
Nota de esclarecimento: o Xtreme ONE era, assim como a maioria dos equipamentos enviados para testes, um empréstimo temporário até a publicação da avaliação. No entanto, ao pedir o endereço de envio para o retorno, a marca gentilmente decidiu ceder o fone indefinidamente. Consequentemente, ele fará parte permanente de minha coleção e será usado para futuras referências. Reforço que não tenho afiliação a qualquer marca.
INTRODUÇÃO
Recentemente, tive a oportunidade de testar três modelos da Xtreme Ears, fabricante brasileira de intra-auriculares personalizados. Os que leram a avaliação sabem que achei o ONE (o único universal do portfolio da marca) interessante, mas um sério problema de extensão nos agudos me impedia de realmente gostar dele.
Desde então, a marca fez uma revisão no modelo adicionando filtros intercambiáveis, e perguntou se eu estaria interessado em reavaliar o modelo. É claro que aceitei, e agora tenho o novo ONE em mãos.
ASPECTOS FÍSICOS
Em termos físicos, fora a possibilidade de trocar os filtros, nada mudou. Ou seja, o ONE continua sendo um intra-auricular que pode não impressionar pelo visual e pelo acabamento simples, mas é discreto, pequeno e conveniente. Continuo achando que o divisor Y do cabo é alto demais, me enforcando um pouco, e não sou muito fã das ponteiras inclusas no pacote. As de borracha parecem muito as do Shure SE530 que já tive, que proporcionam um isolamento acima da média mas me incomodam bastante por serem mais rígidas que o normal.
Agora, porém, estou com um par de Complys que transformaram a experiência de usar o ONE. O bocal desse intra-auricular é dos mais finos, que é justamente o meu tipo favorito porque mais espaço das ponteiras é ocupado por espuma, o que significa que é possível compactá-las bastante antes de inserir o fone nos ouvidos e a inserção pode ser mais profunda sem prejudicar o conforto. Com elas, o ONE se encaixa com perfeição nos meus ouvidos, ficando totalmente dentro da concha, e se torna um dos intra-auriculares mais confortáveis que já pude usar. Infelizmente elas são um acessório à parte, mas que recomendo fortemente para aqueles que estiverem interessados no ONE.
Agora, sobre o sistema de filtros: foram enviados três filtros para mim, com atenuações diferentes nas altas regiões (ainda não sei se todos os três serão disponibilizados na versão comercializada). Um par de filtros brancos, menos restritivos aos agudos, um par de verdes, mais restritivos, e um de marrons, um meio termo. O sistema para trocas é feito com uma pequena ferramenta de metal. Não é um sistema tão bem pensado quanto o da Shure no SE846, sendo necessário bastante cuidado para não perder os filtros minúsculos e também na hora de retirá-los do fone, para não romper o filtro em si com a ferramenta. Mas funciona, e não tive problemas para trocar os filtros no ONE.
Os outros acessórios inclusos no pacote não mudaram. Há uma caixinha rígida para transporte, o conjunto de ponteiras, o manual, uma ferramenta para limpeza e um paninho.
O SOM
O antigo ONE que avaliei era um bom fone, mas a carência de presença e extensão nos agudos me parecia um problema sério. Quando fiquei sabendo que ele havia passado por uma revisão que incluía filtros intercambiáveis, achei que fosse ter uma pequena melhora, o que mereceria apenas uma nota adicional no artigo original.
O fone que recebi, porém, me parece completamente diferente e merece uma avaliação inteiramente nova porque é, pura e simplesmente, fenomenal.
A primeira coisa que notei, com qualquer um dos filtros, é como as altas frequências estão mais presentes. Agora, sua apresentação é não só extremamente coerente e muito natural: o ONE me lembra muito o Sennheiser HD600, que é uma das minhas maiores referências em termos de neutralidade e naturalidade. Minha sensação com ambos os fones é que eles não têm som de nada. O full-size, além de obviamente mais espacial, ainda me parece mais aberto e transparente, mas nos médios e graves os dois são incrivelmente próximos.
Em teoria, essas duas faixas do espectro não deveriam trazer alterações significativas, mas a maior presença dos agudos transformou o que ouço delas no ONE. Os graves mantém as mesmas qualidades, ou seja, são presentes na medida certa e, em termos de personalidade, curiosamente estão mais próximo do que ouço em muitos fones dinâmicos, o que é bom. Eles são mais melodiosos, e não tão secos como o que já ouvi de vários IEMs baseados em uma ou duas armaduras balanceadas, apesar de apresentarem excelente texturização.
Acredito que eles estejam bem próximos do que considero neutro em termos de presença, com uma belíssima integração ao resto do espectro, o que significa que o resultado nessa área é ótimo independente do estilo musical. Há a extensão e o peso necessário nos sub-graves para a Truant do Burial realmente funcionar, a pancada que faz Weathered do Creed mostrar toda a sua intensidade e a delicadeza e o refinamento que fazem com que o baixo de Ney Conceição em Vera Cruz do Nosso Trio soe como um contra-baixo real – lembrando que sou baixista, então sei como um baixo deve soar.
A impressão que tive de que os graves interferiam um pouco nos médios, inclusive, desapareceu. Agora, o que ouço na região média mais uma vez é extremamente próxima do HD600, ou seja, um exemplo de naturalidade – muito superior tanto ao Fidue A83 quanto ao HiFiMAN RE-400, que frequentemente é visto como um fone neutro. Por isso, não tenho muito o que dizer aqui. Os médios me parecem perfeitamente em linha com o resto da apresentação e são um exemplo de naturalidade.
Porém, aqueles que preferirem uma apresentação mais transparente e analítica podem ficar um pouco decepcionados. Ele não tem a mesma transparência do HD600, e parece que alguns detalhes são um pouco “amaciados”, por assim dizer. O ONE pende para o lado mais caloroso da naturalidade, o que é muito de meu agrado, mas pode não ser do seu.
Já nos agudos, veio a surpresa. Esse intra-auricular é totalmente diferente do que esteve comigo anteriormente, independente do filtro usado. Inclusive, os filtros que mais gostei foram o verde (mais restritivo) e o marrom (meio termo), o que é curioso, já que o que eu mais queria no anterior era justamente mais agudos. De acordo com a marca, aquela unidade estava em perfeito estado de funcionamento, e outras pessoas que ouviram o fone tiveram a mesma impressão que eu. Logo, não sei qual a explicação para isso.
O que sei é que, com o filtro verde, o ONE se mostra um fone mais eufônico mas ainda com uma ótima presença nas altas frequências. Me lembra um pouco um Audio-Technica IM50 (um fone do qual gostei muito) melhorado. Foi o filtro que usei durante a maior parte do tempo, mas a sonoridade com o marrom me parece mais próxima do que eu chamaria de neutro. Ainda há um pouco menos presença do que no HD600 – particularmente nos médio-agudos –, mas não é pior, é apenas diferente. Em algumas situações, como em músicas mais pesadas, prefiro o intra-auricular, que é menos fatigante e mais musical, em outras o circunaural, que é mais transparente e talvez seja mais realista.
Com ele, ouço mais uma vez uma região em perfeita sintonia com o resto do espectro. Minha única ressalva é que a extensão ainda não é incrível e as últimas oitavas não aparecem, mas está dentro do que se espera de um intra-auricular baseado em poucas armaduras balanceadas. Não é mais um problema específico do fone, e sim da tecnologia. Na verdade, não sei nem se caracterizaria isso como um problema, mas a questão é que não há uma última gota de extensão e brilho nos agudos mais extremos. Está mais para um detalhe.
Em termos de timbre, gosto do que ouço, mas acho que um pouco mais de definição nos pratos de bateria seria interessante. Porém, mais uma vez, é algo perfeitamente esperado de um IEM com duas BAs.
Já que estou fazendo algumas pequenas críticas, aproveito para frisar que não estou dizendo que o ONE é um fone perfeito. Poderia haver um pouco mais extensão nos extremos (principalmente nos agudos, apesar de a presença agora ser exemplar) e ele não é um exemplo de transparência. Só que ele é tão natural, e tão musical, que ele faz com que você simplesmente não se importe.
CONCLUSÕES
O Xtreme Ears Xtreme ONE pode não impressionar num primeiro momento, mas aqueles que têm mais tempo de hobby sabem que esse muitas vezes é o marco dos grandes fones.
O ONE me parece uma versão intra-auricular do Sennheiser HD600, e podem ter certeza: esse é um elogio da mais alta ordem. Mesmo tendo um Sennheiser HD800, um Grado HP1000 e um Audio-Technica W3000ANV, o headphone que mais ouço é sem dúvida alguma o HD600. Tecnicamente não é o melhor de todos, mas em termos de tonalidade, que é justamente o que mais valorizo, esse fone é o que me parece mais natural. Ele tem a habilidade de, com o tempo, não soar como nada: ele desaparece e deixar a música ficar.
E é justamente essa habilidade que o Xtreme ONE possui. Ele pode não trazer a dinâmica, a extensão, a transparência e o refinamento de muitos intra-auriculares mais sofisticados, mas no mais importante (e mais difícil) ele é simplesmente espetacular. Excepcionalmente natural, pendendo para uma apresentação um pouco mais calorosa e eufônica. Não há gênero musical ou momento em que ele não me pareça perfeitamente apropriado.
Atualmente tenho tido a oportunidade de avaliar uma quantidade maior de equipamentos, e nessa rotina faço várias audições dos equipamentos testados, já tomando nota do que ouço. É algo mais profissional, por assim dizer. Com o Xtreme ONE, porém, me pego colocando-o nos ouvidos não para avaliá-lo, mas simplesmente para ouvir música.
Consequentemente, aqueles que procuram um dos in-ears mais naturais disponíveis no mercado de intra-auriculares tem no ONE uma de minhas maiores recomendações. Vir de uma empresa brasileira, com todas as vantagens que isso implica, é um bônus.
Xtreme Ears ONE – R$ 999,00
- Duas armaduras balanceadas: uma para médios e graves e outra para agudos, gerenciadas por um crossover de 2 vias.
- Sensibilidade (1 mW): 119 dB SPL/V
- Impedância (1kHz): 75 ohms
- Resposta de Frequências: 10 – 17,000 Hz
Equipamentos Associados:
Portátil: FiiO X5 + HeadAmp Pico Slim, iPod Classic, Sony Xperia Z2
Mesa: Mac Pro, Yulong D100, HeadAmp GS-X
57 Comments
Vitor
22/05/2015 at 17:25Depois dessa revisão, só faltava ter o cabo removível para ficar TOP de tudo. haha
Mind The Headphone
23/05/2015 at 21:38Exato, Vitor!
jjaguar
01/06/2015 at 17:26SErá que, a pedido, a Xtreme não colocaria um cabo removível nele, acrescentando o custo. Difícil investir em um fone de 1000 reais com cabo fixo, vacilo mesmo da empresa.
Mind The Headphone
04/06/2015 at 14:14Eu acho bem difícil cara, porque isso exigiria um formato diferente do corpo do fone, ou seja, uma nova peça de plástico injetado. Isso, pra eles, seria REALMENTE caro!
Gisele Goldstein
15/07/2015 at 04:12Oi Jjaguar, colocar um cabo removível nesse modelo não é possível, mas podemos trocar o cabo, caso esse venha a apresentar defeito. Você não perderia o fone por conta disso.
Gisele Goldstein
15/07/2015 at 04:10Oi Vitor, tudo bem? Sou a Gisele, sócia da Xtreme Ears. Notei alguns comentários sobre o fone e tomei a liberdade de passar aqui para esclarecer alguns pontos. Espero não estar burlando nenhuma regra do site.
Com relação ao cabo não ser removível, essa foi uma escolha buscando manter o custo final acessivel e ao mesmo tempo utilizar um cabo da melhor qualidade possivel. Além disso a nossa experiência com fones customs mostra que o conector e o ponto mais frágil do fone. Então um cabo fixo alem de ter custo menor também resulta num produto mais resistente e durável.
O cabo trançado do XE One tem a mesma qualidade do cabo usado nos customs, ė fabricado nos EUA e é super flexivel, resistente e de baixa microfonia. Além disso, a vantagem da fabricação nacional é que se o cabo por acaso vier a apresentar defeito, pode ser feita a troca, sem precisar comprar outro fone. O que seria mais dificil no caso de um fone importado.
Vitor
15/07/2015 at 12:00Obrigado pelos esclarecimentos Gisele! É o que eu pensava mesmo. Foi por conta do custo final… Pelo menos da para consertar com facilidade caso venha a dar algum problema. ^_^
wlisboa
22/05/2015 at 17:29Muito bom o review, como sempre bem detalhado e como sempre fiquei com vontade de comprar o fone hahahaha. Mas desta vez uma outra me chamou a atenção, não é a primeira vez que você fala das ponteiras complys. Sabe onde posso comprar aqui no Brasil? Ou só importando mesmo? Obrigado.
Mind The Headphone
23/05/2015 at 21:39Poxa, infelizmente não sei se existe alguma loja que as venda aqui… eu gosto muito delas pelo conforto!
jjaguar
24/05/2015 at 12:27Parece que a própria Xtreme ears vende as ponteiras, não sei se tem em estoque …
http://www.xtremeears.com.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=62
Mind The Headphone
24/05/2015 at 16:38Ih rapaz, verdade! Não tinha visto. Bom, acho que é um acessório indispensável pro ONE.
jjaguar
22/05/2015 at 21:16A avaliação me deixou curioso com relação a uma coisa: Léo, como você compara o Xtreme One ao RE400 em termos de assinatura sonora. Pelo seu review me pareceu que o One tem assinatura parecida com o RE400, sendo superior, é claro …
Fiquei curioso quanto a esse aspecto.
Abraços e parabéns pelo review!!!
Mind The Headphone
23/05/2015 at 21:40Obrigado, cara 🙂
O ONE tem mais presença nos graves e nos agudos, mas em minha opinião é mais neutro, apesar de ser mais vivo. Apesar de eu gostar do RE-400, a meu ver ele é consideravelmente menos natural que o ONE.
Um abraço!
Palinetes Rene
23/05/2015 at 01:49Fico feliz q tenha sido positivo a revisão do One, eui participei ativamente, e eu q surgi com a ideia do filtro branco! que acho q ficou excepcional no fone!
Mind The Headphone
23/05/2015 at 21:40Legal, René! Mas confesso que, como disse na avaliação, a marrom e a verde pra mim já estão de bom tamanho. O filtro branco fica agudo demais.
Um abraço!
Palinetes Rene
25/05/2015 at 11:14ë normal ai é gosto, o problema de antes era o filtro, se não me falha a memoria era um filtro vermelho de 2200 ohms! por isso sumiu tudo e so vinha o grave!
Athos
23/05/2015 at 03:13Nossa, 75 Ohms nesse iem? Deve ter algum benefício utilizando um amp dedicado, não?
Mind The Headphone
23/05/2015 at 21:42Rapaz, ele não é o IEM mais sensível que já ouvi, mas não achei que ele exige amplificação própria não! Usei bastante com o Xperia Z2 (que aliás é muito pouco potente, apesar de a qualidade ser muito boa) e não tive problemas! Vc já tinha ido embora quando eu o recebi, né? Pena cara, vc tinha que ter ouvido!
Athos
23/05/2015 at 23:35É, eu acho que já tinha ido quando vc recebeu? Mas tmb não ia dar tempo de escutar… queria ter ouvid com calma o X5, os amps, o Parrot Zik. Mas já valeu demais ter escutado a elite! HAhahaha
Alisson Santos
30/05/2015 at 20:31Ótimo análise, site muito bom.
Então, estou procurando um fone para utilizar em meu smartphone mesmo, pra ouvir músicas eletrônica, mais especificamente um fone que reproduza graves com competência, qual você me indicaria?
Mind The Headphone
30/05/2015 at 21:18Olá Alisson, obrigado!
Uma indicação depende do orçamento que vc tem disponível, já que existem vários fones indicados em diversas faixas de preço.
Um abraço!
Alisson Santos
31/05/2015 at 01:21Olá, penso em investir até uns 400 reais no máximo. Devo apostar nos In ear ou nos fones maiores?qual o melhor nesse caso? Outra coisa, pra smartphone qual a impedância certa? Quanto maior melhor?
Vlw!
Mind The Headphone
04/06/2015 at 14:17Alisson, existem inúmeras opções. Uma fantástica é o Audio-Technica M50, que costuma aparecer com alguma frequência no mercado de usados – tanto nos classificados do nosso fórum, nos do HTForum e no grupo do Facebook Compra e Venda de Fones de Ouvido e Acessórios High-End. O preço geralmente fica entre 350 e 500 reais. Acho que vale muito a pena pra vc.
Um abraço!
Roberth Lima
05/06/2015 at 16:38Melhor site de avaliação de fones!
Olha recentemente comprei um fone intra-auricular da JVC – HA-FX3X, ótimo
fone mas como gosto muito de ouvir Death Metal, Black Metal, Hard Rock,
Pop Rock, Heavy Metal, Metal Core.. os graves abafaram o vocal e o som
dos instrumentos. Qual fone intra-auricular vc me recomenda? até R$
150, e que possa ser comprado aqui no Brasil mesmo.
Mind The Headphone
08/06/2015 at 12:09Olá Roberth, obrigado!
Infelizmente ando um pouco por fora dos intra-auriculares nessa faixa de preço, mas aqui no Brasil, por esse preço, tem alguns modelos da Philips ou o Sennheiser CX300 II.
Um abraço!
Rodrigo Silva
09/06/2015 at 18:04Olá meu nome é Rodrigo e gostaria de saber ainda que seja próximo o valor da que fone para cantores de alta qualidade e personalizado e também se à parcelamento?
Mind The Headphone
10/06/2015 at 01:22Rodrigo, não entendi sua pergunta, você poderia ser mais claro?
A única coisa que entendi é que vc quer saber se é possível parcelar o valor, mas isso é com a empresa. Este é um site de avaliações, testo equipamentos de som e descrevo minhas impressões. Não trabalho com vendas nem qualquer coisa do tipo, ok?
Gisele Goldstein
15/07/2015 at 04:01Rodrigo, visite o site http://www.xtremeears.com.br e/ou entre em contato conosco pelo e-mail info@xtremeears.com.br para mais detalhes sobre os nossos fones.
Glauber Barros
13/07/2015 at 03:24Saberia me informar mais sobre o suit kit que a marca está vendendo para os fones xtreme one, e sobre os filtros que citou na matéria? Desde já agradeço.
Gisele Goldstein
15/07/2015 at 04:00Oi Glauber, o fone mudou um pouco, mas a ferramenta vai funcionar para o modelo antigo, já que a capsula não foi alterada. Entre em contato pelo info@xtremeears.com.br ou pelo fone 19-33684049 para adquir o kit.
Mind The Headphone
15/07/2015 at 15:32Gisele, aproveito para perguntar: quando o fone foi enviado para avaliação, pelo que entendi o pacote ainda não havia sido fechado, mas agora vejo que os filtros serão vendidos separadamente nesse Suit Kit, correto? E com qual filtro o fone será vendido por padrão?
Gisele Goldstein
15/07/2015 at 18:27Leonardo, o fone padrão vem com o filtro verde. Porém, se alguém tiver preferência pelo branco ou marrom e não quiser comprar o kit, podemos montar o fone com o filtro desejado.
Mind The Headphone
17/07/2015 at 14:54Ah, entendi! Ótima solução, Gisele 🙂
Mind The Headphone
15/07/2015 at 15:31Glauber, vejo que a Gisele já respondeu sobre a compatibilidade dos filtros com o seu ONE, mas quanto a mais informações sobre eles, basta ler a avaliação – nela, falo sobre as influências sonoras de cada um 🙂
Renato_Silva_dos_Santos
22/09/2015 at 04:24Parabéns, muito bom esse review. Estou muito afim de pegar um intra top. Esse é um sério candidato!
Mind The Headphone
26/09/2015 at 12:36Obrigado, Renato!
Lucian Nogueira
25/11/2015 at 23:18Estou com um dúvida, tenho um Senheiser IE8 e estava pensando em vender ele pra pegar esse Xtreme. Alguém já ouviu os dois pra saber se existe disparidade muito grande entre eles?
Mind The Headphone
26/11/2015 at 13:22Olá Lucian,
Eu, pessoalmente, considero o ONE um fone mais equilibrado. Sem dúvida nenhuma é meu preferido entre os dois, apesar de ser muito menos espacial.
Um abraço!
Lucian Nogueira
26/11/2015 at 20:41Obrigado. Vou ver se consigo pegar ele em alguma promoção da BF amanhã.
Mind The Headphone
27/11/2015 at 21:10Boa sorte, Lucian!
Cassiano Arantes
31/12/2015 at 17:50Ótimo review, como de costume. Tenho uma dúvida. Na avaliação do JBL e40BT, foi dito que os médios são um pouco pra frente, revelando certa semelhança com o equilibrio tonal do HD600. Voce teve a impressão de que os médios no ONE também são um pouco pra frente em relação ao restante da apresentação? Gosto dessa característica. Parabéns pelo site!
Mind The Headphone
04/01/2016 at 14:24Olá Cassiano, obrigado!
Considero o ONE um fone extremamente equilibrado, com médios talvez um pouquinho para a frente sim, mas é isso que encaro como natural. Inclusive, é o in-ear que mais uso hoje em dia – ainda que, também, por questões de conveniência. É um belíssimo fone.
Um abraço!
Cassiano Arantes
04/01/2016 at 16:30Entendi. Obrigado pelo esclarecimento! Estou “penando” pra decidir se adquiro um hd600, com sua concha enorme e design aberto ou o ONE, com sua portabilidade e facilidade de empurrar. Qualquer um dos dois vai me satisfazer, pelo que pude entender das avaliações. Quando eu voltar de férias, vou fotografar e anunciar meu m50x no fórum, bem como anunciar que procuro um hd600, se eu ainda não tiver comprado o ONE até lá, rs .Continue com o ótimo trabalho.
Mind The Headphone
06/01/2016 at 15:13É Cassiano, são fones pra usos bem distintos… em termos de desempenho pra mim não há dúvidas de que o HD600 é superior, mas é mais caro, mais exigente com equipamentos complementares, e tudo mais. Fora que não é nada portátil… mas acho que qualquer um dos dois vai te satisfazer, vc só precisa ver o que mais se adequaria ao seu uso.
Um abraço!
E Carvalho
11/04/2016 at 12:13Review massa! Fiquei tentado, tendo em vista que estou precisando de um in-ear decente. Mas a minha dúvida é a seguinte: Qual o tamanho do Comply desse Xtreme One? No site, eles vendem dois tamanhos, 400 e 500. Obrigado!
Abraço.
Mind The Headphone
18/04/2016 at 13:43Obrigado, E Carvalho!
Mas rapaz, não sei dizer… o melhor a se fazer é perguntar pra própria Xtreme Ears.
Um abraço!
Debora
05/07/2016 at 17:16Leonardo, tudo bem? Tenho um JVC ha-fxt90 , queria fazer um upgrade. Não usaria como retorno de palco, só queria um fone para ouvir rock, jazz, música clássica no meu ipod. Após sua recomendação estou considerando este fone ou um shure se315 ou se425. Acha que podem ser boas opções ou deveria pensar em outros fones?
Mind The Headphone
21/07/2016 at 16:11Olá Debora,
Acho que todos esses podem te agradar. Pessoalmente, nunca ouvi o Shure SE315, mas o Xtreme ONE é ótimo. E se vc puder importar, por mais ou menos esse preço vc consegue um DUNU DN-2000, que é um fone espetacular. Dê uma lida no review que fiz dele!
Um abraço!
c-techdx
04/11/2016 at 22:20Leonardo, tenho um westone 4r. Você acha que seria um bom upgrade ir para um Xtreme One? Gosto de fones neutros… o que não é muito o caso do 4R. Além de que o meu não está bem balanceado, o lado direito tem uma resposta mais forte dos médios altos e agudos… o que desvia a imagem para direita. Quero trocar… e me interessei pela neutralidade que você cita neste review. Será que seria um bom upgrade?
Mind The Headphone
06/11/2016 at 14:09Vou te responder lá pelo fórum!
Lucas Gossani
13/11/2016 at 17:50Ótimo review! Tenho apenas uma dúvida. Eu tinha o Audio-Technica IM50, adorava o fone, mas infelizmente fui furtado. Eu ja estava prestes a comprar outro, inclusive pensava até em pegar o im70, quando li seu review e achei bem interessante. Minha pergunta é se você acha que seria um bom upgrade (pensando inclusive na diferença de valores dos dois) ou mantenho a ideia de comprar o im70 mesmo.
Mind The Headphone
15/11/2016 at 12:40Olá, Lucas!
Olha, acho que o IM50 possui uma personalidade muito diferente do ONE, então sinceramente, não sei se vc o veria exatamente como um upgrade… ele é mais neutro sim, mas o AT é mais melódico e eufônico. Considerando a diferença de preço entre eles (ou ainda em relação ao IM70), acho que pode ser arriscado. Se vc gostava muito do IM50, iria no IM70. Mas, se quiser algo diferente, aí pode pensar no ONE.
Um abraço!
Yan
21/02/2017 at 12:45Leo, boa tarde!
Excelente review, parabéns.
Adquiri o meu porem os agudos nao estão muito bons, o som está abafado e acredito que seja o filtro verde, porém nao me enviaram nenhum filtro a parte…
O que posso fazer?
Mind The Headphone
26/02/2017 at 15:24Olá Yan, obrigado!
Rapaz, não sei de que forma a Xtreme Ears está enviando os fones… isso nunca ficou muito claro pra mim. Achei que eles iriam sempre enviar com os filtros intercambiáveis, mas pelo teu relato (e outros) esse não é o caso.
Acho que o ideal seria entrar em contato com eles.
Um abraço!
Yan
03/03/2017 at 11:19Mandei de volta pra la, e me retornaram com um filtro branco.
Sinceramente eu nao gostei muito da sonoridade nao. Tenho um HD598 de Full Size e me agrada muito a sonoridade do mesmo, separação de instrumentos e os agudos e médios são otimos. No Xtreme One eu senti falta disso, mesmo com o filtro branco a música parece meio sem graça.Em termos de fit e isolamento, o fone é perfeito, mas as características sonoras que eu gosto e procuro nao estão presentes nele.
Podeira me indicar um IEM com essas características que citei?Não sou um cara que gosta muito de graves não, gosto muito de músicas com violão, acústicas mesmo, valorizo muito as vozes.
Obrigado novamente.
Aliás, acredita que com um DAP de qualidade ele venha a ter um desempenho melhor?Estou aguardando um Xduoo X3 e por enquanto minha experiência com ele é pelo smartphone.
Mind The Headphone
03/03/2017 at 17:30Estranho Yan, porque o ONE, para os meus ouvidos, apresenta uma sonoridade muito semelhante à dos Sennheisers. Não acho que ele fique devendo muito ao HD598… então fica difícil te recomendar alguma outra coisa, porque minha recomendação seria justamente o ONE! Não sei o que pode estar acontecendo.
Mas de repente, então, vc pode tentar um HiFiMAN RE400. Não acho que um DAP vá resolver essa questão. Vc terá diferenças muito, muito sutis – se tiver.
Um abraço!
Yan
03/03/2017 at 23:35Entendo.Bom, vou ouvir mais dele, “amaciar” um pouco o fone, dar um tempo a ele.O complicado é quando eu coloco meu HD598 e logo em seguida ele, fica devendo muito(na minha opinião), é bem mais agressivo enquanto o Sennheiser é mais tranquilo.Obrigado de qualquer forma, continue com seu ótimo trabalho.
Grande abraço.