no LD pro Beyer (total achismo), mas puramente por adequação. Até onde sei, ele não é examente superior ao O2! São diferentes, e na maioria dos casos prefiro a proposta desse último, wire-with-gain. Para o HD600, inclusive, acho que ficaria com ele.

          Um abraço!

  5. Missias

    06/08/2013 at 18:08

    Leonardo você conhece a Erzetich Audio (www.erzetich-audio.com/)

    1. mindtheheadphone

      06/08/2013 at 18:53

      Não conhecia não, Missias! Não sei se é bom, mas aquele com o tampo de madeira é espetacular…

  6. Alessandro

    07/08/2013 at 12:11

    Mais um ótimo post Leandro!

    Sempre quis saber sua opinião em relação aos Sennheisers, no caso HD518 e HD598.Fazendo um paralelo entre os AKGs, K240 e K271(eu tenho os dois) e poderia incluir o K701 (a qual não possuo, mas sim o Q701 que tenho aqui…mas já daria pra ter noção), o que me diz?? (se não for incomodo)

    Alias, alguns desses séries HD5xx comparados com os HD6xx em relação em graves, são bem mais presentes??

    Só por curiosidade aqui uso uma Xonar DGX para “dac” (deixo a amplificação dela desativada) e um Magni como amplificador, gostei do resultado com o Q701, tinha feito uma pergunta aqui mesmo , em relação a esses AKG da séries (Q ou K)70x.

    Ps: Sempre passo no seu Blog e curto a página do Face (Adrenaline já citei seu blog também)

    1. mindtheheadphone

      07/08/2013 at 13:31

      Obrigado Alessandro, mas é Leonardo hahaha 🙂

      Olha, as audições foram muito curtas, por isso não tenho como te dar informações muito detalhadas. São bem superficiais! Acho que ambos os Sennheisers apresentam o som típico da casa, com médios cheios, para a frente, e graves bem presentes e definidos. O K240 e o K271 são mais parecidos com eles do que o K701, mas acho que são menos refinados que o HD598, só não tenho como te dizer exatamente como porque passei poucos minutos com eles. Mas pelo que me lembro a quantidade de graves dos HD5XX e HD600 é parecida, com o HD650 tendo um pouco mais.

      Mas então está gostando do Magni? Ele tem dado conta do Q701?

      Um abraço!

      1. Alessandro Silva Rodrigues

        08/08/2013 at 16:41

        Falha no engano…Leonardo

        E olha que meu apelido é Lê…ou seja , sempre acham que é qualquer nome….menos Alessandro…kkk

        Ah, sim obrigado pelo “reply”, sobre os Senns hehe, vou encarar um HD518 e sentir ele…mas meus ouvidos são bem (bem ) menos treinados que o de você..hehe

        Olha sobre o Magni, gostei bem dele (só não gostei da PF ter taxado..hehe), está tocando bem sim meu Q701, fica bem melhor do que na DGX, o som fica “encorpado” , da uma melhora no detalhamento. Os graves são sempre criticados nesses fones (K701/702 e Q701), vou ser sincero, eu gostei muito…sério, e olha que eu odeio sentir falta de grave em músicas, acho que a definição dos graves nesses, são “controladas” ou algo do tipo (sem picos exagerados)…mas é que eu digo, o nível de detalhes das gravações ficam absurdos (vozes, alguns instrumentos aliados o palco dele ) , se a gravação for terrível…seus ouvidos sofrem. E alguns ritmos, realmente não ficam, digamos “tão” audíveis…literalmente são fones que ou você ama ou odeia

        Estou esperando a review do seu novo AKG, hehehe

        Abraços!

        1. mindtheheadphone

          09/08/2013 at 11:20

          Hahaha sem problemas!

          Pelo que sei, o Q701 tem uma resposta um pouco mais satisfatória nos graves que o K701/2, mas não deixa de ser um fone com frequências baixas mais tímidas. Essa região é a que mais sofreria se ele estivesse sub-amplificado, então pelo seu relato, acredito que, de fato, vc esteja bem servido com o Magni. Não que não possa melhorar em algum momento, mas me parece que está bom!

          Quanto ao review do K550, ainda vou demorar um pouquinho porque ainda estou viajando, e quero fazer a avaliação com meu sistema em casa! Mas vai sair!

          Um abraço!

  7. Pedro

    07/08/2013 at 20:12

    Boa tarde Leonardo, acompanho o blog e seus comentários no htforum, parabéns pelas análises.
    Gostaria que me ajudasse com uma dúvida. Tenho um philips 9450 (não muito conhecido, acabei ganhando), um fidelio l1 e um vsonic gr99, sei que cada um tem sua caracteristica particular, o que me fez adorar o assunto e buscar ter outros modelos mais.

    Para um próximo passo em relação ao fidelio, pensei no hd600 pro futuro, porém já li alguns reviews e comentários de users (principalmente do head-fi), que dizem que o 598 é tão bom quanto, senão melhor. Pra vc que ouviu os dois, vale a pena o 598, é melhor que o hd600 e um bom upgrade em relação ao fidelio l1? Ou o hd600 segue na frente do 598, e seria um up mais notável?

    Agradeço, abração!

    1. mindtheheadphone

      07/08/2013 at 22:40

      Olá Pedro! Muito obrigado!

      Eu pude ouvir o HD598 por muito pouco tempo, mas acho que ainda considero o HD600 superior. Mas acho sim que os dois são um bom upgrade em relação ao Fidelio – vão te apresentar uma sonoridade que, ao meu ver, é decididamente mais audiófila.

      Um abraço!

  8. Lucas Zilch

    09/08/2013 at 01:11

    Comecei a ouvir música com um in-ear da Audio-Technica, CKM-500, que, apesar de me fazer ir para a lua comparado aos fones de celular que ouvi a vida inteira, começou a me irritar um monte. Quando começava a música, lindamente, – apesar de agudos bem incompetentes (fora o resto) – na hora que os músicos começavam a tocar parecia que estavam tocando um em cima do outro, uma bagunça que as vezes indefinia a música e foi incomodando cada vez mais com o tempo. Mas tudo bem, foram pouco mais de 50 dollares. Ai comprei um HD429, e normalmente sentia um alívio e só por não ter bagunça ja me deixava feliz. Queria fazer mais um upgrade e sempre estive de olho no HD558, mas achei muuuito interessante o que você escreveu do shure srh-840, principalmente sobre detalhamento e equilíbrio tonal. Assim, não ouvi nenhum dos dois, mas num breve comparativo entre o srh840 e o hd 558, qual ganharia uns sorrisos a mais?

    Grande abraço!

    1. mindtheheadphone

      09/08/2013 at 11:27

      Olá Lucas!

      Entendo sua sensação. Um in-ear como o CKM-500, além de não ter um palco sonoro satisfatório, ainda sobre com problemas de definição, então é interessante e perfeitamente compreensível que vc tenha tido essa impressão.

      Mas olha, infelizmente não tenho como fazer uma comparação decente entre o HD558 e o SRH840, porque as audições foram muito breves. Mas pelo que me lembro, o Shure é o mais neutro e espaçoso, mas também um pouco mais analítico. Já o Sennheiser tem a assinatura típica da marca, mais quente e relaxada. Eu pegaria o Shure, mas realmente não tenho como prever qual dos dois vc gostaria mais – apesar disso, chutaria que o Shure talvez possa ser mais legal.

      Acho que vale o teste, até para vc ouvir algo de diferente. Se não gostar, dependendo do preço que vc conseguir, dá pra vender com pouquíssima perda nos classificados HTForum ou até mesmo no MercadoLivre, e aí partir para o Sennheiser. É minha sugestão!

      Um abraço!

      1. Lucas Zilch

        09/08/2013 at 15:52

        Bom, tenho um hd429, pelo que você colocou aqui, todos os hd’s seguem um mesmo princípio. Posso dizer assim, creio eu, que a sonoridade Sennheiser me agrada bastante e o hd558 não seria estranho para mim, mas realmente gostaria de ouvir algo diferente, já que sempre tive muita curiosidade de ouvir como um fone mais neutro e analítico soa. Se por hora tivesse que definir meu gosto diria assim, graves na medida (apesar de os Sennheiser terem um “q” a mais ai), médios e agudos um pouco proeminentes, eu tenhho um Cowon j3 tento dar uma pitada de médios e agudos no equalizador, mas no fim das contas é uma manipulação no sinal e não de fato o que aconte.

        Outra coisa que achei interessante e curiosa ao mesmo tempo o fato de o Shure ser mais espaçoso que o Sennheiser apesar de o primeiro ser fechado e o segundo aberto.

        Obrigado pela atenção, um grande abraço!!

        1. mindtheheadphone

          09/08/2013 at 16:29

          Eu acho mesmo então que o Shure vale o teste. Mas quando digo mais aberto, é em termos de equilíbrio tonal, e não exatamente de palco sonoro, ok? Vc vai sentir quando ouvir, mas o Sennheiser tem mais presença nas partes mais baixas dos médios, enquanto no Shure me parece que é bem no meio, talvez um pouco para cima. Por isso a impressão de ser mais aberto.

          De qualquer maneira, boa sorte na escolha!

          Um abraço!

  9. Rafael

    09/08/2013 at 01:26

    Leo, eu possuo um Receiver “vintage” da Gradiente modelo Esotech A/v com 2 torres, , ele tem entrada para fones P10, e está ligado na placa de som via P2 x RCA. Atualmente estou esperando chegar um HD 598, seria tranquilo colocar ele no Receiver, ou seria melhor diretamente na placa de som?

    1. mindtheheadphone

      09/08/2013 at 11:30

      Rafael, vc está ligando o receiver na saída de linha da placa ou na saída para fones de ouvido? Acredito que haja essas duas opções, certo? Só pra ter certeza, o correto é ligá-lo na saída de linha, não amplificada, ok?

      Acho que vc vai ter um melhor resultado ligando o fone no receiver mesmo, mas vc pode testar nos dois e ver em qual prefere!

      Um abraço!

  10. Roberto Pascoal

    12/08/2013 at 01:13

    Leonardo, eu não entendi direito o que você quis dizer com relação ao Fidelio L1 ter o som bem Hi-Fi com médios coloridos e tem uma transição estranha dos médios aos agudos, o que seria isso?

    Então na sua opinião o L1 não é tudo aquilo que falam dele?

    1. mindtheheadphone

      12/08/2013 at 06:52

      Roberto, ter o som hi-fi significa que ele, pra mim, tem uma personalidade e um equilíbrio tonal mais coloridos, longe da neutralidade, o que é feito intencionalmente para agradar ao ouvinte. Não é – e não tenta ser, aí é que está – um fone de referência, neutro.

      Ter médios coloridos significa que eles também não são neutros, mas nesse caso me referi à coloração forte de fones fechados.

      A transição estranha é uma transição estranha, quer dizer, me pareceu que o caminho dos médios aos agudos, conforme a frequência aumenta, não é linear. A transição é um pouco menos correta.

      Achei que o L1 é um bom fone sim, mas esperava algo mais orientado ao mercado dos “portáteis audiófilos” e não foi bem o que encontrei!

  11. Mark

    13/08/2013 at 01:30

    Pena que você não experimentou o X1 Leo. Seria interessante ler uma avaliação sua. No mais, obrigado pelos reviews. Não perco um sequer.

    1. mindtheheadphone

      13/08/2013 at 10:20

      Opa, muito obrigado, Mark! Também adoraria ter tido a chance de ouvir um X1. Mas, infelizmente, só o L1 estava disponível!

      Um abraço!

  12. Guilherme Assis

    30/09/2013 at 16:00

    Oi!
    Virei fã de seu blog a algumas semanas e estou lendo tudo que posso.
    Toco guitarra por hobby em casa e gosto muito de ouvir música… tenho também um ipod Classic como player de idas e vindas.
    Mas nunca me liguei tanto em fones tops…
    O fone mais top que tive foi (é) um Porta Pro Classic da Koss pra você ter uma ideia.

    Estou decidido a comprar um HD-598 nos EUA no fim do ano agora.
    E seus tópicos tem me ajudado nessa decisão.
    Abraço

    1. mindtheheadphone

      30/09/2013 at 16:03

      Olá Guilherme!

      Fico feliz que tenha gostado do site. O HD598 é um excelente fone, mas acho que vale à pena ficar ligado na possível necessidade de amplificação. Pode ser que o iPod seja o suficiente, mas é possível que não também! Se for o caso, vale a pena dar uma olhada nos FiiO. De toda forma, é um belíssimo fone, que certamente vai te deixar bem satisfeito.

      Um abraço!

      1. Guilherme Assis

        30/09/2013 at 16:17

        Ótima dica, como descubro isso????
        Abraço! …e obrigado a você por separar um tempo do seu dia pra nos ajudar.

        1. mindtheheadphone

          30/09/2013 at 16:19

          Só ouvindo mesmo! Pode faltar volume ou energia. Você sentiria que está faltando alguma coisa, entendeu? Não fique se preocupando com isso não, o que importa é vc ouvir e gostar. Se isso acontecer, perfeito. Se achar que falta alguma coisa, aí talvez seja o caso de tentar uma amplificação melhor! 🙂

          1. Guilherme Assis

            30/09/2013 at 16:45

            Opa, perfeito.
            Será o que farei.
            Abraço e obrigado mais uma vez.

  13. Jonathan

    08/10/2013 at 01:23

    Olá Leonardo,
    cara sinceramente gostei muito do seu site!
    Sou novo ainda nessa área de fones de ouvido (embora gosto muitooo de música).
    Tenho pouco experiencia em relação a qualidade dos fones (para você ter uma ideia, eu achava que os Beats eram bons…), porém gostaria de aprender muito mais.
    Estou a procura de um e gostaria de pedir sugestão de fones com uma faixa de preço de até uns R$600,00. Usaria basicamente no ipod touch, e no notebook.
    Fones que eu poderia ter uma base boa do que é um fone de ouvido “bom”.

    Parabéns pelo site
    Abraço!

    1. mindtheheadphone

      08/10/2013 at 23:17

      Olá Jonathan! Muito obrigado!

      Esse orçamento te dá ótimas opções. Se vc estiver restrito ou se preferir compras no Brasil e favorecer uma sonoridade mais divertida e energética num fone portátil, uma excelente opção é o Skullcandy Aviator, que tem à venda na Netshoes. Outra é o Sennheiser HD 25-1 II, que costuma aparecer por bons preços no MercadoLivre. É muito feio, mas é absolutamente fantástico.

      Caso possa e saiba como comprar de fora da melhor maneira, outras excelentes opções mais divertidas são Logitech UE6000, Audio-Technica M50 e V-Moda M-80 – já avaliei os três. Se quiser algo mais refinado e neutro, há o Shure SRH840, KEF M500, Sennheiser HD558 (veja que esse é aberto, e isso dificulta o uso portátil), AKG K550 e AKG K271 MKII (esses não são abertos mas não são portáteis tão legais devido ao tamanho).

      Acho que é isso. E para explicar, uma personalidade mais energética costuma apresentar graves, agudos e/ou médios mais coloridos, priorizando um resultado mais divertido e menos neutro. Um fone neutro e refinado pode parecer mais “chato”, mas mostra um resultado que costuma estar mais próximo da realidade, e que é mais adequado para estilos mais variados. Definindo o que vc busca nesse sentido, dá pra escolher qualquer um desses fones que citei com alguma segurança – você vai gostar!

      Um abraço!

      1. Jonathan

        09/10/2013 at 01:58

        Legal! Dei uma olhada nos fones e achei bem interessantes. Li também os artigos que você escreveu sobre eles e achei muito bons!
        Estou a procura de um fone que posso escutar estilos variados, logo seria então os mais neutros, ou os “coloridos” também dão conta do recado??
        Como só vou ter recurso para comprar um fone, eu vou usá-lo tanto em casa, como na rua, ônibus e talz. Como vou ouvir em ambientes barulhentos, fiquei interessado nos que possuem o noise canceling. Porém gostaria de saber se esse recurso realmente faz muita diferença em relação aos que possuem apenas um isolamento acústico.

        Outra dúvida é em relação ao Sennheiser HD558. Não entendi muito bem em como ele ser aberto pode interferir no áudio dele.

        Obrigado!

        1. mindtheheadphone

          09/10/2013 at 13:46

          É, assim, geralmente os mais divertidos podem não te oferecer tanto refinamento em música clássica ou jazz, por exemplo. Mas é relativo, e na verdade isso vai depender muito da sua preferência. Gosto do Sennheiser HD 25-1 II pra qualquer coisa.

          O noise-cancelling pode fazer uma boa diferença sim, mas é complicado. O fone que possui o melhor circuito de cancelamento ativo que conheço é o Bose QC15, que é legal – apesar de não ter o som tão bom quanto outras opções na mesma faixa de preço – mas extrapola o teu orçamento. O Logitech UE6000 é, dos que indiquei, o único que possui essa função. Com o cirtuito ligado ele não é tão bom assim, mas a questão é que ele te oferece as duas opções e vc pode usar a que preferir dependendo do ambiente. Acho que o cancelamento ativo é geralmente desnecessário, porque fones com bom isolamento – como o HD 25-1 II – já fazem um bom trabalho no bloqueio de sons externos e em 99% dos casos são fones melhores em termos de qualidade de som. Mas, claro, os com o cancelamento atenuam um pouco mais o som ambiente sim.

          Por esse motivo, eu geralmente indicaria um bom fone sem essa função, mas como o UE6000 é excelente e a tem, vc não vai estar sacrificando qualidade de som pelo cancelamento, como ocorre com outros fones. Os outros que citei também são ótimos, e entre eles é uma questão de gosto. Prefiro o HD 25-1 II e o Shure SRH840 ao UE6000, mas acho que qualquer um dos três vai te satisfazer, e o noise cancelling do UE6000 pode ser um plus interessante pra vc.

          Quanto ao HE558, ele ser aberto significa que a parte de trás do alto falante é aberta. Fones abertos (caso da vasta maioria dos fones realmente sofisticados) são, em 99,9% dos casos, melhores que os fechados em qualidade de som. Têm uma sonoridade mais natural, com mais respiro, arejamento e, consequentemente, têm uma apresentação mais espacial e aberta. O problema é que vc perde muito isolamento e o som vaza bastante. Quem estiver do seu lado vai escutar nitidamente o que vc estiver ouvindo, ainda que num volume mais baixo.

          Um abraço!

  14. Jonathan

    09/10/2013 at 19:20

    Entendi!
    Obrigado Leonardo, deu uma boa peneirada nos fones.
    O UE6000 realmente me interessou, mas se os outros vão apresentar melhores qualidades no som, e ainda com isolamento acústico… acho que vou neles rsrsrs
    Vou continuar de olho no site para mais vendo mais reviews sobre os outros fones, que algum dia eu possa comprar!

    Muito obrigado pela ajuda!

    Abraços!

  15. Diego

    16/10/2013 at 11:54

    Bom dia! Cara, quero dizer primeiro que gostei MUITO do seu site. Estou acompanhando há uns dias já, e estou achando muito bom.
    Posso dizer que gosto MUITO de ouvir música! Pra mim, é uma das melhores coisas.. porém, não entendo muito sobre os fones, mas sempre gostei muito dos headphones.. Tinha a mesma coisa na cabeça de pensar que os Beats eram os melhores, até ler os seus artigos. Mas confesso que até queria experimenta-los ainda para confirmar a minha ideia hehe…
    Mas agora vamos ao que interessa, eu gostaria de saber se o fone citado aqui antes o Philips Cityscape Uptown é uma boa escolha.. eu não tenho muito para investir em um fone de qualidade.. Tive um Sony MDR ZX300, usei, usei, usei até não poder mais haha, mas tenho que me desfazer dele, meu velho companheiro de guerra.. até então, eu o adorava! mas como disse, não tenho ideia de qualidade e gostaria de saber se com $450, eu posso comprar um bom fone e que possa também me proporcionar um design legal.. Gosto de estilos variados, mas tenho uma boa tendência a bons graves

    Obrigado!

    1. mindtheheadphone

      16/10/2013 at 15:24

      Olá Diego, obrigado!

      O Beats Solo é o único que eu consideraria ruim sob qualquer ponto de vista. Os outros, mais sofisticados, não são ruins por si só, são ruins pelo que custam. É possível conseguir muito mais por menos em termos de qualidade sonora.

      Nunca pude ouvir um Uptown, só o Downtown, e achei interessante. Com o seu orçamento, minha recomendação é o Skullcandy Aviator que pode ser adquirido aqui: http://www.divabrasil.com.br/fone_de_ouvido_skullcandy_aviator-p359. Passa um pouco do seu orçamento mas vale muito a pena e provavelmente vai te oferecer o que vc procura.

      Um abraço!

  16. Diego

    16/10/2013 at 16:01

    Entendo!
    Eu li também que você fala muito sobre o Aviator, mas quando vi no netshoes achei muito caro para mim haha.. mas a esse preço me parece uma ótima!
    Agora eu te pergunto outra coisa, o Aviator pode me proporcionar qualidade e potencia o ouvindo a um volume relativamente alto?
    Obrigado mais uma vez Leonardo e mais uma vez parabéns pelo seu site!
    Abraço.

    1. mindtheheadphone

      17/10/2013 at 21:55

      É, eu recomendava bastante porque eles tiveram um preço muito atrativo por um tempo, mas parece que subiu de novo. Aí procurei na internet e achei nessa outra loja!

      Sim, ele vai chegar a altos volumes. Mas não faça isso – nossa audição é uma só e volumes altos a prejudicam muito. Não tem volta!

      Um abraço!

  17. Guilherme

    17/10/2013 at 21:15

    Olá, Leonardo. Bom, eu não sei se aqui é um lugar adequado para te pedir uma sugestão, mas lá vai:
    Eu quero comprar um fone novo que seja portátil, vou usá-lo no celular e em um Sansa, basicamente. Gosto de ouvir música clássica, rock, jazz, música eletrônica; enfim, desde o mais calmo até ao um pouco mais pesado. Pode, mas não precisa, necessariamente, ser um IEM; contanto que eu consiga levar o fone pra lá e pra cá e que as pessoas não ouçam o que estou ouvindo, está bom pra mim. Pretendo gastar até um pouco mais de US$ 100,00, vou comprar pela internet mesmo. Estava pensando no CKM500, mas tenho medo de escutar muitos graves e pouco de definição. Aí comecei a pensar no UE600, mas tenho medo de sentir muita falta de graves! Já tive um Shure SRH440, que usava sem amplificação, no computador mesmo, e devo dizer que sentia que faltava alguma coisa nele; era como se o som fosse meio sem vida, meio morto. Enfim, gostaria de alguma sugestão sua. Estou aberto a opções.
    Muito obrigado desde já!

    1. mindtheheadphone

      17/10/2013 at 22:08

      Olá Guilherme!

      Considero o som do Shure bem neutro, mas se vc sentiu que falta algo, eu realmente não partiria para o UE600. Eles são bem diferentes, mas acho que vc possivelmente iria sentir a mesma falta de vida. Não sou muito fã do CKM500, mas acredito que ele talvez te dê o que vc procura – que vem, acredito, de graves e agudos mais presentes. Caso seja possível esticar um pouquinho o orçamento, eu partiria para um Shure SE215. É bem diferente do SRH440 e possui uma apresentação bem mais cheia e divertida. Acredito que seja uma opção claramente superior ao CKM500.

      Um abraço!

      1. Guilherme

        17/10/2013 at 22:43

        Entendi. Acho que você tem razão, acho que gostaria de um som um pouco mais quente, mais “íntimo”. Bom, eu já estava de olho nesse Shure e agora que você me recomendou, fico ainda mais inclinado a comprá-lo. Achei ele bem interessante! Vou tentar encontrar um bom preço.
        Muito obrigado, Leonardo. Grande abraço!

        1. mindtheheadphone

          17/10/2013 at 22:54

          Boa sorte!

          Um abraço!

  18. Diego

    18/10/2013 at 16:57

    Fala Leonardo!
    Comprei o Aviator.. deve estar chegando hoje ainda ou talvez na segunda..
    Segui o seu conselho haha, muito obrigado.. esse site que você me passou, eu li algumas coisas na internet do pessoal falando que ele as vezes não dava muito certo.. E ai achei no mercado livre por um preço legal, por 540 reais!
    Depois de usa-lo posto aqui a minha opinião.
    Abraços!

    1. mindtheheadphone

      18/10/2013 at 17:08

      Ah, bom saber! Não conhecia o site, achei no Buscapé. Quando estiver com ele em mãos, poste as impressões por aqui sim.

      Um abraço!

  19. Adrian

    05/12/2013 at 02:27

    Olá Leonardo!
    Estou pensando em comprar um Fone, e vi nos seus comentários que você está indicando bastante o Aviator…
    ele realmente é muito bom? poia pelo preço deve ser néh?
    estive olhando outros modelos, como o AKG K414p, e o porta pro da Koss… vale a pena comprá-los?
    Não sei se da pra fazer isso, mas a diferença é muito grande desses modelos pro Skullcandy Aviator?

    Abraços!

    1. mindtheheadphone

      05/12/2013 at 11:23

      Olá Adrian,

      Na verdade o preço do Aviator não é alto – ele é um fone relativamente barato. E o motivo de eu indicá-lo com frequência é justamente devido à boa relação custo x benefício. Ele não é um fone excepcional – mas é muito bom e, principalmente, tem todos os predicados para agradar a uma grande maioria de entusiastas: estilo, conforto e uma sonoridade energética e divertida que se encaixa muito bem em gêneros mainstream. E, pra completar, pode ser encontrado por um preço relativamente acessível no Brasil.

      Existem outras opções por vezes até mais competentes, como o Sennheiser HD 25-1 II. De vez em quando, ambos os modelos podem ser encontrados no MercadoLivre por aproximadamente R$500. Há um Aviator usado agora lá por R$250. Valer a pena o gasto extra é muito subjetivo mas, de toda forma, na minha opinião sim, qualquer um dos dois é significativamente superior tanto ao K414p quanto ao PortaPro.

      Um abraço!

  20. Victor RRC

    05/12/2013 at 19:29

    Olá amigo! Parabéns pelo ótimo site! Estou procurando um fone bom para edição de musicas para utilizar como monitoração… Sabe me dizer qual você acha mais ideal pra mim (mais “neutro”)? Shure SRH840 ou Shure SRH940? Um abraço..

    1. mindtheheadphone

      06/12/2013 at 12:49

      Olá Victor,

      Muito obrigado! Acho, particularmente, o SRH940 um fone melhor para monitoração. Ele é mais detalhado, o que é mais interessante para a monitoração, apesar de achar o SRH840 mais musical.

      Um abraço!

  21. Jonathan

    11/12/2013 at 12:05

    Olá Leonardo!
    estive pesquisando, e vou comprar o HD 25-1 II que você havia me indicado.
    Agora a respeito de IEMs, você poderia me indicar um?

    Abraços!

    1. mindtheheadphone

      11/12/2013 at 20:31

      Olá Jonathan! Que bom, espero que vc goste.

      Para a recomendação, entra no fórum, lá vai ser melhor pra te ajudar! http://www.mindtheheadphone.com.br/forum

      Um abraço!

      1. Jonathan

        11/12/2013 at 21:51

        Legal, num tinha visto ainda o fórum do seu site!
        Muito bom!! Parabéns!!

  22. Thiago

    10/01/2014 at 04:45

    Fala Leonardo..mais uma vez precisando de sua ajuda…como vc teve a oportunidade de testar, entre o Shure SRH840 e o Sennheiser HD558, qual seria o escolhido para se ouvir blues, rock e metal??? Valeu pela ajuda e mais uma vez parabéns pelo site!!!

    1. mindtheheadphone

      11/01/2014 at 18:13

      Thiago, acho que para esses estilos eu apostaria no HD558, mas o SRH840 também é uma boa pedida.

      Um abraço!

      1. Thiago

        15/01/2014 at 03:23

        Fala Leonardo..valeu pela dica, mas acabei comprando um Grado SR80i (importado, vai demorar um pouco pra chegar ¬¬)!!! Mas ainda pretendo ter um HD558…devagar e garimpando dá pra manter uma coleção de boa!!!

        1. mindtheheadphone

          15/01/2014 at 15:52

          Que bom Thiago, espero que vc goste dele!

          Um abraço!

  23. Adriano

    27/01/2014 at 19:41

    Boa tarde Leo! Tenho dúvida na compra do Philips Fidelio L1 e o Sennheiser HD 518, qual seria o mais equilibrado, o L1 tem bom palco sonoro comparado ao 518? Uso mais para jogos. Agradeço sua atenção!

    1. mindtheheadphone

      27/01/2014 at 23:05

      Olá, Adriano!

      Se o objetivo é um fone equilibrado e com um bom palco sonoro, acredito que o Sennheiser seja a melhor opção.

      Um abraço!

  24. Carolina

    27/03/2015 at 19:58

    Ola Leonardo!
    Gostaria de saber qual seria a sua indicação de fone para gravação em estúdio (voz). Meu professor de canto me indicou um Sennheiser que tenha um bom isolamento e meu cunhado indicou o HD 598, dizendo que tem um bom isolamento. Porém, li nas suas impressões sobre ele que você não tem a mesma opinião.
    Na Amazon, o HD 558 aparece na categoria noise-cancelling, mas no site do fabricante, nenhum deles aponta esta característica. Porém, o preço do HD 598 está muito atrativo: US$ 155 contra US$ 105 do HD 558!
    Você teria alguma sugestão? Não sei se muda alguma coisa, mas a minha voz tem muito médio.
    Obrigada!

    1. Mind The Headphone

      27/03/2015 at 21:56

      Olá, Carolina!

      Olha, é o seguinte: o HD598 é um fone aberto, o que significa que a parte posterior dos alto-falantes não é tampada, ou seja, vaza som. O mesmo ocorre com o HD598. Sobre a classificação do Amazon, acho que não dá muito pra confiar, já vi muita coisa errada por lá! Nenhum Sennheiser da linha HD possui cancelamento ativo de ruídos.

      Bom, geralmente, fones abertos apresentam várias vantagens em relação aos fechados, mas em certos usos, o fato de eles vazarem som acabam sendo impeditivos. Acho que gravação é justamente um desses usos, porque o microfone também vai captar o que está saindo do fone, e não somente sua voz, entende? Veja você mesma aqui: https://youtu.be/h98XY1und0A?t=360 (copiei o vídeo no momento exato, mas se não der certo, é em 6:13). É possível que o vazamento se perca no mix, mas acho um pouco arriscado.

      É uma pena, porque ambos os fones (particularmente o HD598, e esse preço está realmente bom) são excelentes, especialmente para voz. Mas pra gravação é complicado…

      Algumas opções que vc pode considerar pra monitoração são os Sennheiser HD280 e HD380 e o Beyerdynamic DT770 PRO (32 ohms ou 250, dependendo de onde vc vai usá-lo). O Shure SRH840 também pode ser uma boa opção, mas ele tem uma personalidade um pouco mais fria e detalhista, o que pode ser bom ou ruim dependendo das suas prioridades. Alguns fones da Audio-Technica também podem ser interessantes, mas acho que dependeriam mais do seu estilo de música. Vc teria alguma gravação, pra eu ter uma ideia? Se vc não se importar, claro!

      1. Carolina

        27/03/2015 at 22:06

        Nossa Leonardo!
        Super obrigado por responder tão rápido!
        Na verdade, não é para gravação profissional, é mais caseiro mesmo… Como faço para te mandar um mp3?

        1. Mind The Headphone

          27/03/2015 at 22:10

          Por nada! 🙂

          Me mande pra leonardo@mindtheheadphone.com.br – uma noção melhor do estilo e da gravação pode ajudar na recomendação!

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