
INTRODUÇÃO
Queiram os audiófilos ou não, é inegável que a Beats colocou o mercado de fones de ouvido de cabeça para baixo. O que fez a marca deslanchar foi ter adicionado estilo como argumento de vendas num mercado populado por marcas que basicamente só ofereciam qualidade de som, o que não é suficiente para boa parte da população. Em outras palavras, ela mostrou que fones de ouvido, além de equipamentos de reprodução de alta-fidelidade, podem ser acessórios de moda.
No entanto, ao contrário do que eu pensava, esse posicionamento não foi tão inovador assim porque isso já havia sido feito antes por outra marca: a V-Moda.
Val Kolton, um DJ, se viu na necessidade de comprar um bom par de fones de ouvido após seu colega de quarto ameaçar expulsá-lo junto com suas caixas de som, mas se decepcionou ao não encontrar no mercado bons fones que também fossem atraentes. Com a observação desse gap no mercado, surgiu a V-Moda, em 2004.
O M-100, objeto dessa avaliação, é o segundo modelo da série Modern Audiophiles, que também compreende o M-80. Ambos são muito bem vistos na comunidade audiófilo como excelentes opções para aqueles que buscam fones atraentes mas que não abrem mão da qualidade de som. O M-80 é um pequeno supra-aural, enquanto o M-100 é um circunaural.
ASPECTOS FÍSICOS
Beleza é pessoal, mas é difícil ficar indiferente aos V-Moda. São fones com muita personalidade, e fica evidente que o design foi uma das prioridades.
E não é só o design: tanto o M-80 quanto o M-100 são verdadeiros exemplos em termos de construção. Ao contrário da vasta maioria dos fones em suas faixas de preço, eles são majoritariamente construídos de metal. No M-100, quase todo o cup e as hastes que o prendem ao arco são feitos desse material. Essas hastes, inclusive, são um dos detalhes que mais gosto do fone porque são muito finas mas assustadoramente resistentes. Quase todos os parafusos visíveis são do tipo allen pretos, e dobrar o arco ou estendê-lo resulta em cliques precisos. Com o M-100 nas mãos, a sensação é justamente de precisão e engenharia aliada a muita robustez e resistência.
E não é só uma sensação: esse fone excede o padrão militar MIL-STD-810G de resistência, podendo resistir, por exemplo, a mais de 70 quedas a 1,8 metro num chão de concreto e tendo um arco que pode ser retificado dez vezes e ainda vai retornar à sua curvatura original. Os cabos e os plugues podem ser dobrados mais de 1 milhão de vezes e todo o fone é feito para resistir a intensa exposição ao calor, umidade, sal e raios ultra-violeta. Estou digitando esses últimos parágrafos realmente impressionado.
E não para por aí: o M-100 ainda pode ser customizado. Ele está disponível em três cores, mas ao comprá-lo diretamente no site, é possível escolher ainda a cor do shield (a placa na parte externa dos cups), que podem ser texturizados ou personalizados com uma gravação a laser de designs prontos ou, então, com algum grafismo enviado pelo comprador. Não é muito diferente do serviço oferecido por fabricantes de CIEMs. Esses shields podem também ser comprados separadamente, por 25 dólares.
Em termos de conforto, considero o M-100 satisfatório. Acho que mais acolchoamento na parte superior do arco faria bem – após algum tempo de uso sinto algum desconforto nessa região, apesar de o fone não ser pesado – e, com as espumas inclusas de couro, minha orelha acaba encostando na parte interna do fone. Essa última questão, porém, é resolvida com a adição das espumas XL, vendidas separadamente por 20 dólares mas presentes na unidade que tenho para avaliação.
Outro excelente detalhe do M-100 é o fato de o cabo ser removível e de poder ser inserido em qualquer um dos dois lados do fone. Há até mesmo uma pequena tampinha de plástico estilizada com o logo da marca para tampar a que não estiver em uso. E o mais impressionante é que essa peça possui funções acústicas. O objetivo é impedir que os dois lados tenham propriedades acústicas diferentes. De fato, ao remover essa pequena peça, o lado que não a está usando parece ter um pouco mais de graves!
No pacote, estão inclusos dois cabos, ambos revestidos de tecido: um deles é preto e possui microfone e um botão para atender ligações e pausar músicas e o outro, vermelho, possui próximo ao plugue P10 uma entrada, para que outro fone possa ser conectado. É uma adição bem interessante.
Além disso, o fone acompanha um adaptador P2-P10 e uma capa para transporte rígida que a marca chama de Exoskeleton, ou exoesqueleto – que possui compartimentos específicos tanto para os dois cabos quanto para o adaptador (!). O M-100 está longe de ser um fone pequeno, mas é impressionante o quanto ele é colapsável. Dentro da capa, ele é consideravelmente menor que o M-80, que não se dobra, apesar de ser um fone muito maior e mais confortável. Nunca vi um fone próximo desse tamanho ficar tão compacto e conveniente.
A quantidade de acessórios disponibilizada pela marca não é pequena: além das espumas XL e dos shields personalizados, é possível comprar um cabo com mola, um com microfone, um adaptador para VoIP e, por último, uma estante de metal.
O SOM
Primeira impressão: estou diante de um verdadeiro monstro dos graves. Meu M50, que está a seu lado nesse momento, está envergonhado e quer voltar para a gaveta. Acho que muitos audiófilos secretamente têm um lado bass-head, e esse é o tipo de fone que acorda essa outra personalidade geralmente negligenciada.
Por isso, vamos começar por essa faixa de frequência. Inegavelmente, ela é bem elevada em relação às outras regiões do espectro. Os graves têm muita força e bastante impacto. Isso pode ser muito bem vindo em diversas situações. Ouvir música eletrônica no M-100, por exemplo, é uma experiência realmente divertida. Acho que os graves ainda vão um pouco além do que eu gostaria mesmo nesse estilo, mas basta ouvir Some Chords do deadmau5 que o apelo fica evidente para mim. Os graves são uma verdadeira pancada nos ouvidos, e no final das contas fica difícil não vibrar com a música e se deixar levar.
Mas, desnecessário dizer, existem problemas. O fato de essa região ser tão elevada faz com que seja praticamente impossível ter graves contidos e definidos (eles são muito soltos) e prejudica seriamente o desempenho desse V-Moda para outros gêneros. Tenho dificuldades em ouvir qualquer coisa que não seja música eletrônica/pop/hip-hop/rap ou gêneros parecidos nesse fone. Sempre há uma espessa camada de graves pairando em cima dos médios e dos agudos em qualquer coisa que se escute, mesmo que eles não existam, e isso pode incomodar bastante. Sabe aquela pessoa que não sabe a hora de parar de brincar? Esse é o M-100. Se você quiser se divertir, ótimo. Se não quiser… problema seu. Escolha outro fone. Mas não podemos nos esquecer: o que 95% dos jovens querem ao ouvir música é, justamente, se divertir.
Quanto aos médios, fico um pouco dividido. Ao passo em que eles são recuados, em termos de linearidade gosto bastante do que ouço. O M50, em alguns casos, me parece um pouco menos natural em sua representação dessa região. Me parece mais colorido, de certa forma. Mas o fato de essa região ser recuada no V-Moda faz com que sua apresentação seja um pouco mais espacial, ainda que isso venha ao custo da apresentação de detalhes. No próprio Audio-Technica, sinto que estou ouvindo mais da música. Por exemplo, na Pressure and Time do Rival Sons, acho que a voz e as guitarras têm menos presença do que eu gostaria.
Em compensação, curiosamente, não fico com a impressão de uma sonoridade excessivamente em V, algo que costuma me desagradar. Quando troco para o M50 vejo que a região média possui muito mais atividade, mas ao ficar alguns minutos com o M-100 novamente, não acho que os médios e os agudos sejam particularmente artificiais. Em suma, gosto muito da linearidade dessa região, que me parece natural, mas acho que ela poderia ter mais presença. Como está, acabo sentindo um pouco de falta de parte da música se eu estiver ouvindo gêneros que pedem atividade nessa região, como rock ou jazz, por exemplo. Já com música eletrônica a coisa parece fazer mais sentido, e a apresentação me parece coerente com a proposta do fone.
Subindo o espectro, gosto muito da forma como o M-100 apresenta os agudos. Há a quantidade certa de brilho, o que me mostra presença satisfatória, e acho que eles são bem definidos e apresentam um bom timbre. Pratos me soam razoavelmente naturais. E apesar dos graves elevados, não sinto que ele é particularmente escuro – minha única reclamação é que sinto que falta uma última gota de extensão.
Agora, uma observação: como alguns devem saber, o som que ouvimos não é apenas o que o alto-falante está tocando, mas também inclui sua interação com os arredores. Consequentemente, as espumas de um fone têm, tanto em termos de geometria quanto de material, total capacidade para alterar um pouco a resposta de frequência de um fone. Por isso, as espumas XL não afetam só o conforto – também têm influência na sonoridade M-100, e gostei muito do resultado.
Minha impressão é a de que elas limpam um pouco as baixas frequências. Elas me parecem menos exageradas e há menos sangramento nos médios. Ainda é um fone para bass-heads assumidos, mas me parece que há um preço menor a se pagar. Na Alive, do CD homônimo da Hiromi, o timbre inconfundível do Fodera do Anthony Jackson é menos invasivo e soa mais complementar ao resto da música. Ainda chama bastante atenção, mas vou colocar da seguinte forma: com as espumas normais, fico incomodado ao ouvir essa gravação. Com as XL, gosto do que ouço.
CONCLUSÕES
Não há porque esconder: o M-100 não é bem o meu tipo de fone. Mas meu trabalho como avaliador não é simplesmente dar minha opinião, é reconhecer as características e descrevê-las para o leitor, para que ele avalie se algum determinado equipamento bate com seu gosto pessoal.
E as muitas qualidades desse V-Moda ficaram bem evidentes para mim. Em primeiro lugar, há o respeito que tenho pela fabricante. Val Kolton foi absolutamente brilhante em termos de marca, tanto que foi justamente o posicionamento que ele criou que fez da Beats o que ela é hoje – a diferença é que a marca de Dr. Dre teve muito mais capital para investir.
Segundo, apesar de esteticamente ele também não ser particularmente o meu estilo, sou designer de produtos e a qualidade de construção desse fone é fantástica e a atenção aos detalhes assombrosa. Há inúmeros pequenos detalhes que mostram que o time de design da marca trabalhou exaustivamente para chegar a esse belíssimo resultado. A pequena dobradiça que permite que o fone se dobre é um exemplo: como designer, posso dizer que soluções de tamanha precisão e eficiência não são nada fáceis de serem concebidas e implementadas de forma tão elegante. Não podemos esquecer, também, as diversas possibilidades de personalização do M-100, sem custo adicional, e os padrões militares de resistência que ele cumpre.
Costumo dizer que o Audio-Technica M50 é um fone definitivo para muitas pessoas, mas acho que esse V-Moda vai além. Pode ser menos equilibrado em termos sonoros, mas é perfeitamente adequado aos gêneros mainstream de hoje em dia porque prioriza justamente o que a maioria dos jovens quer ao ouvir música: se divertir. Além disso, é pensado para o uso portátil, ao contrário do M50, e por isso é mais elaborado esteticamente, menor, se dobra num pacote muito mais conveniente, e possui cabos mais adequados para esse uso.
Por isso, aqueles que buscam um fone portátil que proporcione altas doses de diversão têm no M-100 uma das minhas maiores recomendações.
V-Moda Crossfade M-100 – US$310,00
- Driver dinâmico único
- Impedância (1kHz): 32 ohms
- Sensibilidade (1kHz): 103 dB/1mW
- Resposta de Frequências: 5Hz – 30kHz
Equipamentos Associados:
Portátil: iPod Classic, FiiO X5, iPhone 5, Sony Xperia Z2
Mesa: Mac Pro, Yulong D100, HeadAmp GS-X
48 Comments
Bruno
12/01/2015 at 15:16Grande Léo!
Mais uma maravilhosa análise de um maravilhoso fone. Já pude ouvir por dias o M80, confesso que não me acostumei no que diz respeito ao conforto e ainda estou na busca de um fone closed não necessariamente portátil – para esses fins eu prefiro um bom e velho in-ear -, mas para usar na casa mesmo, ônibus, viajar.
O Momentum por muito tempo ficou na minha lista, mas o fato de não poder trocas as pads (creio) me deixou com receio a longo prazo. Ainda na Sennheiser tem o HD25-1 II e Amperior, talvez eu precise testá-los para julgar o conforto, pois é um do requisitos que considero e muito. O M50 é outro que está na lista, mas o clamp force dele me faz pensar 2 vezes, falo isso, pois já testei várias vezes o MDR-V6 da Sony que também é um fone monitor muito parecido fisicamente inclusive e a sensação é claustrofóbica, aquece bastante por conta das pads de corino e a pressão lateral é significativa.
Depois que você se acostuma com DT880, AD900X, HD518 e HD600 é difícil não exigir o mínimo conforto de um outro fone, hehe. Em uma de nossas conversas citei o K550, me parece de longe um dos closeds mais confortáveis na sua faixa de preço, equilíbrio tonal conveniente para estilos calmos, não é um exemplo de portabilidade, mas no quesito conforto e isolamento parece cumprir seu papel. Outro muito bonito, talvez o mais para o meu gosto é o MDR-1R, mas pouco sei sobre ele.
Creio que uns 50% da diversão nessa área é a pesquisa, pretendo ficar nesses fase por um tempo até escolher um modelo que atenda minhas necessidades. O M100 da sua análise já passou na minha lista, mas o fato de ser quase que exclusivamente basshead acabou por eliminá-lo, uma pena haja visto as inúmeras virtudes deste belíssimo fone!
Um abraço,
Bruno
mindtheheadphone
14/01/2015 at 00:23Opa Bruno, obrigado!
Uma pergunta: que estilo vc costuma ouvir? Se forem estilos mais calmos, acho que o MDR-1R pode se encaixar como uma luva, porque além de muito competente em termos sonoros, com uma sonoridade decididamente melodiosa, é também excepcionalmente confortável. Merece estar na sua lista!
Um abraço!
Luzimar Neto
12/01/2015 at 16:00Olá
Leonardo, eu de novo hehe
Qual software de conversão de música você recomenda? Preciso transformar uns arquivos .FLAC em mp3
Thiago A.
13/01/2015 at 22:00É sério que vai fazer um downgrade dos arquivos FLAC pra MP3??
O motivo é falta de espaço?
mindtheheadphone
14/01/2015 at 00:21Luzimar, eu uso Mac e gosto muito do XLD. Mas pra Windows, há o dBpoweramp!
Um abraço!
Tiago
14/01/2015 at 00:59Prezado,
Parabéns pelo site e pelo review, acompanho semanalmente o site. Gostaria, se possível, de uma opinião sua. Recentemente ganhei de presente (ainda não chegou) um Sony SBH80 (Bluetooth) e queria saber qual a sua opinião a respeito desse fone. Agradeço antecipadamente. Abraços e mais uma vez parabéns!
mindtheheadphone
15/01/2015 at 12:18Olá Tiago, obrigado!
Não conheço esse fone, então infelizmente não tenho como te ajudar… de qualquer forma, espero que vc goste dele!
Um abraço!
Vinícius Wells
14/01/2015 at 19:07Olá Leo,
Acompanho com frequência seu site para aprender mais sobre fones e áudio e sempre me chamou atenção o cuidado que você tem para descrever não apenas a parte sonora, mas também construtiva e de materiais dos fones e equipamentos que avalia….quando li aqui que você é designer de Produtos, profissão que também é a minha, entendi o porquê ! Parabéns e continue com o ótimo trabalho. Abraço.
mindtheheadphone
15/01/2015 at 12:25Olá Vinicius! Muito obrigado pelo comentário!
E que legal cara, um colega de profissão! 🙂
Vc trabalha com quê no momento?
Um abraço!
Vinícius Wells
16/01/2015 at 14:22Leo, eu trabalho em uma agência atualmente. Desenvolvo um monte de coisas diferentes, varia de acordo com a demanda.
Se quiser dá uma olhada no meu site que fica mais fácil : http://www.viniciuswells.com
Abraço !
mindtheheadphone
16/01/2015 at 14:51Ih cara, vi no seu LinkedIn que vc trabalha na Tátil! Fui aluno do Fred Gelli!
E cara, muito legal o seu trabalho! Gostei muito!
Abraço!
Carlos
14/01/2015 at 19:56Conheci o site através do Giz e é bem legal já dar de cara com a avaliação desse fone.
Eu tenho o AT M50 e penso em trocá-lo por esse V-Moda.. A impressão que eu tenho é que o M100 é mais enérgico, tem melhor palco musical e graves mais intensos, sinteticamente falando. O M50 é considerado como fone de estúdio, é normal que ele tenha um som mais equilibrado. Não é a toa que vemos vários artistas em estúdios usando o Audio-Technica. Enfim.. Eu não tenho competência para falar muito além disso porque estou longe de ser um audiófilo e não trabalho com produção musical ou algo do tipo..
Considero como opção menos relevante também o Momentum (mais pelo preço que hoje está em 190 dollares). No entanto, li sua avaliação aqui e o que você disse casa muito bem com as impressões que eu tinha do Sennheiser. Essa falta dos agudos pode deixar o momentum “sem vida”. Por sinal, como o momentum se compara ao M50 em relação aos graves?
mindtheheadphone
15/01/2015 at 12:28Olá Carlos!
Sua observação está perfeitamente em linha com o que penso dos dois. A única questão é que o M50, apesar de mais equilibrado que o M-100, ainda não é exatamente um fone equilibrado! Mas é excelente, tenho um e gosto muito.
Agora, quanto aos graves do Momentum… rapaz, confesso que faz muito tempo que o ouvi, então leve em consideração que meu comentário pode não ser exatamente apurado. Mas pelo que me lembro, acho que o Momentum tem graves um pouco mais soltos, enquanto no M50 eles são mais firmes e têm mais impacto.
Um abraço!
Vinícius Wells
16/01/2015 at 18:01Que legal Leo !
Mundo pequeno esse nosso!
Se quiser (e tiver) Linkedin me adiciona lá !
Obrigado !
Abraços,
Vinícius
Marc
14/01/2015 at 20:30Obrigado Leo. Sempre quis saber sua opinião sobre o M-100. A minha birra com o fone é que pode me soar dark demais dependendo da fonte. E sério: pode te dar uns choques na orelha com eletricidade estática conforme o lugar em que você encoste a cabeça.
mindtheheadphone
15/01/2015 at 12:29Sério, Marc?? Não sabia dessa! Isso é específico para o M-100?
Marc
15/01/2015 at 19:58Sim, só com o m100. Basta encostar a cabeça em tecido sintético, quando você tirar o fone vem o choque, geralmente no lado direito se não me falha a memória.
Vinicius
22/01/2015 at 09:52Leo, tudo bem ? Devo viajar para Londres na metade do ano e gostaria de uma sugestão sua se possível de alguma loja onde possa testar e escolher bons fones por um preço justo.
Ah, eu costumo escutar rock clássico e estou procurando um fone que apresente um som neutro e com um palco razoável, porém confesso que costumo gostar de um pouco de destaque nas frequências mais baixas também rsrs. Você acha que um Grado como o que você tem é uma boa pedida ?
Obrigado !!
mindtheheadphone
22/01/2015 at 15:39Hmmm olha, vou te dizer que Londres não é o melhor lugar para achar fones a preços acessíveis não!
Mas seguinte, conheço uma loja na Tottenham Court Road onde vc pode testar alguns modelos, inclusive Grados, é bem interessante. Ela fica atrás desse ônibus aqui. Outra opção é alguma filial da Seven Oaks – não sei se eles deixam testar, mas já comprei um Grado SR80i lá a um bom preço. Tem também a Richer Sounds, no mesmo esquema. Por último, uma opção são as Apple Stores, como a da Regent Street ou de Covent Garden.
Agora, pra rock clássico… é Grado hahaha! Não o HP1000 porque é muito difícil de conseguir e caro, mas qualquer modelo da marca a partir do SR80 que se encaixe no seu orçamento deve te agradar. Tenta ir nessa primeira loja que eu indiquei (se não for atrás desse ônibus é no final do quarteirão seguinte), quando fui eles tinham um mostruário com vários Grados que vc poderia testar. Não sei se o preço vai valer a pena porque na Inglaterra o preço dos fones é o mesmo que em dólares só que em Libras, então de repente seria mais jogo vc ouvir por lá e importar sozinho dos EUA quando chegar no Brasil. Talvez seja o jeito!
Abração!
Adriano
27/01/2015 at 23:18Olá, venho a algum tempo acompanhando este excelente site a procura de um fone bom para músicas e que tenha um bass bem definido sem a falta das outras faixas, seria este um headfone (M100) que se comporta dessa maneira? Pela faixa de preço, tem melhores do que o M100, levando em conta a minha questão? Muito obrigado pelo review.
mindtheheadphone
30/01/2015 at 23:33Olá Adriano!
Sim, acho que o M-100 pode te agradar bastante.
Um abraço!
Matheus S. Bueno
03/02/2015 at 17:54Leonardo,
1- Aonde será que consigo comprar um V-Moda no Brasil? Moro em Sampa. Você sabe!?
2- Achei apenas o modelo Crossfade LP no brasil em um site que não conheço a procedência. Conhece o modelo? Tem ideia de como ele pode se comportar?
Abraço.
Mind The Headphone
04/02/2015 at 13:31Olá Matheus!
Infelizmente não vai ser fácil encontrar o M-100 no Brasil – o jeito é importar você mesmo! Sobre o LP, se não me engano é o modelo que foi substituído pelo M-100. Pelo que sei, ele é ainda menos equilibrado que o M-100, então acho que importar esse último seria mais interessante.
Um abraço!
Matheus S. Bueno
05/02/2015 at 12:37Desculpe a insistência Leonardo, mas, aonde você me recomendaria a importação? Amazon e Ebay são sites seguros? Sou inexperiente neste assunto “importação”, mas, por gostar muito de música de um modo geral, preciso começar a aprender para obter melhores custo benefícios. Se puder ajudar, obrigado.
Mind The Headphone
05/02/2015 at 16:01Matheus, o Amazon é sim seguro, mas o eBay depende do vendedor – é que nem o MercadoLivre. Outras opções seguras são, por exemplo, HeadRoom, BestBuy e Brookstone.
Quanto à importação, vou explicar tudo, então vai ser longo:
Quando vc faz alguma compra num site, geralmente o pagamento é feito diretamente por cartão de crédito internacional ou, em vários casos, usando um serviço de pagamento terceirizado como o PayPal. Quando vier sua fatura, seu cartão vai cobrar uma taxa de conversão que é maior que o dólar comercial, então por exemplo, se a cotação oficial do dólar for, digamos, 2,70 é provável que seja feita uma conversão com o dólar a tipo 2,85. Além disso, também vai ser cobrado o IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras, que é de 6,83%.
Bom, aí tem o envio, que vc precisa escolher e que merece muita atenção.
A questão é que no Brasil a Receita Federal é muito complicada, então além de qualquer item enviado ser passível de imposto, atrasos de meses na fiscalização assim como o desaparecimento de encomendas são muito comuns. Por isso, é imprescindível que vc escolha algum método de envio que possua rastreio, como o Priority Express por exemplo, no caso de uma encomenda enviada pelo serviço postal americano, o USPS. Geralmente no ato da compra o site informa quais métodos têm rastreio, mas qualquer coisa vc pode entrar no site do serviço postal e verificar quais são os tipos e quais têm essa ferramenta. Veja que o prazo estipulado pela forma de envio que vc escolher (por exemplo, um Priority Express é tipo 3/5 dias) é para o item chegar ao país – o que acontece depois disso, como a fiscalização alfandegária, demora muito mais.
Encomendas enviadas por serviços postais nacionais, como o USPS no caso dos EUA, o Royal Mail da Inglaterra ou o Deustche Post da Alemanha, chegam ao Brasil e são encaminhados diretamente à GEEXP, Central da RF em São Paulo, que vai fiscalizar a encomenda e ver o valor declarado. Quando uma loja ou uma pessoa envia alguma coisa, ela é obrigada a preencher um formulário destinado à Receita, onde descreve o conteúdo do pacote e o valor.
(Pela lei, somente encomendas de pessoa física para pessoa física abaixo de 50 dólares estão isentas de tributação, então qualquer coisa comprada numa loja ou qualquer coisa que custe mais de 50 dólares e for enviada por pessoa física é passível de tributação. Vale lembrar que a RF também cobra impostos sobre o frete, e 95% dos fretes com rastreio já custam mais de 50 dólares. Ou seja: em compras internacionais, conte com os impostos.)
A RF, então, cobra 60% de imposto sobre o valor que está declarado no pacote e, normalmente, sobre o frete, que também vai discriminado nesse formulário. Em alguns casos ela simplesmente aceita o valor que está declarado, mas em outros eles abrem a encomenda e verificam se o produto é compatível com o que valor foi declarado. Se acharem que não é, estipulam um valor qualquer e cobram em cima dele. Existem raros casos em que a encomenda não é fiscalizada e passa direto sem impostos, mas não conte com isso.
Depois da fiscalização, a encomenda é enviada para os Correios, que deixam a encomenda numa agência próxima à sua casa e enviam um telegrama pra vc quando ela estiver disponível para retirada. Vc então vai lá, e recebe uma nota com a cobrança dos impostos. Se por acaso a RF tiver contestado o valor declarado e cobrado a mais (mais do que vc efetivamente pagou pelo item), vc pode pedir uma revisão. Vc não retira a encomenda, pega uma carta de revisão específica lá na agência mesmo, preenche, e anexa a ela uma cópia da página do site onde vc comprou a encomenda, mostrando o preço, e também uma cópia da sua fatura do cartão de crédito mostrando o valor que realmente pagou. Esse processo dura mais ou menos um mês e eles podem aceitar o seu pedido e diminuir a cobrança ou não.
Esse é o processo de envio por serviços postais comuns, mas existe outra opção, que são as transportadoras, como FedEx, UPS e DHL. Com elas, o processo é um pouco diferente.
O processo de compra é o mesmo, mas os sites podem te dar a opção de fazer o envio por um serviço como esses, ao invés de serviços postais comuns do país. O que muda é que o envio é muito mais rápido, porque as encomendas não são enviadas à central da RF em São Paulo pra enfrentar uma longa fila de fiscalização. O desembaraço alfandegário é feito no próprio aeroporto de chegada pela transportadora, como se eles estivessem trazendo um item de uma viagem, então é na hora. Eles entregam a encomenda na sua porta, dentro do prazo contratado. Então se for um serviço de 3 dias, vai chegar em 3 dias na sua porta.
O problema: além de esses serviços serem muito mais caros (podendo ultrapassar facilmente os 150 dólares em itens pequenos), além dos impostos normais existem outras taxas como ICMS, taxa de desembaraço, Fundo de Combate à Pobreza e outros, então no total vc vai desembolsar mais 100% do valor do produto. Mas muitas vezes vale a pena pela segurança de que vc vai receber o item com segurança e em pouco tempo. Com serviços postais normais, é loteria.
Vale observar, porém, que além de com transportadoras a taxação ser certa (a possibilidade de uma encomenda passar sem fiscalização é inexistente), ainda existe a chance de a RF contestar o valor, apesar de ser mais raro. Quando isso ocorre, geralmente a transportadora entra em contato com vc por e-mail e telefone, explica a situação e pede que vc envie para eles por e-mail uma cópia do site onde comprou o produto e da fatura do cartão de crédito, assim como no caso dos serviços postais comuns. Mas aqui o processo também é mais rápido, e geralmente a liberação é feita no mesmo dia que vc enviar esse e-mail (ao contrário dos 30 dias dos serviços postais comuns).
Existe também alguns outros detalhes, como a possibilidade do uso de serviços de redirecionamento. Recomendo a leitura desse tópico: http://mindtheheadphone.com.br/forum/forum/boas-vindas/ajuda-come%C3%A7ando-no-hobby/4794-esta-com-dificuldades-para-importar-leia-este-t%C3%B3pico
É isso! Espero ter sanado suas dúvidas.
Um abraço!
Matheus Meleck
06/05/2015 at 03:31Olá, Boa Noite.
Estava acacompanhando suas análises e tenho uma dúvida, qual fone é o melhor?
Eu gosto bastante dos Headphone Mdr (Sony), mas pensei, será que acho melhores?
E vi esse V-Moda, e estou na dúvida de qual é melhor, MDR 1A da Sony, ou esse M100, lembrando de que eu gosto de gêneros eletrônicos, rock e clássico.
Outra dúvida seria, ele é alto? O isolamento passivo é bom?
Levando em consideração de que pretendo trabalhar com música.
Poderia me ajudar?
Mind The Headphone
06/05/2015 at 11:21Olá Matheus,
O MDR-1A, assim como 1R, são fones cuja personalidade é mais eufônica e relaxada, e por isso em minha opinião não são a melhor escolha para rock e música eletrônica. Os V-Moda são mais interessantes pra esse estilo, mas não funcionam tão bem pra música clássica – pra isso, vc precisa de um fone com personalidade oposta, como o Audio-Technica AD700X.
O isolamento dos V-Moda é bom sim, mas com relação à altura, isso vai depender do aparelho com o qual vc irá tocá-lo. Mas é um fone relativamente fácil de empurrar, então chega a um bom volume sim.
Um abraço!
Matheus Meleck
06/05/2015 at 14:57Eu tenho o MDR XB920 atualmente, e acho ele bom em todos os gêneros, mas ainda acho que ele é um pouco ruim no geral.
Então, qualquer um desses fones são melhores?
Em um V MODA, posso eu ligar a sons extremos em volume sem distorção? O mesmo para o 1A.
Mind The Headphone
08/05/2015 at 14:29Matheus, eu não sou muito fã do XB920 – ou de qualquer outro Sony dessa linha – porque os graves são absurdamente acentuados.
Eu acho que o M-100 vai te dar um bom incremento de qualidade sem ser um choque muito grande. Sobre o 1A, como eu já disse em minha resposta anterior, em minha opinião não é a melhor opção pra vc.
Quanto a aguentar volumes extremos, a única coisa que eu te digo é que o fone pode até aguentar, mas os seus ouvidos certamente não vão. Essa é a pior coisa que vc pode fazer. Com 30 anos vc já vai ter perdas auditivas severas. De qualquer forma, eu apostaria que o V-Moda aguentaria mais que o 1A.
Um abraço!
alguém ai
24/11/2015 at 17:10Tenho um XB920, e concordo que o grave pode ser exagerado em alguns casos, para isso diminuí um poucos as frequências baixas no equalizador, e aumentei os agudos,e consegui um som que me agrada bastante(escuto atualmente mais eletrônica e pop), não tão fechado e mais equilibrado, escutei alguns shows acústicos e achei o som bastante claro e cristalino, mas claro com os baixos e bumbos proeminentes. O XB920 diferente de alguns modelos da linha XB como o 600 e 800, possui sonoridade mais ajustada, clara e menos abafada, já teve oportunidade de testar algum desses? Comprei faz pouco tempo, e lí várias analises que falavam muito bem do fone, por outro lado em alguns fóruns de audiófilos reclamam do exagero de graves, e fiquei na dúvida se fiz mal negócio, comprei por 370 em promoção na loja da Sony, e foi meu primeiro headphone com qualidade superior aos fones de massa, antes tinha um Edifier H840 e gostava bastante, mas comparando os dois consigo notar grande diferença de qualidade. Parabéns pelo site, muito profissional e didático ao mesmo tempo.
Mind The Headphone
26/11/2015 at 13:19Obrigado!
Eu, pessoalmente, não sou fã do XB920, mas se vc gostou, é isso que importa.
Um abraço!
Daniel Jabur
29/05/2015 at 19:55Boa noite, primeiramente excelente review (raro encontrar um bom assim hoje em dia).
Eu tenho um beats studio, adoro os graves dele, só ouço músicas eletrônicas/rap/rock, todas que façam uso de graves, então eu pergunto, será um bom fone para mim esse v-moda 100 ?
Mind The Headphone
29/05/2015 at 23:34Olá Daniel, muito obrigado!
Sim, o V-Moda M-100 é um fone perfeito pra vc. Principalmente se seu Beats Studio for de primeira geração – com o M-100, vc vai ver o quanto estava perdendo!
Um abraço!
Daniel Jabur
30/05/2015 at 05:19Sim é do MONSTER ainda (o antigão), me fala uma coisa amigo, ele funciona bem tanto em celular/ipod quanto pc ? há a necessidade de comprar um amplificador caso eu queira estourar a cabeça ?
Mind The Headphone
30/05/2015 at 21:17É, então será um belo upgrade. Ele funciona bem sim com aparelhos normais, mas o que posso dizer é que se vc ouvir num volume muito alto o fone pode até aguentar, mas seus ouvidos não vão. Vc vai ter perdas auditivas severas irreversíveis. Ouça num volume moderado!
André
13/07/2015 at 17:20Olá Léo? Review sincero e de excelente índole… Nada tendencioso como costumo ver por aí. Olha só tinha um citiscape uptown e um jbl j88i,quero entrar nesse mundo audiófilo pq fui músico e me apaixonei por esse setor em questão. Vc acha q começando do V-Moda m80 seria bom? O Sennheiser hd 598 seria melhor? Obrigado!
Mind The Headphone
15/07/2015 at 15:35Olá André, muito obrigado!
Ambos são bons fones, mas com propostas diferentes. O M-80 é um fone portátil, menor, fechado e bem mais energético e divertido, com graves fartos. Já o HD598 é feito para ser usado em casa, e apresenta uma sonoridade mais correta, neutra e transparente. Vai de gosto!
Um abraço!
thales
10/10/2015 at 00:48opa, bacana a analise. fiquei curioso. tenho um senn 598 e, recentemente, comprei um grado ps500 usado. gosto muito dos dois. a sensação que eu tenho é que com o senn 598 eu to na arquibancada e com o grado eu to no palco junto com os músicos. as duas coisas podem ser boas. 🙂
tenho achado o grado meio desconfortável (ainda mais comparando com o senn), encomendei almofadas novas, tanto a L Cush quanto a “G Cush” pra ver se melhora um pouco o conforto. entendo que a G vá mudar as propriedades do som mas, prefiro isso a ficar com a orelha doendo.
queria um fone fechado e mais “divertido” (meu atual fone divertido é o akg 414p, pra andar na rua eu acho ok, em casa, nem tanto…), minha namorada está agora viajando, pensei em pedir esse já com as almofadas XL, vc acha que o vmoda seria uma boa adição pra essa pequena familia ou teria alguma outra sugestão de fone fechado ?
a minha fonte é PC Tidal Hifi/Spotify premium/Flac -> usb/dac fiio x3 1st gen -> fone
obrigado!
Mind The Headphone
10/10/2015 at 19:49Olá Thales,
Acho sim que o M-100 pode ser uma boa opção pra vc! É suficientemente diferente do Grado e do Sennheiser. Também penso no Sennheiser HD 25-1 II, mas talvez ele esteja um pouquinho mais perto do Grado sob alguns aspectos. O V-Moda vai por um caminho totalmente diferente.
Um abraço!
thales
10/10/2015 at 20:52Valeu cara! depois te digo o que achei. abração!
Alexandre Magalhães
27/03/2016 at 18:05Opa, tudo bom? Muito legal seu site, não sabia que existia um com essa qualidade no Brasil. Gostaria de tirar uma dúvida, se possível. Sou do tipo Basshead, estou a procura de um headphone que seja bastante direcionado à este tipo de público. Este V-Moda atenderia? Seria como “um soobwoofer nos ouvidos”? Caso não, recomendaria algum? Obrigado.
Mind The Headphone
08/04/2016 at 00:53Olá Alexandre, obrigado!
Olha, existem níveis de elevação de graves, e é difícil prever o que vc busca. “Subwoofer nos ouvidos” indica algo realmente exagerado, que prejudica as outras frequências, coisa que esse V-Moda, geralmente, não faz. É um fone sem dúvida alguma basshead, com graves muito fortes, mas se vc quiser algo pra tremer a cabeça, em detrimento das outras faixas de frequência e da música, talvez um Sony da linha XB possa ser mais indicado.
Um abraço!
Alexandre Magalhães
08/04/2016 at 02:14Opa, obrigado pela resposta. Este Sony indicado por você acabei testando numa Saraiva aqui em Sorocaba, achei legal, mas não me convenceu, o material e tal, o som era legal, mas não tão legal. Mesmo sem conhecer pessoalmente, sem testar, peguei o M-100 pelo Mercado Livre, gostei bastante, o Bass é forte o suficiente para me animar rs já que não sou um cara culto musicalmente. E também por não conhecer profundamente os termos, talvez eu encarasse um Bass mais limpo, pela leitura, como algo fraco, sem duvida estava enganado, o fone chegou hoje e eu estou bem feliz com ele. Obrigado novamente pela resposta. Abraço!
Mind The Headphone
18/04/2016 at 13:40Ah, que bom então, Alexandre! 🙂
Um abraço!
Vitor Moreno
05/09/2016 at 22:10Leonardo você saberia aonde eu conseguiria comprar esse fone o único lugar que eu achei foi no Amazon mais como nunca fiz uma comprar por la não sei como fazer ?
Mind The Headphone
10/09/2016 at 16:29Ola Vitor,
Infelizmente, é um fone que vc de fato só encontrará no exterior. Dê uma olhada no nosso fórum, há um tópico sobre importações com bastante informação, e no Guia MTH. Também há uma seção sobre isso.
Um abraço!
Charbel_28
07/03/2017 at 23:00O V-moda Crossfade LP2 seria similar ao M100?
Mind The Headphone
14/03/2017 at 18:47Charbel, acredito que sim, mas nunca cheguei a ouvir o LP2. De toda forma, pelo que sei, o M100 representa um upgrade.