
INTRODUÇÃO: VERSÃO TL;DR
O caminho da JH Audio até o Roxanne foi um tanto tortuoso: teve altos e baixos e a lista de problemas não é pequena. Por isso, a introdução original que escrevi é um relato de toda essa história. O problema é que ela sozinha ficou do tamanho de uma avaliação completa, e por isso a seguir vai uma versão too long; didn’t read e, aqui, o texto completo.
O Roxanne é o atual topo de linha da JH Audio e traz todo o expertise e os avanços técnicos que a marca adquiriu nos últimos anos. Trata-se de um in-ear personalizado, com 12 armaduras balanceadas por ouvido gerenciadas por um crossover de 3 vias – são 4 falantes para graves, 4 para médios e 4 para agudos –, com controle de graves no cabo, freqphase e a possibilidade de construção em fibra de carbono. Todas essas características são descritas e explicadas na versão longa da introdução. O Roxanne de acrílico custa 1.649 dólares e a fibra de carbono é um opcional de 500 dólares.
ASPECTOS FÍSICOS
Uma das coisas que mais me impressionou no Unique Melody Mentor, em termos físicos, foi o tamanho diminuto para algo que abriga 10 alto falantes. O Roxanne só tem dois a mais, mas é muito maior. Ele fica consideravelmente mais para fora das orelhas do que o JH13 Pro, mas não chega ao ponto de ser chamativo. Acho que isso se deve ao freqphase, que exige canais um pouco mais longos que o normal.
Outra diferença é o cabo que, devido aos condutores extras – seis no total, ao contrário dos três normalmente usados –, é muito mais grosso que o comum. No entanto, ele não é particularmente pesado, é flexível e a trama é muito bem feita. O que não é tão bem feito é a pintura do cabo preto (meu caso), que me parece um pouco mais espessa que o necessário, mostrando falta de cuidado na pintura. O plugue me parece ser simples mas de qualidade, e o conector nos fones é, apesar dos problemas que vêm acontecendo, bem pensado e eficiente.
Também gosto do controle de graves. Felizmente ele não fica perto do fone (o que na minha opinião seria terrível, pelo peso e microfonia), e sim próximo ao plugue. Ou seja, dá para ficar dentro do bolso, junto com o celular ou tocador de mp3, e o ajuste em teoria também pode ser feito de maneira conveniente – da mesma maneira que tiramos o tocador do bolso para trocar a música, podemos fazer o mesmo para gerenciar os graves. O único problema é que os controles são muito pequenos, e precisam da pequena chavinha inclusa para serem alterados. Dessa forma, apesar de o ajuste não ser tão rápido ou conveniente, é praticamente impossível que eles sejam mexidos acidentalmente.
A versão de fibra de carbono do Roxanne é, quando bem feita, uma obra de arte. Não vou falar sobre preferências estéticas, mas é inegável que esse material é altamente sofisticado e é muito interessante ver um fone de ouvido personalizado, feito para você, usando algo que geralmente só é visto em carros de alto desempenho ou na indústria aeronáutica.
A case inclusa também é feita desse material, com uma estrutura externa de metal e uma placa interna, onde o Roxanne é enrolado, com uma impressão negativa do fone. As inscrições externas com a marca, o modelo e o nome do proprietário são feitas a laser. Apesar de apresentar alguns problemas com a resina – como bolhas e fibras mal colocadas –, essa peça é realmente legal e desperta curiosidade. Parece ser algo que guarda uma coisa especial. Porém, não tenho como negar que ela é seriamente inconveniente, e guardar o fone com segurança e da maneira correta acaba sendo muito chato e desperdiça alguns minutos. Isso me fez comprar a case normal da marca, no estilo da usada pela Unique Melody: uma caixinha de metal, mas com meu nome impresso no topo.
A lista de acessórios que vão com o Roxanne é parca, e além da case só inclui um saquinho de veludo, que guarda uma ferramenta de limpeza e uma chavinha de fenda para a regulagem dos graves. Não há adaptador P2-P10 ou sequer um manual. Está bem longe da prática e completa embalagem da Unique Melody.
O SOM
A minha primeira impressão do Roxanne foi a de estranhamento. Eu previa algo como um JH13 em esteróides, ou ao menos algo próximo dos outros monitores high-end que já escutei – mas escutei uma sonoridade diferente. Quando o recebi, estava com o Mentor para avaliação, e fiquei impressionado com o quanto eles eram diferentes. Esse não costuma ser um bom sinal, já que os melhores equipamentos costumam ser aqueles que nos deixam indiferentes quando os escutamos pela primeira vez. Felizmente, porém, não foi o que aconteceu aqui.
Minhas impressões passaram por diversas fases. Não vou perder muito tempo com elas para não gastar a paciência do leitor, mas basta dizer que, no início, ouvi um monitor com o que me pareciam graves algo exagerados, mesmo com o controle no mínimo, médios grossos e maçudos, uma apresentação um pouco claustrofóbica mas, além de tudo, uma sonoridade realmente grande.
Hoje, porém, o vejo como um in-ear espetacular: assustadoramente natural e, assim como o JH13 Pro, possui a capacidade de se adequar com maestria a qualquer coisa que eu o peça para tocar, só que de uma maneira diferente.
A começar pelos graves, que não são uma parte simples: ao mesmo tempo em que gosto muito do desempenho dessa região de maneira geral, ela não é perfeita e o controle de graves não atua exatamente como eu gostaria. Explico: o JH13 Pro sempre me encantou por possuir uma capacidade camaleônica de soar pequeno ou grande dependendo da gravação, e isso se deve principalmente aos graves. Eles soam de certa forma dissociados do resto do espectro, e só apareciam com extrema autoridade e uma sensação de preenchimento quando isso era requisitado. Quando não era, eles simplesmente não apareciam.
O Roxanne, em compensação, sempre me soa grande e pesado. A sonoridade é sempre cheia e grossa. De início, achei que isso se devia aos graves, mesmo com o controle no mínimo. Com o tempo, percebi que era uma característica dos médios, provavelmente proveniente de algum incremento numa região específica dos médio-graves que não prejudica clareza ou transparência. Maiores detalhes sobre isso mais adiante.
Consequentemente, a sensação que tenho é que, com o controle de graves no mínimo, a sonoridade não é leve como eu esperava. O que acontece é que ela ainda soa espessa, mas com um buraco antes dos médios. Conforme aumento a quantidade de graves no controle, ele parece aparecer e preencher um espaço que já estava reservado para ele. Sinceramente, não é o que eu gostaria. O que eu queria é ter uma sonoridade magra e fina para determinados gêneros e, conforme eu fosse aumentando a quantidade de graves, eles começariam a aparecer e a formar uma base firme e autoritária, como eu ouvia no JH13 Pro em diversas situações. Assim, eu poderia adequar a quantidade de graves à música.
Da forma como a implementação é feita no Roxanne, eu não vejo muitas opções. É como se a sonoridade dele fosse de certa forma uma só, e eu tivesse o controle de graves apenas para achar não aquela que mais se adequa a um determinado momento, mas sim aquela que me soa coerente com seu desempenho de maneira geral. Por isso, me vi simplesmente achando a melhor posição nos graves e esquecendo o controle. Com menos, o som me parece espesso mas com algo faltando. Com mais, pareço ter um subwoofer nos ouvidos.
De qualquer maneira, encontrada a posição desejada, o desempenho nessa região é excelente. A quantidade de graves torna-se perfeitamente apropriada e coerente com o resto do espectro, e eles possuem definição, textura e extensão para dar e vender. São graves gordos e sedosos, mas ao mesmo tempo incrivelmente transparentes.
Essa dualidade, que se mantém nos médios, talvez seja para mim a característica mais marcante do Roxanne. Ele é, junto com o Orpheus, o único fone que já ouvi que alia tamanha massa, peso e corpo a uma capacidade extrema de transparência. O Stax SR-007 tem a transparência mas não tem o peso, e o HiFiMAN HE500 tem um pouco do peso mas não a transparência. Geralmente, quando um fone é doce e eufônico dessa forma, significa que ele não é muito transparente. Esse não é o caso aqui. Todos os sons parecem estar muito no lugar, perfeitamente alinhados (possivelmente fruto do freqphase), e então é como se fosse possível “enxergar mais fundo” entre os sons. É uma analogia estranha, mas é o mais próximo que consigo chegar de explicar a sensação.
Isso é de certa forma inesperado quando levo em consideração que a característica maçuda do Roxanne, com bastante corpo, é algo proveniente dos médios, o que significa que há algum incremento nos médio-graves. Felizmente, fora essa questão sobre os graves, não há preço a se pagar por isso. Afinal, essa característica – que me lembra, apesar de em proporção muito menor, o Westone UM3X – não prejudica a transparência e a definição. Pelo contrário: o resultado é que os médios me soam excepcionalmente naturais. Isso é o que os define. O timbre me parece perfeito, e essa sonoridade com massa e peso, aliada à sensação de alinhamento e transparência compõe médios tridimensionais e que parecem ter vida. Outra qualidade que amplia essa questão é a ausência de uma característica plástica que de alguma forma se faz presente em todos os intra-auriculares de armadura balanceada que já ouvi até hoje – com exceção do Roxanne.
Todas essas características fazem com que o Roxanne tenha uma sonoridade que me parece estar muito mais próxima dos full-sizes: é realmente enorme. Como eu disse, perto dele o Mentor e o JH13 Pro parecem earbuds. No entanto, apesar de todas as competências espaciais, de peso e de transparência, não adianta: ainda estamos falando de in-ears e não existe a espacialidade dos full-sizes. Há muita transparência e resolução, mas os sons são, apesar de consideravelmente tridimensionais, próximos, de certa forma. Considerando a analogia que fiz acima: os sons são muito próximos mas perfeitamente alinhados, então é possível olhar “entre os buracos”, bem fundo. Não tenho essa sensação com full-sizes porque os sons não são tão próximos, então ao invés de haver uma fenda estreita entre as coisas, como ouço aqui, há um espaço maior.
Nunca ouvi um in-ear tão cheio quanto o Roxanne, ainda mais considerando seu nível de transparência e resolução, e de certa forma, todo esse peso faz com que ele acabe ficando muito mais próximo de full-sizes do que qualquer outro IEM que eu já tenha ouvido. Só que, em espacialidade, não tem jeito. Então é como se ele chegasse muito mais perto de full-sizes, e isso fizesse com que eu sentisse falta da espacialidade dos circunaurais. Não é nada exatamente “negativo” e hoje estou perfeitamente acostumado, mas é algo que notei no início.
Sobre os agudos, leio opiniões muito divergentes. Alguns os consideram ríspidos e outros sentem falta de presença nessa região. O que sei é que Jerry Harvey procurou driblar as limitações tradicionais da tecnologia e prover agudos com grande extensão e também trazer uma resposta linear e neutra, sem picos propositais. Na minha opinião, é exatamente o que ele conseguiu. Não há o brilho artificial que se vê na vasta maioria dos outros fones, e por isso muitos podem sentir falta de atividade nessa parte do espectro.
O resultado é que o Roxanne não tem agudos proeminentes, mas em compensação, na minha opinião, acerta em cheio no timbre e na fidelidade de instrumentos que residem nessa região. Me lembra em muito o Grado HP1000, mas com agudos um pouco menos recuados. De toda forma, ainda assim, eles soam pequenos: certas coisas são impossíveis de serem realizadas em in-ears, e não acho que seja possível chegar ao tamanho e ao realismo de pratos de bateria como vistos, por exemplo, num Sennheiser HD800. Eles estão entre as coisas que mais gosto no Roxanne, por conseguir aliar grande fidelidade e ótima presença a uma resposta suave e totalmente livre de fadiga auditiva.
CONCLUSÕES
Talvez, durante o texto, eu tenha explicitado mais defeitos do Roxanne do que você, leitor, estava esperando. Por isso vou deixar bem claro: essa última obra de Jerry Harvey é, sem sombra de dúvidas, o melhor in-ear que já pude escutar até hoje, por uma boa margem.
Os motivos são simples. Tudo no Roxanne, mesmo os pequenos defeitos, me parecem compor uma personalidade distinta. Ele não soa como um monitor, autoritário, seco e divertido, e sim como um fone destinado ao mercado audiófilo. Não é bem que eu o considero neutro, mas ele é, sem sombra de dúvidas, um dos fones mais orgânicos que já pude ouvir – isso se se ele não estiver no topo dessa lista.
Não sei bem definir essa característica, mas sei que é o que o Roxanne me transmite. Nele, a música me parece estar viva, é palpável e orgânica. Absolutamente tudo o que ouço nele me encanta.
Ao mesmo tempo, sei que ele não é para todos. Ele não me proporciona a energia e a diversão que eu tinha com o JH13 Pro ou com o Mentor ou até o Merlin. Eu sei que não conseguiria partir para eles agora porque consideraria isso um downgrade – o Roxanne foi muito além do que qualquer IEM que eu já tenha escutado em algumas características –, mas não vou mentir, adoraria ter algo como um JH13 Pro melhorado (em transparência e linearidade dos médios e agudos) para complementar o Roxanne como o mais “divertido”.
Independente disso, lembro que não é possível ter tudo num fone só. Infelizmente, não é assim que o nosso hobby funciona. É por isso que tenho vários: Audio-Technica W3000ANV e M50, Grado HP1000, HiFiMAN HE500 e Sennheiser HD800 e Amperior. Nomes de peso.
Só que esse pequeno in-ear é meu favorito.
JH Audio Roxanne – US$1.649 (acrílico) e US$2.149 (fibra de carbono)
- 12 armaduras balanceadas por ouvido (4 para graves, 4 para médios e 4 para agudos)
- Impedância (1kHz): 15 ohms
- Sensibilidade (1kHz): 119 dB/1mW
- Resposta de Frequências: 10Hz – 23kHz
Equipamentos Associados:
Portátil: iPod Classic, Sony NW-ZX1, Sony Xperia ZX2
Mesa: iMac, Abrahamsen V6.0, B.M.C. PureDac, HeadAmp GS-X
11 Comments
Giuliano
12/08/2014 at 01:27Primeiramente quero agradecer pelo review mais completo que eu vi até agora sobre o Roxanne. Depois de muita pesquisa e ler 2 vezes a análise tomei coragem e encomendei um, como de praxe e ansiedade estou acompanhando os tópicos no Head-Fi, eu vi um gráfico e fiquei bem impressionado com o volume dos médios, você pode me confirmar se você realmente acredita que esse gráfico corresponde ao que você ouve?
Site com os gráficos: http://goo.gl/nl1zdG
mindtheheadphone
12/08/2014 at 16:29Olá Giuliano, obrigado!
Fico feliz que tenha gostado do review e que tenha decidido partir pro Roxanne. Sobre o gráfico, vou ser sincero: estou acostumado a gráficos como os do Changstar e do InnerFidelity, que me parecem mais lineares e suaves. Esse gráfico parece estar comprimido e algo “exagerado”, não sei por qual motivo, então realmente não sei como interpretá-lo! Acho que a relação entre os graves e os médios me parece bem coerente com o que ouço, mas esse pico imenso nos agudos pra mim não existe. Acho que é uma peculiaridade desse tipo de gráfico, mas de fato não sei como interpreto.
Um abraço!
Gustavo
24/09/2014 at 01:58Me interessei por CIEMS da UniqueMelody na página do FB e acabei chegando até esse site, parabéns pelo material!! Ás vezes os textos parecem ser cansativos, mas quando começo a leitura, é bem prazeroso, apesar de algumas avaliações poderiam se estender com exemplos de música,vocais (masculinos e femininos), cordas, etc… Como sou meio novo para fones me perco ao interpretar só por descrição de graves, médios, agudos rs..
Agora minha dúvida, eu percebi que na introdução do JH13 e esse modelo roxanne eles te impressionaram somente depois de algum tempo, vejo muito esses relatos em tópicos de burn-in, seria o burn-in um processo neurocientífico? Digo, não físico ou algo relativo com drivers melhorando e sim o cérebro se acostumando com o som, que provavelmente estava acostumado com um timbre diferenciado…rs
Pelo seus relatos o roxanne é o som mais orgânico, isso se traduz como? Um som mais próximo da realidade, vivo? O Merlin seria um JH13 mais energético e o Mentor um JH13 melhorado, porém o Mentor tem esse efeito orgânico do Roxanne? O Miracle seria mais flat que ambos, certo? Eu sou baixista e tenho intenção de usar em palco e ouvir uma boa música no dia dia,teria alguma recomendação?
Desde já muito obrigado!!
mindtheheadphone
24/09/2014 at 20:25Olá Gustavo, obrigado!
Em muitos casos eu tento assimilar a exemplos mais concretos como esse, mas acabo ficando com medo de me estender ainda mais ou esqueço mesmo! De toda forma, dica anotada. Ah, e há uma página de glossário, que pode ajudar a interpretar alguns termos usados nas avaliações.
Sobre o burn-in, essa é exatamente minha opinião sobre o assunto. Já escrevi dois textos sobre isso (aqui e aqui) e, no teste descrito no segundo texto, pude verificar que o amaciamento físico parece sim existir, mas ainda assim sigo confiante de que o que a vasta maioria dos audiófilos relata é proveniente simplesmente do costume à nova sonoridade. Considero praticamente impossível ouvir as diferenças que ouvi entre o lado queimado e o novo num intervalo maior do que 30 segundos – que dirá de 200 ou 300 horas… nesse hobby, infelizmente, me parece que as pessoas depositam uma confiança totalmente infundada e desproporcional nos próprios sentidos, o que na minha opinião é um enorme equívoco.
Vou responder às suas últimas perguntas em tópicos pra que não fique confuso:
1) Sobre o Roxanne ser orgânico… bem, é difícil explicar, mas é como se fosse uma sonoridade mais fluida, suave e macia de certa forma. É mais quente. Não é bem vivo – essa palavra eu associo a uma sonoridade mais energética, como a do JH13 Pro, a do Merlin ou a do Mentor, que parecem ter mais atividade nos graves (com mais punch, ao contrário da resposta mais “arredondada” do Roxanne) e agudos em relação aos médios.
2) O Merlin é mais energético que o JH13 Pro, mas acho que os médios são mais recuados e não têm a mesma qualidade. Também é possível que haja um pouco menos de graves. Isso falando sobre a segunda vez que ouvi o Merlin, porque curiosamente, na primeira vez minhas impressões foram diferentes. Não sei se é pelo novo formato da versão universal ou se ele está em sua segunda versão, o que de acordo com o importador é uma possibilidade – mas ele não conseguiu conferir com a fábrica.
3) O Mentor me parece sim um JH13 Pro melhorado, mas não é nem de perto tão orgânico quanto o Roxanne.
4) Em minha opinião sim, o Miracle é o mais flat – mas isso não quer dizer que ele seja o mais natural. Esse posto ainda pertence ao Roxanne.
Sendo muito sincero, acho que todos esses são fones excelentes, e qualquer um deles vai te satisfazer. Basta escolher aquele que mais parece bater com o seu gosto!
Um abraço!
Gustavo
25/09/2014 at 14:48Baita resposta!! Obrigado pela paciência rs
Como sou baixista, mirei no Merlin, porém seus relatos foram em paralelo com as minhas expectativas, pelo pouco que eu vi por fotos, esse universais eles adicionaram um filtro onde vai a ponteira? Geralmente filtros tendem a mudar um pouco a sonoridade, digo isso pois possuo alguns IEMs e quando removi um, praticamente mudou a assinatura rs!
E você nunca chegou a ouvir um JH16, Westones? Pelo que eu li, foi o que está batendo com o meu gosto.
Mais uma vez, muito obrigado!!
mindtheheadphone
26/09/2014 at 12:56Gustavo, na verdade isso depende muito do fone e do filtro. Alguns filtros são projetados para serem acusticamente transparentes e só fornecer proteção dos drivers, mas em alguns outros, como no Shure SE846, eles também possuem função acústica mesmo. No caso do Merlin, certamente se trata da primeira alternativa, visto que a versão personalizada não possui filtro nenhum.
Sobre o JH16 e os Westone, infelizmente nunca pude ouvir. O JH16 não seria minha escolha porque os graves aparentemente são exagerados, uma característica que não me agrada. Em termos de quantidade de graves, o JH13 Pro já me fornece um resultado que beira a perfeição (ah, e também sou baixista!). Já os Westone, não sei… é uma marca que fabrica bons fones, mas me parece que os personalizados deles nunca atingiram a popularidade da JH Audio, o que pra mim pode indicar algumas coisas. Acho que o JH13 Pro (assim como o Mentor) são tiro certo. O Miracle talvez já seja neutro demais pra usar no palco, um lugar que exige grades um pouco incrementados, como os fornecidos pelo JH13 Pro.
Acho que é isso! Um abraço!
ezequiel
03/09/2015 at 02:00qual o fone custom mais barato no mercado
Mind The Headphone
08/09/2015 at 14:16Que eu saiba, esse aqui: http://www.inearcentral.com/product/the-cheapest-cheap-custom-in-ear-monitors-single-driver-detachable-cable-149-99/
Babalu Soares
22/12/2016 at 18:11Fone horrendo, parece um carrapato! Sou mais o meu SHE9000 ( e olha que esta com o cabo remendado com fita isolante pq minha gatinha fez o favor de roer)
Gustavo
22/07/2018 at 19:30Otima review!
Estou pensando em fazer um upgrade do Merlin para o Roxanne, pois apesar de ter gostado dos baixos do Merlin ele possui muito foco nos agudos a ponto de em certas músicas eles serem mais proeminentes do que os baixos. Gosto de uma tonalidade mais quente com agudos suaves (tenho um HE 500 e adoro ele) será que o Roxanne vai me agradar?
A propósito você ainda possui o Roxanne? caso sim, poderia me informar se os vocais são sibilantes/estridentes enquanto escuta esses tracks:
Esben and the witch – Iceland Spar;
Japanese Breakfast – In Heaven;
Morcheeba – the sea.
Obrigado!
Leonardo Drummond
01/08/2018 at 18:33Gustavo, não tenho mais o Roxanne, mas ele definitivamente não é sibilante. Essa personalidade mais “gorda” dele acabou me incomodando no final, e aí me desfiz dele. Hoje, uso um AudioDream AD8, que é um dos melhores fones que já ouvi até hoje – mas ele é mais vivo nos agudos.
Acho sim que o Roxanne pode ser uma boa pedida pra vc!