
INTRODUÇÃO
O Koss PortaPro não é o único fone visto com frequência na televisão. Os atentos vão ver que há outro, um que repórteres costumam usar – principalmente em locais barulhentos: o Sennheiser HD 25-1 II. E não para por aí. DJs também idolatram esse on-ear e são clientes fiéis desde que foi lançado em sua primeira versão em 1987. Se uma marca pode se idolatrar por ser a escolhida pelos profissionais do ramo, não é a Beats, é a Sennheiser.
Até a introdução do Momentum, o HD 25-1 II (e suas variantes, como a mais simples HD 25 SP II ou o HD 25 Aluminium, com cups de alumínio) era o portátil topo de linha da marca, apesar do aspecto exageradamente simples e funcional. Consequentemente, o preço assusta quem julga pelas aparências: na tabela, ele custa 250 dólares, mas pode ser encontrado por aproximadamente 190.
ASPECTOS FÍSICOS
Os que quiserem um fone luxuoso e atraente para atrair olhares na rua podem esquecer o HD 25-1 II. Pelo preço, no que diz respeito aos aspectos físicos, ele ameaça entrar no território da piada. Há apenas plástico, e de aparência extremamente simples. Nada da robustez aparente do Audio-Technica M50 e muito menos o visual descolado do Skullcandy Aviator.
O HD 25 é assustadoramente básico, e à primeira vista parece um fone mal feito. As peças de plástico não são nada bem acabadas, com pontas afiadas e defeitos de acabamento, além de apresentarem bastante flexão, as espumas do headband são coladas porcamente e o cabo tem um formato estranho, e fica com uma curiosa folga logo acima dos cups.
Mas, com o tempo, tudo fica claro: esse fone foi feito para durar para sempre em ambientes muito pouco favoráveis. As peças de plástico são flexíveis porque vão aguentar uma pessoa sentada em cima delas sem problema, e o plástico não tem uma boa aparência porque não vai arranhar nunca. E, se arranhar, você não vai se importar. O cabo tem uma folga porque, assim, não será tensionado. O conector é imenso porque suporta qualquer coisa que você venha a fazer com ele. Basicamente, quebrar o HD 25 vai precisar de bastante esforço.
E essa robustez não vem em detrimento de conforto. Para mim, esse fone é muito confortável. O headband que se divide em dois é um pequeno toque que faz toda a diferença, e praticamente retira qualquer pressão em cima da cabeça. Quanto à pressão lateral, também não tenho do que reclamar. Há pressão suficiente para trazer um isolamento muito acima da média, mas não o bastante para causar qualquer desconforto.
Em termos de acessórios, não temos muita coisa: uma pequena bolsa de tecido para transporte, um adaptador P2-P10 rosqueável e dois pares de earpads, um de courino e outro de veludo. Sonicamente, prefiro este último. Doma um pouco os agudos e traz melhor presença nos graves. É com ele que essa avaliação será conduzida.
O SOM
É quando coloco o HD 25 na cabeça que abro um grande sorriso. Acho realmente engraçado que um fone com essa aparência toque tão bem.
A sonoridade é energética e divertida, porém surpreendentemente correta. Em termos de equilíbrio tonal, não há qualquer defeito evidente. Os graves são um pouco acima do que considero neutro, mas isso é desejável num fone portátil.
E esse incremento não é feito de qualquer maneira. Ele me traz excelente impacto e autoridade, apesar de ser centrado nos médio-graves. Por isso, apesar de os graves serem bem definidos, não há um nível impressionante de transparência nessa região. Assim como no Westone UM3X, parece haver uma leve nuvem acima das regiões mais baixas dos médios, mas aqui essa característica é muito mais sutil e não promove o grande sangramento e obscurescimento dessa região que ouvi no monitor.
Apesar disso, acho que o desempenho do HD 25 nessa região é excelente, principalmente em ambientes barulhentos. Há um nível respeitável de textura, e apesar de ele não me mostrar a melhor definição das baixas frequências que já ouvi, está muito à frente do Beyerdynamic DT1350 que já pude testar. Algo que me marcou negativamente com esse fone foi sua incapacidade de mostrar com clareza o bumbo na Ljudet Innan do Storm Corrosion. Com o Sennheiser, ele é perfeitamente audível e distinguível do restante da música. O resultado são graves com bastante força e impacto, o suficientes para torná-lo um fone bem divertido, até mesmo em ambientes barulhentos.
Na região média é que o HD 25 realmente encanta. Não é que ela seja particularmente neutra, mas é bastante natural e coerente e proporciona um resultado encantadoramente vivo. Gosto muito da forma como esse supra-aural me apresenta vozes e, principalmente guitarras. Elas têm força, soam físicas. Não é que os médios sejam para a frente como nos Grados, mas ao mesmo tempo há uma certa frontalidade nessa região que me impressiona bastante. O resultado com rock ou qualquer gênero que se beneficie de uma apresentação mais vigorosa se dá muito bem com esse Sennheiser.
Algo bem surpreendente, inclusive, é o quanto os médios me soam transparentes. Logicamente, não estamos falando de uma transparência do nível de um HD800 ou de um in-ear customizado, mas é algo que me impressiona num fone nessa faixa de preço. A capacidade de detalhamento me parece estar acima da média, o que é impressionante visto que se trata de um transdutor consideravelmente antigo – e essa é uma área onde houve bastante progresso. Ele não vai ganhar, porém, prêmios por sua resolução.
No entanto, as coisas começam a complicar um pouco quando entramos nas necessidades mais audiófilas: o HD 25, como é de se esperar, não é capaz de projetar uma imagem particularmente competente. Sua apresentação me soa compacta, e apesar de haver mais precisão no posicionamento dos instrumentos do que em muitos intra-auriculares universais, ele ainda não chega perto de circunaurais. Não é muito diferente da maioria dos supra-aurais que já ouvi, mas é uma característica que deve ser apontada. Não há muito do que chamamos de palco sonoro.
Apesar disso, penso que é um preço a se pagar pela apresentação deliciosamente energética e vigorosa do HD 25. Mais desenvoltura em termos espaciais costuma implicar numa apresentação mais relaxada e aberta, o que costuma acontecer em oposição a essa personalidade mais divertida desse fone.
Nos agudos, não tenho reclamações. Há ótima presença, o que confere boa claridade ao HD 25 – mas ela está no ponto para que a energia e a claridade não se transformem em estridência. Surpreendentemente, visto que se trata de um fone relativamente barato, também não tenho qualquer crítica com relação ao timbre. Me parece que os fones mais antigos da Sennheiser (como o HD600, que ainda é uma de minhas referências nesse quesito) são particularmente competentes nesse aspecto. Gosto muito da forma como o HD 25 renderiza pratos de bateria. A extensão talvez não seja a maior que já vi, mas é perfeitamente aceitável e tem seu papel na criação dessa bela capacidade timbrística desse fone nessa região.
CONCLUSÕES
Em meu post Impressões de uma Viagem – Parte II, após testar diversos portáteis, acabei achando que não acharia um portátil que fosse versátil o suficiente para me impressionar na rua e me fazer querer ouví-lo também em casa junto aos meus full-sizes mais pretensiosos. Foi o Sennheiser HD 25-1 II que mudou isso. Peguei-o numa troca, com a intenção de vendê-lo imediatamente, mas isso não aconteceu.
Gosto muito de sua personalidade assumidamente divertida e energética, mas acho surpreendente como isso não faz com que ele seja pouco natural. De alguma forma, sua apresentação é muito coerente e correta, apesar de ele constantemente colocar um sorriso no meu rosto tamanha a diversão que ele proporciona, principalmente com rock e música eletrônica. Gêneros mais modernos me soam espetaculares com esse Sennheiser, seja dentro ou fora de casa.
O que mais gosto, porém, é como a parte sonora está aliada a seu estilo totalmente “no-fucks-given”. Boto ele na cabeça e fico feliz – quase dou uma risada quando vejo o quanto esse fone horroroso – sei que isso é subjetivo, mas achar alguém que o considere bonito deve ser difícil – e exageradamente simples é bom. É como se ele tivesse senso de humor.
Não dá pena de jogá-lo de qualquer jeito na mochila. Ele não vai quebrar ou arranhar. Para um fone portátil, acho que essa filosofia é bem mais interessante do que a de um fone mais estiloso, que no final das contas faria com que eu tivesse uma experiência menos conveniente – afinal, me preocuparia em guardá-lo carinhosamente.
Com o HD 25, simplesmente não me preocupo. É uma belíssima e encantadora qualidade de som, com um ótimo isolamento, por um preço relativamente baixo, num fone confortável, no qual você poderá sempre confiar sem ter muito com o que se preocupar. Ele não vai quebrar nunca e, mesmo que isso aconteça, praticamente todas as peças são compráveis e substituíveis pelo próprio usuário.
Não me surpreende que ele seja tão popular. O HD 25-1 II chegou aqui sem me trazer grandes expectativas, se pôs ao lado de um Grado HP1000, de um Sennheiser HD800, de um Audio-Technica W3000ANV, de um HiFiMAN HE500 e de um JH Audio Roxanne, e ficou. Acho difícil fazer um elogio maior que esse.
Sennheiser HD 25-1 II – R$920,00 (US$199,95)
- Driver dinâmico único
- Impedância (1kHz): 70 ohms
- Sensibilidade (1kHz): 120 dB/1mW
- Resposta de Frequências: 16Hz – 22kHz
Equipamentos Associados:
Portáteis: iPod Classic
Mesa: iMac, B.M.C. PureDAC, Abrahamsen V6.0, HeadAmp GS-X
Onde Encontrar
75 Comments
Matheus R.
30/03/2014 at 21:39Oi,queria saber como ficam os médios do hd 25 em relação ao sennheiser momentum,quais dos dois são melhores?Qual tem mais presença nos médios etc…
Parabéns pelo site!!
mindtheheadphone
31/03/2014 at 08:44Olá Matheus, obrigado!
Melhor nesse caso é subjetivo. O Momentum possui os médios mais relaxados e mais “inteiros” para a frente. O HD 25, em compensação, apresenta uma versão mais energética dos médios. Fica a seu critério o que é melhor! Eu, particularmente, prefiro o HD 25.
Um abraço!
Matheus R.
31/03/2014 at 21:14Muito obrigado,o momentum tem o que eu procuro mesmo vai ser minha próxima aquisição!
mindtheheadphone
31/03/2014 at 21:17Boa sorte, Matheus! Um abraço!
MAGNUM
31/03/2014 at 00:26Mais um excelente review, parabéns Leonardo.
Você consideraria qual fone melhor para Rock e Heavy, esse Sennheiser ou o Grado 80i? Estive pensando em comprar um fone especificamente para esse gênero musical e havia me decidido pelo Grado, mas após ler seu review do Sennheiser fiquem em dúvida, pra variar! : )
mindtheheadphone
31/03/2014 at 08:46Obrigado, Magno!
Acho que se for pra ouvir exclusivamente rock, fico com o Grado. Metal mais moderno e a maioria dos outros gêneros, no entanto, talvez fique melhor com o Sennheiser. São dois excelentes fones. Lembre-se, porém, que o SR80i é aberto e não funciona bem fora de casa, enquanto o HD 25 é um portátil.
Um abraço!
MAGNUM
31/03/2014 at 14:47Muito obrigado Leonardo. O fone vai ser para uso em casa mesmo, fora de casa eu prefiro IEMs. Valeu mesmo!!!!!
mindtheheadphone
31/03/2014 at 21:17Ah, entendi, Magno! Nesse caso, acho que qualquer um dos dois pode te satisfazer. Um abraço!
Erick
31/03/2014 at 02:18Em termos de fidelidade e voltado a música eletrônica, qual seria o mais aconselhável o HD-25 ou o AKG 271 MKII??
mindtheheadphone
31/03/2014 at 08:47Olá Erick,
Em termos de fidelidade, provavelmente escolheria o AKG K271 – em compensação, acho que o HD 25 é mais interessante para música eletrônica.
Um abraço!
Rafael Poetsch
03/04/2014 at 05:16Oi!
Primeiramente, parabéns pelo blog! É o melhor que já li.
Gostaria de te pedir uma ajuda, alheia a postagem: pretendo montar um sistema de som, porém sou leigo. Teria como me recomendar alguns sistemas? É uma tentativa de evitar frustrações comprando precipitadamente e sem conhecer bem, rs. Quero gastar até uns R$ 15.000. Acho que a idéia básica seria: CD-Player, Amplificador integrado (ou pré de phono e amplificador), caixa acústicas (bookshelf ou torres) e cabos. Teria como me dar uma força e apontar alguns sistemas possíveis?
Continue com o ótimo trabalho.
Obrigado!!
mindtheheadphone
03/04/2014 at 18:24Olá Rafael, primeiro de tudo, muito obrigado!
Seu orçamento te dá opções bem interessantes e será o suficiente para montar um sistema bem legal. Vamos por partes: na minha opinião, o mais importante é a caixa, mas há a necessidade de um equilíbrio muito grande entre cada componente do sistema. Vc também precisa ter em mente o tamanho da sua sala – se for muito grande, vc vai precisar de torres pra ter um som que preenche o ambiente. Caso contrário, books podem ser o suficiente, o que pode ser interessante visto que é possível comprar uma book high-end pelo preço de uma torre relativamente intermediária. Geralmente, books também exigem menos força do amplificador, o que é bom. Em compensação, torres em salas muito pequenas por vezes acabam gerando um som meio claustrofóbico, com muito grave.
Coloquei aqui algumas opções de sistemas que vc pode montar, comprando em dois sites que conheço que vendem os produtos a um preço muito interessante, o HTClick e a Cia. Virtual Mix. Ambos são confiáveis.
Pensei primeiro, como amplificador, no Onkyo A-9070, que tem a vantagem de possuir um DAC interno. Isso te permite, inclusive, ligar seu computador nele. Sei que o chip usado é bom, mas não tenho certeza quanto à qualidade geral da seção toda do DAC. Sei que é boa, mas não sei o quanto. Então se vc quiser usar um CD player apenas como transporte, usando o DAC do amplificador, o Marantz CD5004 é uma boa opção. Aí, se sentir necessidade no futuro, pode partir para um CD player mais sofisticado. É o que eu faria, porque isso te permitiria usar caixas melhores, como as torres KEF R700, ou as books Tannoy DC8 ou Monitor Audio PL100. Se preferir pegar logo um CD player melhor, eu olharia para o Marantz SA8005 (que também atua como DAC). Indo nessa opção, vc pode optar pelas books Monitor Audio GX100 ou KEF R300 ou pelas torres KEF Q900 e Monitor Audio Silver 8. Outra opção seria partir para o conjunto Musical Fidelity M3I e M3CD ou Marantz PM8004 e SA8005. O preço é equivalente à solução do Onkyo com o CD player mais caro, mas esses amplificadores são menos potentes, então eu não recomendaria usá-los com a Monitor Audio Silver 8. O resto das caixas que recomendei naquela situação (KEF R300, Q900 e Monitor Audio GX100) seria ok.
Quanto aos cabos, minha sugestão: não se preocupe em gastar dinheiro com isso. Na minha opinião, o sistema que vc irá montar não vai se beneficiar de maiores gastos nessa parte do sistema. Se quiser comprar algo pra não se preocupar mais, recomendo os da BlueJeans. Infelizmente vc precisa importar, mas eles montam os cabos com os famosos Belden a um preço muito em conta. É pra vc comprar e não precisar mais pensar nisso. Eu só compraria um cabo de caixa e um de interconexão entre integrado e CD player (coaxial se vc partir para o Onkyo com o Marantz mais barato como transporte), usando os cabos de força dos próprios equipamentos.
Acho que é isso! Tenho certeza de que vc conseguirá montar um excelente sistema.
Um abraço!
David
04/04/2014 at 08:37opa!!! muito massa seu site. parabéns cara! quero te perguntar uma coisa. vi em outro post a seguinte colocaçao sua:
“E se vc tem, digamos, um representante de cada sonoridade (ou seja, HD650 como o fone quente, cheio e relaxado, bom pra gêneros modernos e jazz; AKG K701, espacial, frio e analítico, bom pra música clássica, vocais e jazz; e Grado SR225i, excelente pra rock), vai ter muito mais segurança na hora de fazer um upgrade e aí sim partir pra categoria do HD800.”
Tenho um Sennheiser HD 650 e um AKG K701. Achei interessante a sua ideia de ter um fone de cada sonoridade, então pensei em pegar o Grado e ver como é. Mas percebi que em vários posts que vc fez essa recomendaçao de pegar 3 fones de sonoridades distintas, em todos vc recomendou o HD650 e o K701, porém em cada um deles vc recomendou um Gradp diferente. Você fez a mesma colocação de como eh interessante pegar fones c sonoridades distintas, mas em um recomendou o Grado Rs2i, no outro o Rs1i e em outro o SR225. Gostaria de tirar essa dúvida e saber ql Grado vc acha mais interessante e o pq. Quais seriam as diferenças basicas e qual vc curte mais, hehe.
Outra coisa- Quais seriam os upgrades possíveis e os melhores modelos superiores ao HD650` Ouvi falar no HiFiman 500, mas vale a pena` É uma diferença considerável pro HD650` O que teria de melhor nesse estilo`
Por último- O que vc acha do Amplificador de headphone Musical Fidelity M1 HPA` Vi este e alguns da Fiio, estou na dúvida. Vc poderia me indicar tb um toca-discos para usar com algum desses`
Obrigado amigo
mindtheheadphone
04/04/2014 at 22:58Olá David, muito obrigado!
Recomendei Grados diferentes nessa ideia do grupo apenas por uma questão de custo. Na realidade, todos possuem uma sonoridade muito próxima que é totalmente diferente de todos os outros fones do mercado, então num sistema onde ele é complementar – como num que tenha um K701 e HD650, por exemplo –, qualquer um entre o SR80i e o SR325i vai cumprir o papel de mostrar o “som da Grado”, entende? O limitador vai ser o custo. Não costumo recomendar essa variação para os outros fones – Senn e AKG – porque, neles, a diferença de qualidade para os modelos inferiores é maior do que na Grado, de certa forma.
Sobre as diferenças, é simples, os mais sofisticados são melhores, vão refinando a sonoridade da casa. Os RS1i e RS2i estão acima da linha SR, que começa no SR60i e vai até o SR80i. Se vc quiser algum Grado para experimentar e ver se vc gosta, recomendo o SR80i. É pouca diferença pro SR60i, e vale a pena em termos de qualidade sonora.
Quanto ao upgrade para o HD650, recomendo de fato o HiFiMAN HE500. É sim uma diferença muito considerável – ele é significativamente melhor que o HD650 em todos os aspectos, exceto conforto.
Nunca pude ouvir um M1 HPA, mas sei que é um amplificador bem conceituado. Só uma coisa: ele custa 800 dólares, enquanto o amplificador mais caro da FiiO não custa nem 200. Não é uma comparação justa em nenhum nível, ok? Sobre um toca-discos, um com uma das melhores relações custo x benefício do mercado é o Pro-Ject Debut Carbon, que já vem inclusive com uma excelente cápsula.
Um abraço!
David
05/04/2014 at 02:22MUITO obrigado por sua resposta!
Vale a pena comprar o Grado Sr80i mesmo? Tendo o AKG K701 e o HD650, um fone de 450 reais não vai ser muito inferior, ainda que seja interessante p ver as características da Grado? Sabe alguém ou um lugar que venda um Sr80i, um Rs1i ou um Hifiman 500?
Sobre os amps´ Você acha que justifica pegar um amp mais caro, como o M1 HPA? Dá uma diferença considerável no som e é interessante ou você acha melhor pegar um Fiio?
Me enganei quando pedi a indicaçao de um toca-discos, na verdade eh um CD-PLAYER. Saberia indicar algum?
Abraço!
mindtheheadphone
05/04/2014 at 13:19Por nada, David!
Ser inferior vai depender inteiramente do seu gosto pessoal. Em termos objetivos, de medições, o SR80i – e todos os outros Grados, praticamente – é sim pior que o AKG e o Sennheiser, mas não escutamos com instrumentos, e sim com os ouvidos. Então é sim perfeitamente possível que vc acabe preferindo o Grado ou colocando-o no nível dos outros. Mas lembre-se que ele custa 99 dólares, enquanto tanto o K701 quanto o HD650 custavam, originalmente, 500.
Sobre o M1, acho que talvez seja melhor começar pequeno, mas no seu caso eu não iria no FiiO: pegaria um JDS Labs O2. Mas uma pergunta: vc escuta mais CDs mesmo? É porque geralmente, o mais conveniente é pegar um DAC. Eu pegaria o JDS Labs ODAC. Se vc quiser mesmo um CD player, dá uma olhada nos Marantz à venda na Cia Virtual Mix e veja algum que se encaixe no seu orçamento!
Um abraço!
David
06/04/2014 at 06:22Valeu!!!
Pra falar a verdade eu nem sabia o que era DAC. E ainda não sei perfeitamente. Na prática ele serviria para conectar em um PC e fazer a intermediação com os headphones? Se for, eu uso Mac e tenho a oportunidade de pegar uma Interface Duet 2, que pelo que vi serve como DAC. Pode me dizer o que acha dela? Se for boa, pra mim seria conveniente.
Você falou que é mais interessante pegar um DAC pela possibilidade de baixar fácilmente álbuns pelo computador, ao invés de comprar vários CDs ou LPs físicos? Se for esse o propósito do DAC, prefiro. Eu desconhecia.
Por último: saberia me indicar algum lugar ou pessoa que venda o Hifiman500 e o Grado Rs1i/Rs2i? Tem algum interesse em vender os seus?
Abração
mindtheheadphone
06/04/2014 at 14:04David, DAC é o seguinte:
Existem duas formas de se “guardar” sons: analogicamente ou digitalmente. Não vou entrar em explicações maiores, mas basicamente, exceto em discos de vinil ou em fitas, todo o resto é digital. CDs, DVDs, Blurays e, óbviamente, arquivos. Só que amplificadores e caixas de som trabalham com princípios analógicos. Eles transformam impulsos analógicos em vibrações, que são transferidas para o ar pelas caixas – o que é percebido por nós como som.
Então, todo equipamento que toque som digital – computador, Bluray, mp3 player, celular, etc. – possui um DAC (conversor digital-analógico) interno. Ele essencialmente pega os dados digitais armazenados no arquivo digital (seja ele um CD, um arquivo mp3 ou outra coisa) os transforma em impulsos analógicos que serão enviados ao amplificador e em seguida às caixas. Só que geralmente esse DAC, em aparelhos comuns, não possui muita qualidade. Daí a necessidade de muitos audiófilos de usar um DAC externo.
Um CD player possui um DAC, mas geralmente esse DAC só vai decodificar CDs físicos que vc colocar no player. Isso te limita. A grande vantagem de vc usar um DAC discreto externo é que vc vai poder ligar a ele qualquer equipamento que possua uma saída digital e ter uma conversão de alta qualidade, que poderá ser enviada a um amplificador para uma bela qualidade de som. Hoje, qualquer CD, DVD ou Bluray player possui saída digital. Além, é claro, de qualquer computador. Com isso, esses equipamentos vão estar atuando apenas como transporte – isto é, simplesmente lendo os arquivos e fornecendo os dados digitais ao DAC, que fará a conversão para analógico e encaminhá-la para um amplificador. Dessa forma, além da conveniência de vc não precisar se limitar a CDs e poder usar um computador como fonte com alta qualidade, vai poder usufruir do acervo infinito de músicas que encontramos na internet. Para maiores esclarecimentos, dá uma lida nesse artigo que escrevi sobre o assunto. Esse aqui também. Inclusive, existem hoje vários equipamentos que são um ótimo conjunto de amplificador e DAC num só aparelho.
Sobre o HiFiMAN HE500 e Grado RS1i, a melhor opção é comprar fora mesmo (infelizmente meu RS1i já foi vendido e o HE500 não deve sair daqui tão cedo!) – se quiser usado, recomendo a seção de classificados do head-fi.
E respondendo às outras perguntas por aqui também: nunca ouvi o HE-6, mas ele é superior ao HE500. O único problema é que ele possui uma sensibilidade assustadoramente baixa, e precisa ser ligado a terminais de caixas de amplificadores de caixas de som pra tocar bem. 99% dos amplificadores de fones não dão conta dele! De qualquer forma, esses dois fones, assim como talvez um Sennheiser HD800 ou um HD700, seriam minha recomendação pra esses estilos mais experimentais.
Um abraço!
David
06/04/2014 at 06:25Ah, e o que voce acha do Hifiman HE-6? Que comparação faria com o HE 500?
Valeu!!
David
06/04/2014 at 07:54Que fones você acha interessante pra coisas mais experimentais: Radiohead, Pink Floyd, God is an Astronaut, Portishead, Muse, Sigur Ros?
David
06/04/2014 at 17:27Muito obrigado pela gentileza de esclarecer essas dúvidas.
Minha última questão: estou com a oportunidade de pegar uma Apogee Duet 2. Vi várias pessoas falando bem dessa interface de áudio, comentando que funciona bem como DAC e amplificador de fone. Você saberia me falar sobre ela? O que acha?
Abraço!
mindtheheadphone
06/04/2014 at 17:34Olha, sei que é uma interface bem conceituada, e aparentemente possui a força necessária pra empurrar o Sennheiser e o AKG. Se o preço for em conta, pode ir em frente sem medo.
Um abraço!
Lucas de Almeida
09/04/2014 at 02:58Parabéns pelo site, informação de qualidade! Cheguei nele por um link do review do ATH M50 e estou lendo um review atrás do outro.
mindtheheadphone
11/04/2014 at 18:50Olá Lucas, muito obrigado!
Gostaria de convidá-lo, inclusive, ao nosso fórum.
Um abraço!
Felipe Caio Marques Galeno
23/04/2014 at 01:33Congratulações pelo site. Faz um ótimo trabalho.
Preciso de boas sugestões de headphones para uso diário, de boa qualidade, que tenha estilo e que haja em disponibilidade no Brasil. Quero usá-lo em meu iPhone. Antes de conhecer o site estava convicto que os Beats seriam bons, entretanto, graças as informações contidas aqui seimagora que são ruins.
Venso fotos pela internet, gostei do design do Diesel Vektr (mas, vi uma avaliação em uma loja online desqualificando-o) e também do V-Moda Crossfade M-100 (porém não o encontro em lojas na internet e menos ainda próximo da minha casa). Esses citados são um pouco caros, mas se forem de qualidade poderia fazer o investimento. Quero um headphone bonito e que não seja gigante. Usarei ao sair do serviço, ir à faculdade e academia, e também usar em casa nas horas vagas.
Pode me sugerir alguns além de:
Diesel Vektr
V-Moda Crossfade
Sennheiser HD 25-1 II.
Muito Obrigado.
mindtheheadphone
24/04/2014 at 10:36Olá Felipe, obrigado!
Não gosto muito do Diesel Vektr, e acho que existem opções melhores. O M-100 é uma delas, mas é um fone com êngase exagerada nos graves. Algumas opções que gosto – além do consagrado HD 25-1 II – são Sennheiser Momentum Over-Ear, Sony MDR-1R, Skullcandy Aviator, Marshalls Major e Monitor e Logitech UE6000. Também apostaria no KEF M500, nos Focal Spirit, no NAD Viso HP50 e no Onkyo FC300. Sem dúvida alguma escolheria alguma delas ao invés do Vektor ou do M-100.
Um abraço!
Ricardo Moura
27/05/2014 at 08:25Para música eletrônica moderna, músicas como
http://www.youtube.com/watch? app=desktop&persist_app=1&v=cbUqQIUpOHQ (Techno alemão atual)
Qual indicaria, esse senn hd 25 ou o ath m50 (o ath já uso).
Se houver superioridade brutal do ath, coisa que não imagino, continuo com ele. Porém quero portabilidade, e pelo que vi o Sennheiser me satisfaria nesse ponto.
Ricardo Moura
27/05/2014 at 08:37Caso o link não funcione, a música é Tripeo – Anipintiros #2, é um Techno atmosférico industrial. Peço por gentileza que ouça, porque é uma grande base pra escolha do meu fone. E se souber de outro fone de maior grandeza para essa vertente, ficaria grato por compartilhar seu conhecimento. Meu DAP é o FiiO x5.
Sobre o site e o fórum, por favor continue! Seu trabalho merece aplausos! Tem ajudado muita gente aqui Leonardo.
mindtheheadphone
30/05/2014 at 18:35Olá Ricardo, obrigado!
Acho que os dois fones são ótimos pra esse estilo, e sinceramente, qualquer um dos dois tem chances iguais de te satisfazer. Nenhum dos dois é absurdamente superior ao outro, mas são diferentes e vc pode preferir qualquer um dos dois. Tem o Amperior, também. Minha dica é: se puder, compre um HD 25 ou Amperior, teste, e venda o que vc preterir! Nada é melhor do que ouvir com os próprios ouvidos. Se for possível, é o melhor que vc pode fazer.
Um abraço!
hellenromanhol
03/08/2014 at 22:58Parabéns, pelo site! Com sua ajuda eu optei por comprar o HD 600 e eu amo ele! Mas agora eu preciso de um portátil, então pensei em comprar o HD 25 1 – ii ou o Amperior, qual é melhor na sua opnião?
mindtheheadphone
03/08/2014 at 23:05Obrigado Hellen, lembro de vc 🙂
Fico feliz que esteja satisfeita com o HD600! Acho que os dois são excelentes, mas possuem personalidades distintas. O HD 25 é bem energético e vivo, enquanto o Amperior é mais quente e relaxado. Acho que os dois são excelentes, e a escolha fica pelo seu gosto pessoal. Mas uma coisa: dependendo de onde vc for comprar, dá pra pegar um Momentum Over-Ear por um preço próximo ao do Amperior. Se vc quiser essa personalidade mais audiófila e suave do Amperior, o Momentum talvez seja uma melhor escolha!
Um abraço!
Fabio
10/09/2014 at 16:21Tenho um desse e me identifiquei com seu review!!
Adoro este fone e depois dele parei de comprar fone!!!kkk
Minha compra perfeita!
mindtheheadphone
15/09/2014 at 18:53Fico feliz, Fabio! É um belíssimo fone.
Um abraço!
Lealdo Neto
05/11/2014 at 09:17Leonardo,
Mais uma vez, parabéns pelo site e pela forma como sempre ajuda as pessoas.
Atualmente possuo um Sennheiser HD380 pro e um Bose IE2. Estou em viagem e resolvi aproveitar para comprar um ou dois fones novos e estava pensando em pegar um Sennheiser HD25 e um HD600. Chegando aqui me deparei com o HD 26 pro na loja e não possuía o HD600. Já ouviu o HD 26 pro? Tinha também o AKG K271 MK2 por um excelente preço. Pensei em pegar o HD 26 e o AKG. O que me diz a respeito deles? A idéia do HD 25 (ou 26) é para uso geral e também tocar como DJ (não sou profissional, apenas como hobby).
Abraço, obrigado desde já.
mindtheheadphone
10/11/2014 at 23:09Olá, Lealdo!
O HD 26 é um update do HD 25, então acredito que seja bom. Mas quanto ao AKG… é um fone bom, mas não chega perto do HD600. Se vc puder de repente comprar um on-line, acho que seria mais jogo.
Um abraço!
Eder
21/12/2014 at 19:23Primeiramente parabéns pelo site. Realmente é uma surpresa e um privilégio podermos ter acesso a informações de qualidade quanto as que você nos fornece. Como se não bastasse a dificuldade de manter seu site vejo que nós estamos sempre te questionando e querendo respostas para as nossas dúvidas para algo subjetivo e pessoal. E comigo não serásiferente…rs Gosto muito de música e sou extremamente eclético. Pra mim música é estado de espírito. No entanto o que mais ouço é sertanejo, house e pop/rock. O que não escuto é música classica e pagode. Prezo muito pela qualidade e tenho gosto por um grave bem definido. Infelizmente onde moro não tenho a possibilidade de testar os modelos, por isso acabo orientando minha compra pelas leituras que faço. A ideia seria um fone até R$1.000,00, mas posso ir um pouco mais por um produto que irá me satisfazer. Pelo que li em outras análises, e nas suas respostas fiquei em dúvida entre: Sennheiser HD 25, Sennheiser Momentum, Áudio Technica M50, AKG K271, Shure SRH 840 e Sony MDR 1R. Lendo alguns sites americanos estou acreditando que o Sony irá me deixar mais satisfeito. Na verdade quase comprei ele ontem no Submarino por 799,00 mas resolvi ler mais e achei seu site. Não vi nenhuma opinião sua sobre ele. Conhece esse produto? Qual sua opinião sobre minhas intenções de compra e necessidade? Teria outro a me indicar? Muito obrigado.
Eder
21/12/2014 at 19:30Complementando: os dispositivos que serão minha fonte são: iPhone 6, iPad, MP3 player e notebook. E o ambiente de uso será variado, em casa, em viagens, no ônibus, avião. Obrigado novamente.
mindtheheadphone
21/12/2014 at 21:07Olá Eder, muito obrigado!
Olha, tenho minhas dúvidas quanto ao Sony. Já pude testá-lo muito brevemente, e a impressão que tive – que muitas avaliações corroboram – é que se trata de um fone muito melodioso e doce, então na realidade não sei se seria a melhor opção para o seu uso! Não acredito que ele tenha muita pegada para house e rock, entende?
Acho que tanto o HD 25 quanto o Momentum e o M50 seriam as suas melhores opções. Desses, o que mais gosto é o HD 25, mas os outros dois também são ótimos. A vantagem do Momentum é ser mais confortável, atraente e bem construído. Já o M50, apesar de fantástico em qualidade de som, não é bem um fone legal pra uso portátil, porque é muito grande.
De toda forma, acredito que qualquer um deles vá te satisfazer em termos de qualidade de som.
Um abraço!
Guilherme
18/01/2015 at 17:01Em primeiro modo, gostaria de parabenizar pelo site. Nunca achei na internet algo tão completo e bem feito sobre fones de ouvido. Estou com uma dúvida que me ”encuca” a cabeça há algum tempo. Eu tenho um Fone Hércules HDP Dj-M1001 Pro, gosto de verdade desse fone, graves bem sinalizados, médios claros e agudos que as vezes exacerbam. Vou trocá-lo por motivos particulares e fiquei na dúvida entre os fones Sennheiser HD-25 (ou HD-25 II, não sei a diferença entre ambos), e o Pioneer HDJ 1500. Escuto de tudo um pouco, MPB, Rock, Synthpop, etc. Por esse motivo minha opção é por um fone equilibrado e com bons graves, mas com agudos que em volumes um pouco mais altos não doam a cabeça. Caso haja alguma outra opção melhor do que os citados eu agradeceria a recomendação. Abraço!
mindtheheadphone
19/01/2015 at 19:04Olá Guilherme, obrigado!
Olha, infelizmente nunca pude ouvir o Pioneer, mas conheço bem o HD 25-1 e é um fone fantástico, além de ser basicamente um padrão na indústria dos DJs. Por isso, eu iria nele, acho que não tem erro.
Um abraço!
Guilherme
20/01/2015 at 18:59Mesmo para uso doméstico ele serve bem? Eu usei o de um amigo uma vez, num local com muito barulho, e o isolamento foi absurdamente fantástico para um fone sem noise cancelling. Creio que terei que pesquisar bastante na Amazon, BhPhoto&Video para comprar um desses, pois aqui no Brasil está muito caro, cerca de 900 reais em média. Obrigado pela resposta!
mindtheheadphone
21/01/2015 at 19:20Olá, Guilherme!
Serve sim! De fato, por aqui ele é muito caro… mas de vez em quando aparece no ML a preços mais acessíveis! Vale ficar de olho.
Um abraço!
Guilherme
21/01/2015 at 21:41Ok obrigado amigo! Fiquei receoso por causa da impedância dele e seguindo conselho de outros não observei fones com maior impedância por causa de um suposto risco de o som sair baixo. E eu li aqui no site que isso é mais característica do fone, que não atrapalha muito, correto? Mais uma vez obrigado. Abraço
mindtheheadphone
22/01/2015 at 15:31Guilherme, na realidade impedâncias muito altas podem sim fazer com que o som fique baixo. Quando digo que é uma característica do fone, quero dizer que impedância alta ou baixa não significa que o fone seja bom ou ruim, mas essa é uma especificação que pode indicar o quão bem o fone pode se dar com algumas fontes. Por exemplo, um fone de 300 ohms de impedância é indicado para equipamentos mais sofisticados e que tenham mais potência, mas isso não significa que ele seja melhor que algum fone cuja impedância é mais baixa, entende?
De qualquer forma, 70 ohms ainda é uma impedância relativamente tranquila, então o HD 25-1 II se dá bem com tocadores portáteis e celulares sem maiores problemas!
Um abraço!
Guilherme
24/01/2015 at 22:01Bacana demais então! Deixei de comprar fones com 55 ohms de impedância por causa da leiguisse, hmff! Mas enfim, agora que sei fica mais fácil. Do Sennheiser HD25-1 pro Amperior há diferenças além da impedância? Porquê na internet que são fones bastante semelhantes e achei o Amperior com um preço menor… Abraços!
mindtheheadphone
25/01/2015 at 13:47Olha, na realidade o Amperior é consideravelmente diferente do HD 25-1 II. Eu não sei se os drivers são os mesmos, mas só o fato de os cups serem feitos de outro material já faz com que existam grandes diferenças em termos de som.
Em teoria, o Amperior (que foi substituído pelo HD 25 Aluminium, que é basicamente a mesma coisa) é superior ao HD 25-1 II, e eu pensei que as diferenças fossem sutis. Inclusive vendi meu HD 25-1 II pra comprar um Amperior, mas me arrependi! Achei que as diferenças são bem consideráveis e no final das contas acabei preferindo o HD 25. Ele tem uma personalidade mais equilibrada e energética. O Amperior tinha graves demais pra mim e, no resto do espectro, era mais suave e refinado, entende? Partiu um pouco mais pro lado do Momentum, o que não me agradou muito pra ser sincero.
Assim, é um bom fone e pode ser que vc o prefira ao HD 25, mas acho importante ter em mente que são diferentes. O Amperior tem uma sonoridade mais cheia, mais pesada e mais escura e o HD 25 é mais energético e divertido. Vai de gosto!
Um abraço!
Guilherme
26/01/2015 at 15:26Bacana demais então! Devo ver o HD 25 mesmo. Há alguma outra indicação de fones até uns 600 reais? Quero ver outras opções um pooouco mais em conta, hahahaha! Desculpe aproveitar da sua boa vontade, mas é que é difícil achar alguém que entenda de forma ampla sobre fones e que possa me orientar, então, mais uma vez obrigado! Abraços
mindtheheadphone
30/01/2015 at 22:55Algumas boas opções nessa faixa de preço são os Philips Citiscape, o Sennheiser HD 202 e talvez algum Superlux. Mas, sinceramente, acho que vale a pena esticar um pouco o orçamento e partir para o HD 25-1 II!
Um abraço!
Guilherme B
02/02/2015 at 18:57Tentarei achar então! Obrigado Amigo, e continue com o blog, é sensacional e muito informativo! Espero que possa ajudar outras pessoas como me ajudou no que tange audiofilia, rs. Abraços
Luis Claudio
01/05/2015 at 17:00Parabéns pelo site. Um amigo indicou e lendo um post atrás do outro percebi cuidado e erudição, características raras na internet. Não tinha consciência desse mundo da audiofilia antes do mindtheheadphone, e estou feliz em perceber que posso melhorar tanto minha habitual apreciação musical. Possuo um sennheiser básico, hd-102, que comprei por não aguentar mais não ouvir alguns solos de jazz em fones ainda mais inferiores. Agora pretendo adquirir este hd-25. Ele parece se encaixar nas minhas preferências em jazz e blues. Minha pergunta é se com esse fone já vale a pena adquirir um AMP mais básico pra ser usado com um iPod ou um smartfone. Mais uma vez parabéns pelo excelente trabalho.
Mind The Headphone
04/05/2015 at 12:24Olá Luis Claudio, muitíssimo obrigado!
Sobre o HD 25-1 II, ele felizmente não precisa de amplificador, então já vai trazer ótimos resultados ligado diretamente ao iPod. Agora, uma coisa: apesar de achar que ele se dá sim bem com jazz e blues, não acho que esses sejam os estilos em que ele realmente mostra a que veio. Se vc quiser algo para ouvir principalmente em casa, acho que vale a pena vc dar uma olhada nos Grados, principalmente o SR80e. É um fone fantástico para esses gêneros.
Um abraço!
Luis Claudio
05/05/2015 at 01:27Obrigado pela resposta, Leonardo.
Eu poderia ter sido mais específico. Como viajo muito, gostaria que esse fone fosse fechado e portátil. Por isso pensei no HD 25. Você indicaria ainda algum outro fone que além de se sair bem no jazz e no blues seja fechado e conveniente pra ser usado na rua? De qualquer forma, se resolver entrar mesmo no hobby, ficarei de olho nos grados. Abraço.
Mind The Headphone
05/05/2015 at 22:52Ah, entendi Luis!
De fato, nesse caso o Grado não será uma escolha apropriada. Acho que o HD 25-1 II pode ser muito interessante sim! Outra ideia, ainda dentro da Sennheiser, é o Momentum. Ele não é exatamente meu favorito porque considero sua sonoridade relaxada demais, mas não sei, talvez te interesse? Acho que será uma questão de preferência.
De qualquer forma, o HD 25-1 II é um excelente fone, e acho que vai te agradar 🙂
Um abraço!
Luis Claudio
12/07/2015 at 04:06Olá, Leonardo. Desculpe pela demora em te dar um retorno, mas neste caso acho que vale o “antes tarde do que nunca”.
Aproveitei uma viagem a Europa pra praticar um pouco os novos conhecimentos adquiridos aqui no site, rs. E claro, tentar voltar com um fone decente. Tive a oportunidade de testar os fones que você me aconselhou diretamente e alguns outros. Numa loja em Berlim chamada Just Music, pude experimentar o ATH-M50x. Como já havia lido seu artigo sobre este fone e também já havia testado outros, pude ter uma boa referência pra fazer o julgamento do fone e acabei comprando. Por lá não achei nada que chegasse perto das qualidades (aquelas que consigo avaliar) do M50x e que estivesse na mesma faixa de preço. Obrigado pelas dicas e pelo excelente site.
Um abraço!
Mind The Headphone
15/07/2015 at 15:28Olá, Luis!
Fico feliz que tenha ficado satisfeito com o fone!
Um grande abraço!
Sergio Henrique
22/05/2015 at 03:50Parabens excelente qualidade o site, queria sua opiniao por favor, entao estou preocurando um fone no valor de ate 300 reais, mas se indicar uns modelos acima do valor sera bem vindo, eu escuto rock (foo fighters, acdc) e seus derivados alternativos indies( metric, the kooks), reggae etc, estava vendo alguns modelos da marca sennheiser mais como sao muitos modelos fiquei na duvida, e so uma pessoa com a sua experiencia pra me ajudar.
obrigado pela atençao
Ken H.H
18/07/2015 at 00:43Saberia dizer se tem uma diferença com o Sennheiser Amperior?
Mind The Headphone
25/07/2015 at 07:29Sim, Ken! São bastante diferentes. O Amperior é um fone com maior atividade nos graves e mais suave nos médios e agudos, estando mais próximo da voz do Momentum. Ambos são muito bem vistos, e enquanto alguns hobbistas preferem um, outros preferem o outro.
Um abraço!
Breno S. B
05/10/2015 at 20:47Em termos de sonoridade, se tivesse que escolher, qual escolheria: hd-25-2-ii ou hd-598? Por quê?
Mind The Headphone
07/10/2015 at 15:44Difícil, são propostas totalmente diferentes e cada uma das sonoridades tem seu momento. O HD 25 é mais energético e vivo, mais legal pro uso portátil. Já o HD598 é mais calmo, e mais interessante pra ouvir em casa pra relaxar!
Juan Felipe
29/11/2015 at 23:28Voce pode dizer algum outro fone que possa suprir as necessidades pra
producao de musica eletronica alem desse sennheiser, com um preço menor?
hoje nao encontro ele por menos de 1500.. e quando encontro.(ta dificil
encontrar)
Mind The Headphone
30/11/2015 at 18:44Olá Juan,
Dê uma olhada no Audio-Technica M50.
Um abraço!
Emanuel Bravo
29/07/2016 at 23:42Você já chegou a testar o HD562 da superlux ? se sim, queria saber a diferença na qualidade sonora entre os dois, se der como falar um pouco mais sobre transparência, qual área fica mais ressaltada, estou pensando mt sobre ele dps do Zeos Pantera (canal Z reviews) falar bem sobre, que o HD562 tem 90% da qualidade sonora do HD 25, por um preço bem menor. E parabéns pelo site, cada vez melhor os posts!
Mind The Headphone
02/08/2016 at 22:41Olá Emanuel, obrigado!
Mas infelizmente, apesar de ter muita curiosidade para testar os outros fones da marca, nunca pude ouvir o HD562… então não tenho como te ajudar!
Um abraço!
Rafael Feitosa
12/03/2017 at 19:17Leo tudo certo?
Cara ando bastante nesse sennheiser ainda mais depois de ler seu post.
Você sabe de algum circum-aural que tenha essas características ee que seja ótimo para rock e principalmente metal na mesma faixa de preço? Preferência closed back
Mind The Headphone
14/03/2017 at 18:56Olá Rafael,
Difícil… talvez um Audio-Technica M50, ou um Skullcandy Aviator!
Um abraço!
Cristiano Lammerhirt
15/03/2017 at 03:58Olá Leo! Venho a algum tempo ensaiando a compra do ATH-M50x, mas depois de ver o seu review, broxei um pouco, digamos assim! Haha A apresentação dele, em Metal e música eletrônica, em comparação com o HD-25, se comporta de que maneira? Depois de ler o seu post, me interessei muito mais pelo HD-25. Gosto muito de Metal e música eletrônica, mas apesar disso, gosto muito de uma apresentação bacana nos médio-agudos e de uma boa separação de instrumentos. O suficiente pra poder clarear um pouco o som e separar os instrumentos de uma banda com duas guitarras, baixo e bateria. Leio e leio reviews e fico cada vez mais confuso! Haha Me ajude Leo a encontrar um fone que me agrade, pelo amor de Deus! HAUAHAUAHAUA
Mind The Headphone
16/03/2017 at 09:59Cristiano, ambos são ótimos fones, que se adequam muito bem a esses gêneros. Mas, confesso, acho que pra eles o HD 25 é mais legal. A separação instrumental é pior (ele é mais congestionado), mas em compensação tem uma sonoridade com mais “porrada”, por assim dizer.
Sinceramente, acho que vc vai ser feliz com qualquer um dos dois. Agora, se o que vc quer mesmo é boa separação e mais médio agudos, talvez a melhor escolha seja o Shure SRH840. Não é o que geralmente recomendaria pra esses gêneros, mas se é o que vc gosta… pode funcionar!
Um abraço!
Cristiano Lammerhirt
17/03/2017 at 13:21Obrigado pelo retorno companheiro! Comprei o ATH-M50x mesmo. Ele chegando, eu volto aqui, pra falar sobre ele. Sucesso.
Mind The Headphone
18/03/2017 at 20:23Espero que você goste! 🙂
Cristiano Lammerhirt
16/05/2017 at 02:05Não gostei Leo, do M50x. Achei muito congestionado, com grave muito agressivo, os médios muito recuados e os agudos asperos demais, fora o palco, muito pequeno. Não to acreditando que é esse o ATH-M50x todo poderoso, que faz tanto sucesso por aí, sério! Haha me decepcionou.. bastante. To tendo que abusar do EQ da placa de som, pra tentar domar os graves e os agudos e dar um pouco mais de vida pros médios, pra tentar ganhar, um pouco mais de palco também. Mas até agora, não ouvi nenhuma música que não tenha, em algum momento me desapontado em algum ponto, minimo que seja. Nada passou 100% satisfatorio até agora e a maioria passa bem longe. Ouço bastante Metal, estilo que infelizmente, não tem das melhores gravações e por conta disso, exige um pouco mais que o normal do fone né? Se já deve ter passado por isso: Colocar um Metal, curtir as guitarras, mas congestionar os bumbos da bateria. Curtir os bumbos, mas sangrar os ouvidos com os pratos e assim por diante. Enfim, você sabe do que estou falando, tem mais experiência do que eu. Depois da compra do ATH-M50x e depois dos seus vídeos, to começando a descobrir, qual é a minha assinatura sonora, qual é o estilo de fone que eu gosto. To descobrindo que não vai ser fácil encontrar um fone e montar um kit, pra curtir, com o orçamento que eu tenho disponível. Eu lembro quando eu tinha um Cowon D2 e um Denon AH-C551, eles casavam tão bem, eu gostava muito deles, naquela época. Na época eu não sabia que o Cowon tinha uma assinatura mais fria, com deficit de graves e que o C551 contornava isso, porque ele tinha um acrescimo na área dos graves. Os graves eram rápidos e sólidos, com um leve deficit dos 50/60hz pra baixo, os médios pouca coisa pra frente, com uma presença, timbre e extensão muito boas, dava pra curtir muito bem um Metal, muito mesmo, fora os agudos, que apesar de não terem nenhum papel de destaque, eram ok, faziam a sua parte, sem sibilância. O palco sonoro era pequeno, mas existia, com uma separação de instrumentos boa. Pra um sistema stereo portatil e com in ear, tava perfeito pra mim, fora que tudo ficava no seu lugar, sem interferir um com o outro, com exceção dos graves, que levemente criavam um véu, que pra mim, mantinha tudo ajustado, sabe? dava uma especie de coesão pro kit. Mas agora, eis o problema, eu não tenho mais o Cowon, muito menos o C551. Agora eu uso um celular e uma placa de som dedicada, que tem uma resposta melhor que a do Cowon. A resposta de frequência deles é 100% flat. Mas é aí, que eu acho, que mora o perigo. Antes, com o Cowon em deficit nos graves e com o acrescimo do C551, eu combinava os dois e as frequências graves ficavam ao redor do 0db, rolava uma sinergia, saca? E eu to vendo que é mais ou menos por aí, que eu gosto de ouvir música, mas não consigo encontrar um fone, pra casar com a minha placa e o celular, muito menos, pra criar a ambiência desse meu kit de outrora. Leo, se você pensar em algum fone, que possibilite criar mais ou menos essa assinatura, me avise, to louco pra encontrar um logo. Sei que você deve ter várias outras coisas pra fazer, mas se por acaso, ao ler esse texto, você pensar em algo, fala aí, brigado cara, abraço.. e continue com o trabalho, ta dez, parabéns!
Mind The Headphone
18/05/2017 at 18:35Poxa, que azar Cristiano… mas não adianta, estamos sujeitos a isso – som é totalmente pessoal. A boa notícia é que vc provavelmente consegue vendê-lo por aqui pelo mesmo que pagou sem muitas dificuldades.
Bom, pelo teu segundo relato, talvez o HD 25-1 II tivesse sido mais interessante, porque ele é mais em V que o M50X. Mas, sinceramente, não sei de nenhum headphone nessa faixa de preço que seja tão em V, ao menos não como o C551 (já tive um, aliás). Os Denons da linha DX000 e os Fostex vão mais pra essa linha, mas são caros demais e nada portáteis. O Shure SRH940 chega mais perto, mas ainda não tá lá… mas, sinceramente, é o mais próximo que consigo pensar.
Agora, se vc quiser abandonar a ideia de um headphone e partir pra um in-ear, dá pra pensar no Dunu Titan 5. Ele é mais por aí!
Abraço!
Cristiano Lammerhirt
24/05/2017 at 19:40Vou investir mais no fone. $300 a $350. Levando em conta esses novos valores, surge alguma recomendação? Só corrigindo, estou pensando em comprar pra usar em casa. A portabilidade não importa daí.
Cristiano Lammerhirt
01/06/2017 at 01:45Mano, comprei o SRH840. Cara, como to gostando desse fone. Não é exatamente da forma como que eu gosto, mas me surpreendeu com as suas qualidades. To gostando demais dá clareza e da doçura dele. Muito prazeroso escutar música com ele.. praticamente tudo toca suave e macio. Esse sim, achei um grande fone.
Mind The Headphone
14/06/2017 at 19:20Que bom, Cristiano! Não é bem um fone de que gosto muito hoje em dia, mas ele tem muitos atrativos.
Abraço!