
INTRODUÇÃO
A Audio-Technica, ao contrário de algumas marcas no mundo dos fones, não parece ter um som próprio da casa. Ela apresenta linhas distintas com personalidades muito diferentes. Por exemplo, a linha profissional, com o clássico M50 e o PRO700 MK2, parece trazer uma personalidade mais divertida e autoritária; a A.I.R. leveza e arejamento; e a W, com seus suntuosos fones de madeira, busca eufonia e musicalidade. O que é inegável, porém, é que são fones com personalidades marcantes, e todos os que ouvi me agradaram bastante. Inclusive, tenho um M50 e um W3000ANV.
Infelizmente, não posso dizer o mesmo sobre os in-ears que ouvi até o momento. Já tive uma breve experiência com o CKM55 e já pude avaliar o CKM500 e o CKS1000. Apesar de ter observado algumas características interessantes no CKM500, não gostei de nenhum deles. Por isso, ao receber o IM50, da recente linha IM da marca (que também conta com o mais sofisticado IM70 e mais quatro in-ears, só que de armadura balanceada), eu não sabia o que esperar.
Trata-se de um pequeno in-ear, de meros 60 dólares, baseado num curioso driver dinâmico que a marca chama de Dual Symphonic Driver. Tratam-se, na realidade, de dois falantes dinâmicos numa só cápsula. Não sei bem quais seriam os benefícios de um transdutor como esse – acho que vamos descobrir ao longo da avaliação.
ASPECTOS FÍSICOS
Fisicamente, o IM50 não chama atenção. É um in-ear médio, com o corpo de plástico, mas logo de cara há um detalhe inesperado: cabo removível! Esse detalhe é raríssimo em intra-auriculares dessa faixa de preço, e fico muito feliz por vê-lo aqui. Afinal, 99% dos casos de quebra em fones de ouvido acontece devido a algum problema no cabo, e a possibilidade de simplesmente trocá-lo sem muito trabalho é uma excelente notícia, principalmente para os desastrados de plantão.
Outro detalhe é que, ao contrário da linha CK, a IM possui algo que gosto muito: um guia para que o cabo passe por trás da orelha. O resultado é um encaixe muito mais seguro e confortável. Esse, aliás, é um ponto de destaque: para mim, o IM50 se mostrou excepcionalmente confortável mesmo para longas audições. Costumo ser chato com conforto, e não tenho do que reclamar aqui.
O cabo em si me parece de boa qualidade. Ao contrário do que está se tornando comum em outros fones, ele não é excessivamente fino. Também não é nada incrível, mas me parece resistente e competente. E o plugue possui a ponta pequena o suficiente para se encaixar em, acredito, basicamente qualquer capa de celular do mercado sem malabarismos.
No que diz respeito aos acessórios, também não tenho do que reclamar: além de três pares de ponteiras de borracha, é incluso um par de Complys, das quais gosto muito pelo conforto. Aliás, uma observação. O dono do fone (obrigado, Athos!) recebeu, erroneamente, dois pares de ponteiras médias com ele e um par de pequenas. Ao contactar a marca, eles rapidamente enviaram um saquinho com as corretas, sem custo algum. Acho que não é muito fácil encontrar suportes e pós-vendas assim hoje em dia. Também vai incluso um pequeno saquinho para transporte, que se não protege em nada o fone, ao menos deixa as coisas organizadas.
O SOM
Quando peguei o pacote do IM50, estava com um pouco de pressa começando minha jornada do dia. Mas não resisti e o coloquei no ouvido para ver pelo menos do que se tratava, uma breve introdução de alguns segundos – acontece que ela durou 2 horas, e só tirei o fone quando realmente precisei. Acho que isso resume esse in-ear: ele é delicioso de ouvir. Quente, eufônico e altamente musical – muito diferente do que ouvi com o CKM500 e o CKS1000.
Esses dois possuem uma sonoridade que considero relativamente típica em fones mais baratos (mesmo o CKS1000 custando muito caro) que usam falantes dinâmicos: graves algo exagerados, médios recuados e um pico desconfortável nos agudos. De alguma forma, o IM50, mesmo sendo um dinâmico barato, passa muito longe do estereótipo. Não sei o quanto disso se deve ao Dual Symphonic Driver da marca, mas o que posso garantir é que ele possui uma sonoridade muito particular e que me agrada imensamente.
Sei, porém, que essa é uma faca de dois gumes. Esse tipo de apresentação faz maravilhas para alguns momentos e gêneros, mas em compensação em outros casos fica muito longe do ideal. Da mesma forma que fones analíticos só costumam se dar bem com gêneros acústicos, principalmente música clássica, e gravações de referência, um fone quente, suave e caloroso com o IM50 vai fazer maravilhas com estilos que priorizem o relaxamento. Geralmente, digo que fones mais quentes têm a vantagem de se dar bem com qualquer gênero porque mesmo se não forem ideais são inofensivos (ao contrário dos analíticos mais agressivos), mas o IM50 foi um pouco longe nessa direção – o que pode ser bom ou ruim, dependendo do que você busca.
Os graves têm excelente presença, e talvez sejam o indicativo mais claro de que esse se trata de um intra-auricular baseado num falante dinâmico. Em compensação, estão longe de exagerados e condizem integralmente com a proposta do IM50 de ser musical e eufônico: a prioridade não é o impacto, e sim uma cheia presença. São graves gordurosos, por assim dizer. Isso, porém, significa que em termos de definição ele não é exatamente um exemplo – principalmente com as ponteiras de borracha, já que as Comply parecem limpar um pouco a resposta. Há muita suavidade e não tanta definição. É possível escutar claramente os baixos no final do último movimento da condução de Leif Segerstam da sétima sinfonia de Sibelius, mas a textura deles não é tão evidente quanto, por exemplo, num Etymotic MC3 ou num Ultimate Ears UE600.
De qualquer forma, as frequências mais baixas são apropriadas para gêneros diversos. Tanto em termos de qualidade quanto de quantidade, acredito que elas sejam condizentes com a proposta e com o preço do fone, e em momento algum senti falta delas ou achei que estavam em excesso.
Os médios são a melhor parte do IM50, e repetem as características dos graves – mas, aqui, aprecio ainda mais essa personalidade. São extremamente musicais, enquanto ainda me soam naturais e orgânicos. Aliás, aproveito para fazer um adendo: tonalmente, o IM50 me lembra muito o JH Audio Roxanne. Isso fica claro particularmente na região média, que parece apresentar um calor e uma suavidade muito parecidos. E isso é o que mais me conquista nos dois fones.
Como é de se esperar, porém, os dois estão em níveis completamente distintos. O Roxanne é melhor em qualquer aspecto, mas parece que a filosofia é a mesma. Só que o problema é que o in-ear personalizado não apresenta os aspectos negativos que geralmente vêm com essa personalidade, enquanto o IM50 não pode dizer o mesmo. (Essa não é exatamente uma crítica, afinal há uma diferença de preço abissal entre os dois). Ele está longe de poder ser considerado transparente ou detalhista – a suavidade é a prioridade, e se você busca escutar as músicas em seus mais intrínsecos detalhes ou navegar por um palco sonoro precisamente recortado, deve buscar outras opções. Mas para relaxar, acho muito difícil fazer melhor nessa faixa de preço.
Onde essa personalidade fica mais extrema é nos agudos. Eles são consideravelmente recuados. Isso para mim não é impeditivo, e mais uma vez condiz perfeitamente com o que a Audio-Technica parece ter tentado atingir com o fone, mas tenho total certeza de que um grande número de pessoas vai sentir falta de presença na região. Há pouco brilho em pratos de bateria por exemplo, que consequentemente soam obscuros e pequenos, e mais uma vez os detalhes são deixados em segundo plano em prol de uma assinatura suave, confortável e inofensiva. Para alguns isso vai ser bom; para outros, nem tanto.
CONCLUSÕES
O Audio-Technica IM50 me conquistou. Sua personalidade altamente musical e eufônica é espetacular nos gêneros e nos momentos certos. Hoje em dia, com o frenesi crescente da minha vida, tenho usado a música como um refúgio muito mais do que antigamente. Ouço frequentemente para relaxar – procuro listas com esse objetivo no Spotify e navego por músicas desconhecidas sem ver o tempo passar. Para isso, o relaxamento proporcionado pelo IM50 (tanto em termos sonoros quanto físicos) é absolutamente perfeita.
Se o que você quer é se divertir com as batidas do Deadmau5 ou com a energia do rock do Rival Sons, ou então se perder na ambiência das melhores gravações de música clássica, existem opções mais apropriadas no mercado.
Mas se for relaxar ouvindo Norah Jones… o Audio-Technica IM50 proporciona uma assinatura sonora de descompromisso (no melhor sentido da palavra), eufonia, suavidade e relaxamento realmente impressionantes não só em sua faixa de preço, mas também alguns degraus acima.
Audio-Technica IM50 – US$60,00
- Driver dinâmico duplo (Dual Symphonic Driver)
- Impedância (1kHz): 10 ohms
- Sensibilidade (1kHz): 108 dB/1mW
- Resposta de Frequências: 5Hz – 25kHz
Equipamentos Associados:
Portátil: iPod Classic, iPhone 5, Sony Xperia Z2
Mesa: Mac Pro, Abrahamsen V6.0, HeadAmp GS-X
55 Comments
Tulio
15/11/2014 at 16:35Por 60 mirréis…Interessantíssimo!
Valeu Leo.
Abs.
mindtheheadphone
16/11/2014 at 12:30Pois é cara! Eu seriamente pensei em comprar um pra mim!
Altrunox
15/11/2014 at 16:54Bem interessante esse IEM mesmo, a única coisa que me desanima um pouco de compra-lo é o frete. E o conector do cabo parece ser excelente, acho que não vi até agora ninguém reclamando de mal contato. Só uma coisa sobre a linha “IM”, além do IM70 também tem o IM01, IM02, IM03 e IM04, só que esses usam BAs em vez de drivers dinâmicos, e são bem mais caros também.
mindtheheadphone
16/11/2014 at 12:30Opa, boa observação Giovani, não tinha visto isso! Vou até corrigir na matéria!
Athos
16/11/2014 at 15:59Altrunox, no topico do head-fi existem alguns relatos de problemas no conectores. Tanto é que a AT aconselha não ficar retirando o cabo sem motivo, apenas para alguma troca msm.
Na accessoryjack ficou 67 dólares com frete. Vi essa semana que agora a Amazon tmb está vendendo, não sei se compensa utilizar um redirecionador.
Gaio
15/11/2014 at 17:57Na mesma categoria de entrada e mesma faixa de preço qual a melhor opção com uma pegada mais enérgica para rock clássico?
mindtheheadphone
16/11/2014 at 12:33Gaio, estou um pouco por fora do mercado de IEMs, portanto sugiro uma olhada nesse tópico aqui do ljokerl no Head-Fi. De toda forma, o VSonic VSD1 me parece uma boa opção.
GusJammer
16/11/2014 at 09:28Grande Leonardo,
parabéns por mais um excelente review… Estou esperando chegar o meu IM50 que importei da accessoryjack. Depois de ler esse seu review a expectativa só aumentou!
Uma pergunta: como você compararia o IM50 com o SE215?
Grande abraço e parabéns pelo site e pelo fórum!
Gustavo
mindtheheadphone
16/11/2014 at 12:35Olá Gustavo, muito obrigado!
O SE215 é consideravelmente mais em V, com graves e agudos mais pronunciados – o IM50, em contrapartida, é um fone consideravelmente mais doce e suave.
Um abraço!
Athos
16/11/2014 at 12:30Como sempre, belíssimo texto Leo!
Grande abraço!
mindtheheadphone
16/11/2014 at 12:35Muito obrigado, Athos! Segue de volta pra vc essa semana!
Renato Silva dos Santos
17/11/2014 at 00:08Excelente review, deu até vontade de comprar um, pena que eu acabei de comprar um Re 400. Logo quando chegar eu posto as fotos lá no forum.
mindtheheadphone
18/11/2014 at 16:12Muito obrigado, Renato! Espero que vc goste do RE400!
Leonardo
18/11/2014 at 00:48Olá!
Sou um grande fã de seu site, e estou com algumas dúvidas. Tenho atualmente dois fones “bons”, um in-ear e outro edifier satisfatório, mas nada que passe dos 100 reais. Vou viajar para os estados unidos em Janeiro e assim surgiu a oportunidade de comprar um fone bom de até 160 dólares, e junto com isso, as perguntas: Devo comprar DAC? Qual tipo de fone comprar? (em relação á um mais agitado, como o M50, ou um Sennheiser com um som mais suave? Meu gosto musical é extremamente eclético, tem dias que eu praticamente só escuto rock, outros música acústica ou até mesmo rap. Prezo tanto por espaçamento do som como precisão. O que fazer?
Obrigado!
mindtheheadphone
18/11/2014 at 16:34Olá, xará!
Nessa faixa de preço, vc vai ter excelentes opções, e provavelmente não vai ser necessário pensar em equipamentos adicionais. Se fosse para vc montar um sistema mais sofisticado, vc teria que pensar num DAC e um amplificador (são coisas diferentes, mas a partir do momento em que vc extrai o áudio digital do computador via um DAC, vc necessariamente vai precisar também de um amplificador). Dentro do seu orçamento eu não faria isso, a menos que vc use um computador com uma placa de som integrada realmente ruim. Nesse caso, eu tentaria isso aqui. Mas se vc já tiver uma placa de som razoável ou se usar um notebook legal, não vai ser necessário.
Quanto aos fones, acho que o M50 merece sérias considerações. É energético mas é um fone incrível para iniciantes, além de ser razoavelmente refinado. Com 160 dólares vc inclusive consegue o M50X, versão renovada do fone. Também gosto do Logitech UE6000 (parou de ser produzido mas vc encontra na Amazon) e do Onkyo ES-FC300. Acredito que qualquer um desses vá te satisfazer.
Um abraço!
jjaguar
19/11/2014 at 15:08Olá Léo, parabéns pelo Review, muito completo e revelador, como sempre!
Alguma possível comparação entre esse IM50 e o Philips SHE3570?
mindtheheadphone
19/11/2014 at 15:43Obrigado 🙂
Não tenho o Philips mais em mãos, mas o IM50 é muito mais refinado e linear. O Philips é mais frio e mais em V, com médios mais recuados e um pico nos médio-agudos. Em compensação é mais energético e divertido.
Um abraço!
jjaguar
19/11/2014 at 22:49Obrigado Léo, atencioso como sempre!
Quem sabe o IM50 não seja a minha primeira importação? Confesso que venho adiando importar há um bom tempo, pois a ideia não me agrada. Mas em um momento, terei que “estrear” nas compras internacionais, e nada melhor que com um item baratinho pra começar, he he he …
Um abraço!!!
mindtheheadphone
27/11/2014 at 09:32Pois é cara, uma hora vai ter que ser hahaha!
Abração!
Rafael Pezzuto
06/12/2014 at 16:26Eu importei o meu na accessoryjack… demorou 25 dias corridos para chegar. Valeu muito a pena.
Fabriscio Biolo Vieira
23/12/2014 at 20:14Olá Léo, desde que conheci seu site, virei muito fã , já li praticamente todos os seus posts e afirmo, é o melhor site do assunto em língua portuguesa. Muito obrigado por compartilhar as suas experiências com nós, e continue assim que vai arrumar muitos outros fãs como eu.
Agora a pergunta: Estou a procura de um fone para ter junto com o meu Akg k404 (praticamente igual ao k414p),pois acho que ele chama muito a atenção quando estou na rua, no ônibus, etc… E me interessei bastante nesse fone. Gostaria de saber a sua opinião, se eu iria me adaptar a ele, visto que eu iria utiliza-lo principalmente fora de casa e talvez na minha casa se ele for “melhor” que o meu Akg. Eu usaria este fone principalmente para ouvir músicas, pois para jogar eu uso o Akg que pelo o que eu li e percebo ele tem bons agúdos o que me ajuda nos jogos FPS. De músicas eu sou bem “variado”, escuto desde rock até eletrônica, clássica, jazz entre outros, sou bem variado nesse quesito. Gostaria de saber se esse fone seria “ideal” pra mim, e se não for qual fone você me recomendaria.
Mais uma vez quero lhe dar os parabéns pelo trabalho que realiza neste blog, muito bom *–*
E se não for pedir muito, gostaria de que você fizesse uma avaliação deste meu Akg, pois é um ótimo custo-benfício.
Obrigado!!!
mindtheheadphone
23/12/2014 at 23:56Olá Fabriscio, muito obrigado!
Olha, se vc está acostumado ao AKG, penso duas vezes antes de te recomendar o IM50. Em relação ao seu fone, ele é menos energético, mais doce e mais comedido. Isso pode ser bom para alguns dos estilos que vc ouve – como jazz –, mas ruim para outros, como rock ou música eletrônica. Eu daria uma olhada também em outras opções, como os fones da Brainwavz (particularmente o S5), SoundMagic ou Dunu.
Sobre avaliar o AKG, adoraria, mas dependo de alguém estar disposto a cedê-lo para mim para uma avaliação!
Um abraço!
Fabriscio
31/01/2015 at 02:32Obrigado pelas sugestões amigo!
O Brainwavz S5 eu encontrei no MP4 Nation por 99 Dólares, estou pensando seriamente em compra-lo.
Sem querer incomodar, mas já incomodando, poderia me falar um pouco dele, sobre o “som” dele? e sobre outras alternativas nesse mesmo valor. E no site que eu citei assim achei vários fones de armadura balanceada/híbridos na mesma faixa de preço (de marcas como SoundMagic, Dunu, Vsonic), será que esses fones valem a pena?
Obrigado amigo, sucesso!
mindtheheadphone
01/02/2015 at 00:00Fabriscio, infelizmente não conheço o S5 pessoalmente, então não posso te ajudar, só sei que é um bom fone!
Quanto aos outros, não sei também… estou um pouco por fora de IEMs na realidade. Mas sei que o S5 é uma boa opção.
Um abraço!
Morello
24/12/2014 at 02:55“Aqueles que buscam energia e divertimento em rock, hip-hop ou música eletrônica, ou ainda transparência e detalhamento em música erudita vão encontrar melhores opções no mercado.”
E quais seriam essas opções, de faixa de preço similar?
mindtheheadphone
24/12/2014 at 20:30Morello, acho que Klipsch S4, VSonic GR06, Nuforce NE-700X e Fischer Audio Eterna podem ser interessantes.
Um abraço!
Lucas Soares
24/03/2015 at 22:53Olá, comprei esse fone cerca de um mês atrás. Gostei do que ele proporciona pela faixa do preço, no entanto, fiquei decepcionado pela resistência do material que já está com mau contato (Cabo do lado esquerdo do fone, felizmente não é o fone!).
Já procurei na internet sobre problemas parecidos e não achei nada sobre isso, já tentei contactar com a assistencia técnica, mas sem retorno.
Você poderia me dar alguma dica para tentar solucionar meu problema?
Mind The Headphone
24/03/2015 at 23:18Lucas, felizmente o cabo do IM50 é removível, então não é um problema difícil de resolver. Basta comprar um cabo substituto. Outra opção, de repente, seria mandar para o Marcos Jun, da Eletrônica Yashi em São Paulo. É possível que ele consiga resolver.
Um abraço!
Lucas Soares
24/03/2015 at 23:26Obrigado!
Tenho ciencia do cabo removível (um alívio) e como sou iniciante pensei que houvesse alguma maneira de mandar pra assistência técnica deles sem custo algum, visto que não há nem um mes inteiro que estou com o fone.
De qualquer maneira obrigado, mas deixo meu descontentamento por esse detalhe.
Mind The Headphone
24/03/2015 at 23:28Lucas, de fato, é muito pouco tempo… acho que vale a pena tentar mais uma vez entrar em contato com a assistência técnica. Não sei se a marca possui representação oficial no Brasil – se não tiver, eu tentaria contato com a dos EUA ou até mesmo a do Japão. É provável que eles te enviem um cabo novo.
wlisboa
24/06/2015 at 21:16Olá Leonardo, lá vem eu com minhas dúvidas de novo. Eu fiquei tentadíssimo a comprar um IEM na faixa de 50-100 dólares. Li em suas respostas que para quem deseja algo mais energético seria bom um Brainwavz S5. Ele é muito bass head? Estou procurando um fone que me dê o mesmo prazer do ATH-M50 que tenho, mas in ear pra poder levar na rua ou mesmo ouvir em casa em situações que o exijam. Obrigado.
Mind The Headphone
01/07/2015 at 14:58Opa! Rapaz, eu indiquei os Brainwavz e as outras marcas pelo que já li sobre eles e tendo em vista o que o outro usuário buscava. Mas não tenho experiência pessoal com ele, então infelizmente não sei dizer.
Um abraço!
HaftBR
17/07/2015 at 13:20Leonardo, tô aqui pra te incomodar de novo, hehe.
Estou desesperado atrás de um fone in-ear e não quero mais ficar comprando fones de R$30,00, mas como vários que já pesquisei por aqui são de valores considerados “salgados” para meu bolso eu acabei curtindo bastante as descrições que você deu deste fone. Dei uma pesquisada em outros sites e ele é até bem conceituado, porém, como lhe disse em outra postagem eu gosto de fones que tenham o plug em I e não em L (como é o caso deste).
Acabei avistando em um anúncio no Amazon o fone “VSONIC VSD3”, com plug em I e na mesma faixa de preço do IM50.
Você já ouviu falar dele? Me recomendaria no lugar do IM50?
Obrigado e grande abraço.
Mind The Headphone
17/07/2015 at 14:57Ih HaftBR, nessa não vou ter como te ajudar porque não conheço o VSD3… mas sei que a marca é bem conceituada.
Um abraço!
Ricardo Hartemink
14/04/2016 at 20:40Aonde consigo comprar um fone desses hoje em dia? Não achei em local algum para vender…
Mind The Headphone
18/04/2016 at 13:50Ricardo, no Brasil infelizmente vc não consegue, apenas no exterior.
Um abraço!
Vitor
18/04/2016 at 14:13Como ja foi falado acima, esse fone você só conseguirá comprar no exterior. Caso queira saber onde comprar e como comprar em lugares que enviam para o Brasil, acesse o fórum Mind The Headphone que la tem dicas.
Guilherme B
28/04/2016 at 00:22Olá Leo , estou aqui novamente e como sempre, parabenizo pelo excelente review! Estou procurando um in ear que substitua meus Jbl J22. Estou a procura de um fone que seja bom pros estilos variados, Rock, Eletrônica, Mpb, etc. O que você me aconselharia até 100 dólares? Pensei no Sennheiser Momentum in ear, porém não tenho certeza se vale a pena o investimento. Obrigado desde já e parabéns mais a vez!
Mind The Headphone
01/05/2016 at 01:37Olá Guilherme, obrigado!
Olha, eu nunca pude ouvir o Momentum In-ear, então não tenho como opinar sobre ele. Mas tendo em vista o que escutei no IM50, acho que o IM70 pode te atender bem!
Um abraço!
Vitor
01/05/2016 at 15:59Ja ouvi tanto o IM50 e IM70. Compensa muito pegar o ATH-IM70. Acho que é o melhor na faixa de 100 dólares (melhor que o Shure SE215 e o Hifiman RE-400 na minha opinião).
Alexandre Sombra
12/09/2016 at 14:21Olá Léo! Tenho um IM50 faz um bom tempo, e sempre limpo eles, pois com o tempo algum dos filtros acumula sujeira, deixando um dos lados bem mais fraco do que o outro.
Na minha última limpeza, fiz a besteira de perder um dos filtros. Agora um dos lados do fone está protegido, e o outro está esposto, coberto apenas pela ponta de borracha.
Existe algum problema nisso?
Vi pessoas indicando o uso de algodão no lugar do filtro, mas também já vi que alguns IEMs caros nem mesmo possuem filtro, apesar de requerirem uma limpeza periódica.
Se eu limpar meus IEMs constantemente, terei algum problema por causa da falta dos filtros?
O que você recomenda?
Obrigado!
Mind The Headphone
14/09/2016 at 13:55Olá Alexandre,
Rapaz, é arriscado deixar exposto porque alguma coisa pode entrar e vc não conseguir mais tirar. Aí, estragou o fone. Acho que tentar encaixar uma pecinha de algodão e trocar todo dia pode ser uma boa prática.
Um abraço!
Cassiano Arantes
10/12/2016 at 16:36Olá Leonardo, parabéns pela review! Eu gostaria de te perguntar uma coisa. 99% do que escuto é rock ao estilo de Creed, Alter Bridge, Tremonti, Three Days Grace e afins. Nas suas avaliações do Roxanne e do JH13 pro, voce menciona que eles são bons para rock devido (entre outras coisas) a uma característica maçuda, corpulenta e cheia nos médio-graves e médios, o que traz peso e energia para as guitarras. Se o equilíbrio tonal do IM50 te lembrou bastante o do Roxanne, por que ele não seria bom para escutar os rocks que mencionei? É por causa da falta de agudos? Existe algum in-ear não tão caro que possua essa característica corpulenta e maçuda nos médio-graves e médios, tornando o fone bom para rock? Agradeço muitíssimo pela atenção.
Mind The Headphone
19/01/2017 at 13:41Olá Cassiano,
Na realidade é pela “lentidão” e carência (relativa) de energia e força, entende? O equilíbrio tonal é de fato parecido, mas a forma como ele entrega esse equilíbrio poderia ser mais adequada. É bem difícil de explicar, mas é por aí.
Quanto a outras indicações, rapaz, ando muito por fora do que está rolando no mundo dos in-ears… por isso fico reticente em te fazer alguma recomendação. Recomendo a vc dar uma lida no site do ljokerl, o The Headphone List. É, hoje, minha referência para in-ears.
Um abraço!
Cassiano Arantes
22/04/2017 at 16:34Entendi…obrigado pela resposta. Eu estava a ponto de comprar o im50 no mercado livre, mas depois da sua resposta, estou receoso. Será que voce conhece algum supra-aural ou circumaural que possua essa característica maçuda adequada para rock? Desculpe se incomodo, mas não consegui achar respostas claras pesquisando por mim mesmo…As reviews que encontro não são específicas a ponto de esclarecer esse detalhe…
Mind The Headphone
26/04/2017 at 09:55Cassiano, talvez o DUNU Titan 5! Mas ele é mais em V…
Cassiano Arantes
27/04/2017 at 13:48Obrigado!
Vitor
27/04/2017 at 08:33Quanto esta disposto a gastar no máximo?
Cassiano Arantes
27/04/2017 at 13:16Até 1500 reais.
Vitor
27/04/2017 at 13:33Pega um FLC8S. O fone é muito elogiado e ele tem uma porrada de filtros para você regular o som da maneira que quiser. Da uma lida sobre. O pessoal achou ele melhor que o Dunu DN2000.
Cassiano Arantes
27/04/2017 at 13:49Caramba, bom saber. Vou pesquisar bem sobre ele, obrigado!
Almir Alucinado
26/04/2017 at 00:51boa noite, estou desenterrando este tópico pois há algum tempo tenho interesse nesse IM50, e vi que o IM70 tem uma diferença considerável em relação ao preço.
e vc acha que ainda vale a pena comprar este fone (no caso o IM50)?
qual a diferença entre o IM50 e o M70?
Leonardo Drummond
26/02/2018 at 09:52Almir, perdão, não havia visto seu comentário!
Nunca ouvi o IM70, então não tenho como ajudar.
Cassiano Arantes
24/02/2018 at 00:06Olá Leonardo!
Estou revisitando essa review, meu interesse por um IM que atenda ao meu gosto retornou, rs.
Mas dessa vez que reli sua review, me ocorreu o seguinte pensamento: já que uma característica desse fone que pode ser um problema para algumas pessoas é a relativa falta de agudos, que tal se usássemos um bom equalizador de 10 vias, como o que existe no gratuito RocketPlayer, e dar uma leve incrementada na região de 16k, 8k e 4k? Talvez isso diminuísse bastante o “problema” de lentidão e falta de brilho do fone, já que os graves e médios já são muito bons. Qual sua opinião a respeito disso?
Leonardo Drummond
26/02/2018 at 09:53Cassiano, se isso trouxer um resultado sonoro de seu agrado, vá em frente 🙂