
INTRODUÇÃO
Há um mês atrás, recebi uma notícia triste: meu mais fiel companheiro nas minhas aventuras audiófilas finalmente se aposentou.
O Apple iPod Classic é a versão mais nova do primeiro iPod, que foi lançado em 2001 e ajudou a mudar drasticamente a relação das pessoas com a música – para o bem e para o mal. Apesar das muitas melhorias, a forma básica do aparelho, que pode ser considerada um marco na história do design de produtos, se manteve a mesma. Mas enquanto seu antecessor tinha apenas 5 ou 10Gb de memória e uma tela monocromática, o Classic é bem mais fino, tem 160Gb de memória em sua última versão – durante sua história houve versões com inúmeras capacidades, mas sempre grandes para a época –, e uma tela colorida que pode tocar vídeos.
O problema é que players atuais evoluíram muito mais do que isso. Dentro da própria linha da Apple, vimos o pequeno iPod Nano, o minúsculo Shuffle e, é claro, o iPod Touch, que junto com o iPhone trouxe o revolucionário iOS, sistema operacional altamente sofisticado em sua época de lançamento e que também mudou drasticamente o mundo dos smartphones. O Classic passou a ser, aos poucos, um dinossauro que tinha como únicos argumentos de venda a enorme capacidade de armazenamento, a duração da bateria e a simplicidade de uso.
Só que, de acordo com a minha percepção, esses argumentos são justamente alguns dos quais audiófilos e amantes de música mais apreciam. No entanto, o público audiófilo aos poucos começou a ter mais opções que prometiam melhorias numa outra área de suma importância, a qualidade de som, como os tocadores da HiFiMAN, da iBasso e da Astell & Kern. Para muitos ouvintes, esses produtos oferecem uma qualidade de reprodução de fato maior.
Sempre bato nessa tecla quando avalio players high-end, como fiz com o Calyx M, mas a questão é que para os audiófilos a qualidade de som é sim um fator muito importante, só que a qualidade geral de um tocador é determinada por um conjunto de fatores. Eu nunca consegui abandonar o iPod Classic a favor de um tocador high-end mais moderno pelo simples fato de o pequeno incremento na qualidade de som não ser suficiente para compensar a superioridade do aparelho da Apple nas muitas outras frentes importantes: bateria, interface, tamanho, conveniência e facilidade de uso.
Essas são as questões que fizeram com que o iPod Classic estivesse comigo literalmente desde o início da minha jornada audiófila, quando ele ainda se chamava iPod Video.
ASPECTOS FÍSICOS E FUNCIONALIDADE
Acho que não preciso falar tanto aqui, porque o iPod Classic é um velho conhecido da maioria. É um tocador relativamente compacto – não é mais tão pequeno quanto alguns dos minúsculos players atuais e nem tão grande quanto a maioria dos audiófilos – e que segue a filosofia da Apple do minimalismo funcional e estético.
Na parte da frente, de metal prateado ou preto, há apenas uma tela e a agora aposentada clickwheel. Não vou gastar tempo explicando como ela funciona, porque acho que todos aqui devem saber. O que posso dizer é que além de ser muito simples e assustadoramente efetiva, o controle é muito preciso. Não sinto a mesma sensação de precisão ao ajustar o volume numa touchscreen, por exemplo. Acima, há apenas a saída de fones e o botão hold e, abaixo, o conector padrão Apple.
Usar o iPod Classic é uma experiência de conveniência imbatível, e quando levamos em conta seu formato físico muito bem julgado, ficam claros os motivos pelos quais a marca da maçã é venerada por designers (como eu). Tudo é simples, fácil, intuitivo e eficiente. Como consequência, pode-se dizer que o iPod Classic se tornou o arquétipo de um tocador portátil. A única ressalva fica com relação à parte de trás do aparelho: ela é de um metal cromado que risca com uma facilidade ímpar. É basicamente impossível manter o iPod com aparência de novo por mais de uma semana.
Em termos de interface, mais uma vez o que me vem à cabeça é simplicidade e eficiência. É possível navegar pelo conteúdo do player de acordo com diferentes classificações e criar playlists no próprio aparelho. Em algumas das situações em que avaliei alguns players high-end mencionei que eles não têm muitas funções de maneira pejorativa, e pode parecer irônico eu dizer que no iPod isso é algo bom – a diferença é a maneira com a qual, nesse último, isso é feito de forma extremamente elegante, simples e intuitiva. Nada trava, tudo é rápido e não existem deslizes. Aqui, parece que a simplicidade é uma intenção, e não uma restrição. Por mais que eu tenha gostado do Sony NW-ZX1 (que roda Android) e que eu use o Spotify, não tenho como negar que no dia-a-dia acho que aprecio ainda mais a experiência minimalista de usar o iPod Classic. Os aplicativos e funções extra ficam a cargo do meu celular, que está sempre comigo – não há por que o player fazer a mesma coisa.
Até existem outras funções, como relógio, calendário, contatos, alarmes (apesar de ele não ter alto-falante interno), três jogos, notas e cronômetro, mas acredito que elas não façam diferença para ninguém.
Agora, vamos ao elefante na sala: iTunes. Canso de ler reclamações sobre o fato de o iPod te obrigar a usar esse software ao invés de um sistema drag-n-drop por exemplo, e entendo perfeitamente essa posição, principalmente vindas de pessoas que usam Windows – sistema para o qual o iTunes não é exatamente otimizado, e como consequência acaba sendo lento e pesado. Mas uso Mac e sou um pouco fanático por organização, então acho que o iTunes, com alguma dose de paciência e uma atitude metódica, se torna uma ferramenta perfeita para isso.
Hoje, praticamente toda a minha biblioteca de músicas está em mp3 a 320kbps ou ALAC (os FLACs que eu tinha foram convertidos para esses formatos, apesar de eu ter backup de algumas coisas nos formatos originais) e é completamente gerenciada pelo iTunes, o que para mim é perfeito. Tudo é organizado corretamente em artistas e álbuns, e tenho a arte de capa de toda a coleção. O iTunes faz com que organizar tudo isso seja muito fácil e rápido, e usar não é diferente. Coloco o programa maximizado num dos workspaces do OSX e navego por uma biblioteca totalmente visual de todos os meus álbuns.
Além disso, o software está configurado para organizar sozinho os arquivos em sua biblioteca, ou seja, para adicionar um arquivo a ela, basta abrí-lo com o iTunes que ele é não só adicionado à biblioteca automaticamente, mas também copiado para a pasta do programa, já organizado em pastas por artista e então álbum. Se houver alguma modificação, ela também acontece nas pastas. Depois, basta deletar o arquivo original.
O iPod, no meu sistema, é sincronizado com o iTunes, o que significa que, cada vez que eu o conecto ao computador, as novas músicas são automaticamente transferidas, as que foram deletadas são excluídas e, se houver qualquer modificação nas informações de alguma faixa, elas também são alteradas no player. Consequentemente, tenho apenas uma única biblioteca, tanto no computador quanto no DAP. Para adicionar alguma coisa, basta arrastar para o iTunes – ela entra tanto lá quanto no iPod. Para excluir, a mesma coisa. Agora me diga: quanto tempo levaria, e quanto trabalho me daria para fazer a mesma coisa, com um resultado final tão visual, funcional, eficiente e simples usando um sistema drag-n-drop? E isso sem contar que o iTunes é também uma loja, que apesar de estar por enquanto restrita ao mp3 a 256kbps, tem basicamente qualquer coisa e os preços são muito bons.
Os dois únicos problemas são que o iPod possui “apenas” 160Gb, então chega um momento em que eu preciso selecionar o que desejo manter, e o fato de o iTunes não aceitar o FLAC, formato tradicional no círculo audiófilo. Até existem modificações para que ele leia esse formato, mas não gosto muito da ideia de interferir num ecossistema tão fluido e bem resolvido. Então, quando tenho algo nesse formato, faço um backup e converto para ALAC. É o único trabalho que tenho.
O SOM
Todo o alarde em cima de tocadores high-end provavelmente faz com que as pessoas achem que os iPods são ruins no quesito qualidade de som. Mas, em minha opinião, isso está longe de ser verdade. O iPod Video, o de 5ª geração, por exemplo, tinha um sofisticado DAC Wolfson, mas infelizmente a seção de amplificação não exatamente acompanhava – o que estava longe de querer dizer, porém, que o resultado final era ruim. Inclusive, a Red Wine Audio realizada uma modificação nesse aparelho para que o line-out fosse uma extração pura do sinal logo após a conversão. do O iPod Classic usa um conversor da Cirrus Logic e também é muito competente em termos de qualidade de som.
Em primeiro lugar, algo que a Apple sempre fez muito bem foi projetar players com um silêncio de fundo exemplar. Nunca ouvi nenhum aparelho da marca com qualquer resquício de ruído de fundo que fosse, algo que encontrei tanto no Sony NW-ZX1 em pequenas quantidades quanto no ALO Audio RX MKIII-B que tive, no qual ele era presente a ponto de atrapalhar as audições. Plugar fones de ouvido nos players da Apple é sempre uma experiência livre de ruídos.
O Classic é muito bom em termos de qualidade de som, podendo se sentir em casa com in-ears extremamente sofisticados. Como eu disse, o iPod precede minhas aventuras audiófilas – quando dei meu primeiro mergulho de verdade na audiofilia, com o Shure SE530, ele já estava lá. Depois vieram Sennheiser IE8, JH Audio JH13 Pro e JH Audio Roxanne, e ele sempre se sentiu em casa. O Shure SE846 que avaliei recentemente é meio que uma exceção, por não se dar muito bem com ele, mas isso se deve a uma característica incomum de impedância do fone.
Isso não quer dizer, porém, que ele esteja no nível de um bom sistema de mesa ou de um tocador portátil high-end dos melhores, por exemplo. Quando comparado diretamente ao meu sistema de referecia, composto pelo HeadAmp GS-X e o Yulong D100, os pequenos defeitos começam a aparecer. Com o JH Audio Roxanne, o iPod me soa consideravelmente mais escuro, com menos presença nos agudos e, principalmente, é mais congestionado e tem uma sonoridade comparativamente mais magra. O set de mesa apresenta um incremento considerável em definição, transparência, corpo, controle e autoridade. Em compensação, usando apenas o Yulong D100 como DAC e amplificador, as diferenças diminuem bastante. Nessa situação, o iPod se segura surpreendentemente bem.
Em comparação aos DAPs high-end a diferença passa a ser bem pequena, mas perceptível em audições mais concentradas. Com relação ao Calyx M, no entanto, ela é um pouco maior e entra no que eu chamaria de significativa, principalmente em termos de autoridade, precisão espacial e ambiência. O iPod soa mais achatado, indefinido e opaco. Mas nada que desmereça as habilidades do iPod, que ainda fica objetivamente muito próximo dos seus concorrentes mais pretensiosos.
As coisas começam a ficar um pouco complicadas com fones mais exigentes. O iPod não é bem uma usina de força; o próprio iPhone 4 e o 4S, por exemplo, parecem ter muito mais potência de saída. Como consequência, o Classic é mais apropriado para in-ears ou, no máximo, circunaurais e supra-aurais sensíveis, projetados principalmente para uso portátil. Ele consegue levar decentemente no máximo fones profissionais como Audio-Technica M50 e Sennheiser HD 25-1 II. Algo como um Sennheiser HD598 ou HD600 já ficam um pouco no limite. É aqui que os players high-end costumam sair bem na frente, mas devemos lembrar que o iPod não foi feito para ser usado com esses tipos de fones.
Outra questão é que ele não é muito flexível em termos de arquivos suportados. Por exemplo, FLAC não é uma possibilidade, assim como arquivos de alta resolução e muito menos DSD. Para mim isso não é problema, visto que não sou fã desse tipo de arquivo, mas sei que muitos hobbistas gostam. Outra questão é que, ao contrário de vários DAPs high-end, ele não pode funcionar como DAC ou amplificador de um computador, por exemplo. Mas vejam, estou apenas mencionando essas questões, que estão longe de serem defeitos – afinal, não são bem uma necessidade da maior parte do público desse aparelho da Apple.
CONCLUSÕES
Como eu já disse algumas vezes, um player não é feito somente de qualidade de som. E em termos de bateria, interface, simplicidade de uso e conveniência, o iPod Classic é com muita toda um dos melhores tocadores portáteis que já agraciaram o mercado.
Já tive HiFiMAN HM-801, iBasso DX100, Sony ZX1, FiiO X5 e Astell & Kern AK100 II. Mas nenhum desses conseguiu tirar o posto do meu iPod Classic. Acho que não preciso dizer mais nada.
Esse é meu tributo ao meu maior companheiro em minhas aventuras audiófilas, que finalmente se aposentou.
iPod Classic – fora de produção (MSRP R$1.099)
- Capacidade: 160Gb
- Bateria: 36 horas
- Dimensões: 61.8 x 103.5 x 10.5mm
- Peso: 140g
- Formatos de áudio suportados: AAC (8 to 320 Kbps), AAC Protegido (da iTunes Store), MP3 (8 a 320 Kbps), MP3 VBR, Apple Lossless, AIFF, and WAV
- Tela: 2.5″ LCD, 320×240
Equipamentos Relacionados
Basicamente todos os fones que já testei foram usados também com o iPod Classic. Ver essa lista.
34 Comments
Thiago A.
06/01/2015 at 04:13Sempre olhei esse ipod classic como uma opção, mas o preço pra eu adquirir um sempre foi um impecílio, e se somou ao fato dele vir atrelado ao itunes e não ser fã do programa por algumas experiências ruins que tive com ele ao instalá-lo no passado, que na ocasião fez uma bagunça total na minha biblioteca do windows: criou pastas que não existiam, trocou os arquivos de lugar, isso pra dizer o mínimo… então depois dessa experiência desagradável resolvi deixar a família apple de lado. Mas acredito que pra quem já está familiarizado com os produtos da marca será um perda bem grande. Mas tudo na vida passa né?! rs
E pra terminar: mas uma bela análise como sempre!
mindtheheadphone
06/01/2015 at 12:46Olá Thiago, obrigado!
Então, isso que ele fez deve ter sido porque alguma opção estava ativada. No meu caso ele está configurado pra fazer isso, mas confesso que adequar as coisas deu um certo trabalho… mas aqui, pelo menos, valeu a pena!
Abração!
Ubiratan
06/01/2015 at 18:12Grande Leonardo, mais um excelente review!!!
Eu tenho dois iPod Classic aqui, fiéis companheiros há alguns anos. Realmente uma pena que a Apple tenha descontinuado o aparelho. Já pensei várias vezes em trocá-los, mas na hora da comparação eles saem ganhando, principalmente na espantosa duração da bateria. Quanto à potência, resolvi isso com um Fiio E12, que faz um belo par com o iPod.
E a qualidade de som do iPod Classic sempre me soou mais do que satisfatória. Nunca tive acesso a um DAP high-end para ouvir a diferença, mas, sinceramente, ainda que fosse expressiva, não tenho a coragem suficiente (ainda!) de pagar uma pequena fortuna em um DAP, ainda mais para usá-lo nas ruas, lugar altamente propício a “extravios involuntários”.
Por tudo isso, considero o iPod Classic um DAP imbatível no uso diário. Só quero ver a hora que surgirem os inevitáveis problemas pelo excesso de uso o que vou fazer!!!! 🙁
mindtheheadphone
07/01/2015 at 21:46Pois é, Ubiratan… estamos todos órfãos, e é uma verdadeira pena.
No meu sistema, o Classic continua imbatível!
Abração!
Daniel
08/01/2015 at 17:55Leonardo,
ótimo post, traduz todo esse sentimento de saudade que o Classic deixou em que pode ter a oportunidade de possuir um ou mesmo conhecê-lo.
Para mim, ele sempre foi aquele iPod meio que feito pra quem realmente curte música. Sem tantas features que os irmãos dele oferecem, ou mesmo um sistema operacional avançado como o iOS, ele é aquele iPod que te oferece espaço de respeito e a simplicidade e rapidez de operação sempre pronta.
Em 2009, ganhei de presente o menor da turma, mas não menos poderoso, Shuffle. Com ele fui apresentado ao iTunes e aproveitei todos os recursos que o software apresenta, e claro, a primeira falta que senti foi do drag-and-drop, acostumado que estava com meu telefone. Mas, como toda mudança gera prós e contras, eu aprendi a conviver com o iTunes, e até hoje acho ele o mais completo, intuitivo e fácil gerenciador de mídia que já usei.
Recentemente troquei o meu telefone e entrei para o mundo Android e cara, que diferença! Só pra criar uma simples playlist, foi uma suadeira, rsrsrsrsrs! Mas vamo que vamo, dançamos conforme a música na maioria das vezes.
Não sou fanboy de alguma marca em si, mas uma coisa é fato, reconheço que a Apple fabrica ótimos produtos e tal, reconheço os nichos de mercado que ela atende, uso Mac no trabalho (editor gráfico), mas os preços que ela pratica, pra tudo, são pornográficos na minha opinião.
Luzimar Neto
11/01/2015 at 04:14Olá
Leonardo, em sua opinião qual formato tem melhor qualidade: Mp3 ou M4a? Pelo que li o m4a tem uma melhor reposta de frequência. Enfim, aguardo sua resposta
Parabéns pelo site.
mindtheheadphone
11/01/2015 at 19:57Olá Luzimar, obrigado!
Os arquivos .m4a podem conter tanto arquivos em ALAC (Apple Lossless), sem perda de informações, quanto em AAC, que é um tipo de compressão lossy, com perdas. Então um .m4a lossless teoricamente tem melhor qualidade que um .mp3, que é um formato de compressão com perdas, mas um .m4a AAC, em teoria, não possui diferença significativa em relação a um .mp3 bem codificado a 320kbps.
Em minha coleção, tenho arquivos em todos esses formatos.
Um abraço!
Renato Silva dos Santos
12/01/2015 at 17:04É cara eu tenho um mac e sinto muito essa falta de integração com o tocador portátil. Já que não existe mais ipod Classic você considera o ipod touch uma boa opção? Ou seria melhor um iphone?
Sendo mais direto se seu Ipod quebrasse para o que você partiria? A outra pergunta você acha que compensa comprar na itunes? Sendo que eles oferecem arquivos a 256kbps?
mindtheheadphone
14/01/2015 at 00:27Renato, acho que tanto o iPod Touch quanto o iPhone são ótimas opções. O problema pra mim é o armazenamento muito limitado…
Sobre quando o iPod quebrar, é uma coisa que tenho pensado ultimamente porque já vi que achar um player que o substitua não vai ser fácil! Hoje, acho que a única opção que parece me atender completamente é o Sony ZX2, porque ele tem a bateria, a usabilidade, o sistema operacional e a memória. Os únicos problemas são o preço e a falta de integração com o iTunes, mas como é Android, existem opções bem legais pra fazer essa sincronização.
Mas espero que no dia que meu iPod quebrar existam outras opções, e a preços mais acessíveis!
Quanto ao iTunes, acho que 256kbps, apesar de perceptivelmente pior que um 320kbps, é muito bom. De vez em quando compro algumas coisas lá e não vejo muito problema.
Um abraço!
Tiago
16/01/2015 at 12:33Belo review, ainda quero ter um classic desses.
Pedro Henrique
17/01/2015 at 04:04Se não fosse pelos serviços de streaming, o meu iPod Classic continuaria a funcionar a todo vapor.
Apenas deixei o Classic de lado na academia, em favor do iPod Nano (6ª geração).
mindtheheadphone
19/01/2015 at 19:00Pois é Pedro, confesso que ultimamente tenho gostado muito de usar o Spotify também, então de vez em quando tenho usado o celular!
Fernando
27/01/2015 at 22:00Eu já tive DAPs muito mais caros e o Ipod Classic não deixa muito a desejar. Não troco nem vendo o meu por nada. Para quem tem um eu aconselho fazer duas coisas que melhoram muito o som: 1) Comprar um amp decente e 2) instalar o rockbox que traz outra dimensão ao player com dezenas de opções de otimização de som e compatibilidade com quase todos os formatos (inclusive FLAC).
mindtheheadphone
30/01/2015 at 22:58Acabei de fazer as duas coisas, Fernando! Hahaha comprei um HeadAmp Pico Slim e instalei o Rockbox num Classic antigo que tenho, de 120Gb.
Joaquim Kin Machado
02/03/2015 at 01:27Ótimo Review… Tive um classic por muitos anos quando ele resolveu dar problema no HD (bad block) e tive que aposentá-lo… Muito decepcionado por isso, acabei pesquisando (pouco) e não deu outra… Comprei outro classic! Estou pensando em comprar um de back up em caso esse meu atual comece a dar problemas!
Quanto a qualidade de som, não sou nenhum especialista, mas ele me deixa satisfeito… E como você disse, a portabilidade dele é enorme!
Mind The Headphone
06/03/2015 at 13:14Sim, é um excelente equipamento! Só agora achei um substituto pra ele.
Joaquim Kin Machado
07/03/2015 at 16:56Qual substituto vc achou?
Mind The Headphone
07/03/2015 at 17:04O FiiO X5 com o HeadAmp Pico Slim!
Joaquim Kin Machado
09/03/2015 at 00:38Vc fez algum review dele?? Tem alguma dica dele??? Estou com medo de meu ipod ir pro saco e eu não ter um substituto! 😛
Mind The Headphone
11/03/2015 at 01:56Não fiz não, Joaquim! Mas veja, uso o X5 sempre com o HeadAmp Pico Slim, porque não gosto da saída de fones do player, e é importante frisar que esse amplificador custa mais que o player em si.
De toda forma, acho o X5 interessante porque em termos de usabilidade (tamanho, bateria, UI, dois slots para cartão de memória) ele é aceitável, e como fonte, alimentando um amplificador externo, é excelente.
Ele ainda é pior que o iPod Classic em basicamente todos os aspectos, mas acho que, com o HeadAmp, finalmente achei um conjunto que me traz um upgrade significativo em termos sonoros (o que eu queria) mas sem deficiências sérias e por um preço aceitável!
Erick Onório
26/06/2016 at 05:19Bom dia Leonardo.
Cara, seu site é show de bola, parabéns!
Veja se pode me ajudar…
Adquiri um iPod Classic 160Gb com a esperança de ter uma ótima experiência sonora com meu B&W P5 com fio, mas estou muito chateado pois o mesmo está com o som muito ruim! Principalmente o som das batidas que estão terrivelmente distorcidas quando mudo a equalização… baixei músicas MP3 em 320 kbps e 44,100 Khz e depois converti pelo próprio iTunes para AAC de 256 kbps e não resolveu nada!
O que devo fazer para melhorar isso? Me ajude, por favor!!
Mind The Headphone
26/06/2016 at 17:57Olá Erick, obrigado!
Seguinte, o equalizador do iPod não é dos melhores – em alguns casos ele pode distorcer mesmo, é um defeito dele. É possível que esse seja o problema, infelizmente. Se vc desligar a equalização ele continua distorcendo?
Um abraço!
Erick Onório
26/06/2016 at 22:11Não distorce, ou pelo menos é imperceptível por mim. Mas como eu gosto de uma música que soa mais encorpada, com uma batida um pouco destacada, eu gostaria de saber se existe alguma maneira de resolver isso… por exemplo, amplificador de fone de ouvido como um FiiO E6 ou E1 resolve para tirar esses ruídos?
Vitor
27/06/2016 at 12:31Erick, se continuar com o player não vai ser possível fazer equalização do jeito que você quer (o amp FiiO E6 ou o A1 não vai fazer milagre com os graves no caso do seu fone que já foi feito para ser portátil e não precisar de muita potencia). Se continuar com o fone terá que mudar para outro player como por exemplo o Cowon Plenue D que responde muito bem as EQs.
Erick Onório
27/06/2016 at 23:01Vitor, cara, não consigo entender o porquê de estar acontecendo isso… há uma clara distorção na música em comparação com a mesma ouvida em meu LG G3 D855P. E eu que sempre ouvi falar tão bem dos produtos da Apple, estou meio que decepcionado! Acho que vou devolver o iPod e pegar um FiiO X1. Será que é uma boa com o B&W P5?
Vitor
27/06/2016 at 23:32Não sei lhe dizer, porque não tive o player, mas pelo o que eu vi é uma EQ com menos opções que o Cowon. As vezes seria melhor vender o P5 e pegar outro fone como o V-Moda M80 ou o M100.
Mind The Headphone
28/06/2016 at 19:04Erick, então é a equalização sim… de fato, o ideal seria partir para um outro player com um equalizador melhor, ou ainda buscar outro fone com mais presença nas baixas frequências.
Mas alguns amplificadores hoje em dia têm uma função de bass boost (como o FiiO E6), e de repente isso pode ser o que vc procura. É difícil prever, porque não sei o quanto de incremento vc quer, e no FiiO é uma opção só. Mas, se vc gostar mesmo do iPod e do seu fone, de repente vale a tentativa!
Allyson Gabriel
13/09/2016 at 04:29Em sua opinião, qual o melhor iPhone pra ouvir música? O 5c é bom?
Eu tenho um smartphone Lg g3 e uso um fone skullcandy aviator e sinto falta de uma potencia a mais.
Mind The Headphone
14/09/2016 at 14:00Olá, Allyson!
Nunca parei para comparar todos os iPhones, mas o 4 tem boa fama – e, até onde sei, todos são bons.
Um abraço!
Willians Boves
30/12/2016 at 04:01Olá, Leonardo. Recentemente incorporei o Marantz HD DAC 1 no meu sistema. Pois bem, este equipamento foi bastante revelador no que diz respeito às fontes: de um lado, o Classic de 160GB conectado via cabo USB que acompanha o aparelho; do outro lado, um PC Intel I5 com sound card Sound Blaster Z, conectado via cabo ótico toslink Supra Cables Zac. No PC uso o Groove do Windows 10 e o ITunes. Basicamente levei um susto quando comparei ambas as fontes: uma música que ouvi centenas de vezes durante 20 anos é The Miracle, do Queen. Você deve conhecer. Via PC a voz de Freddie Mercury soa qual a de uma mulher, a base instrumental é “anêmica”, por assim dizer. O Ipod, por outro lado, faz parecer a voz muito mais real, orgânica, integra… o instrumental ganha corpo e definição em todas as frequências. E isto com o Grado SR80. O Sennheiser HD 700 evidencia ainda mais a diferença que há. A diferença é abissal, como da água para o vinho. Jamais esperava tamanha discrepância entre uma fonte e outra. Agora a biblioteca do Itunes está uma bagunça e não tenho como atualizar as músicas no Ipod. Bom… acho que vou comprar um CD Player…
Mind The Headphone
10/01/2017 at 20:30Interessante, Willians! Mas estou achando que algo aí está errado, porque no caso de ambos, vc em tese tem apenas transportes, relegando ao Marantz a função de DAC e amplificador. E não era pra haver uma diferença desse tamanho comparando duas fontes decentes – dois transportes então… era pra diferença ser basicamente nula.
Willians Boves
10/01/2017 at 20:49Sim, havia algo errado no conector ótico da placa de som. Já foi resolvido. Agora as fontes se equipararam. Salvo por um problema que surgiu. Ligo o Marantz e rodo uma música no Ipod: esta soa como se a gravação fosse reproduzida, a título de referência, uma terça ou uma quarta abaixo do tom original, ou seja, mais grave. Troco para uma determinada música no Ipod, ele a executa; em seguida volto para a primeira música. Então ela é reproduzida em seu “tom” original. Estou fazendo testes para ver de onde vem essa variação. O suporte da loja onde comprei o DAC me orientou a trocar o cabo. Vamos ver… A reprodução do Ipod direta não apresenta tal variação. O sinal do PC idem, passando pelo Marantz.
Willians Boves
11/01/2017 at 03:05Leo, descobri o problema da “variação de tom” quando do Ipod como transporte: acredite se quiser caso nunca tenha visto, o Ipod executa as músicas em andamento mais lento! O som mais grave é quase o que ocorre com sons em slow motion. Se troco para outra faixa, especificamente “I Don’t Want to Miss a Thing” da trilha de “Armageddon”, parece que o player “pega no tranco” e acerta o andamento. Essa anomalia só ocorre quando ele está conectado ao Marantz HD-DAC 1 pela sua respectiva entrada. Só não testei ainda esta entrada (USB frontal) conectada à outra fonte para ver se isto ocorre. Estranho, hein?
Mind The Headphone
19/01/2017 at 13:38Willians, nunca vi nada parecido! Muito estranho mesmo.